29 maio 2011

Cancelamento com empresa que prestava serviço de radiolagia foi indicação do conselho de Saúde. Imperatriz economiza hoje mais de 60 mil reais por conta de nova prestadora. Esse é o problema, quando a fatia não é dividida, gera grupos de descontentes.

Nota
Unitec- entendendo o caso

A contratação da empresa Unitec (Radiologia e Comércio) para operar no Hospital Municipal os serviços de manutenção dos equipamentos de imagem e procedimento, com finalidade diagnóstica, por radiologia, melhorou, substancialmente, o atendimento, gerando, ainda, uma economia mensal de 60 mil reais. Não possui vício ou qualquer ilegalidade


“O contrato com a empresa, que é temporário, resultado de cancelamento de contrato anterior, mais caro e denunciado pelo Conselho Municipal de Saúde como nocivo aos interesses da municipalidade, atingiu os três requisitos que, a nosso juízo, são fundamentais: a continuação dos serviços ora prestados, a considerável economia para o município e o incontestável melhoramento s dos serviços que agora atingem patamares surpreendentes”, frisou o Diretor Geral do Hospital Municipal de Imperatriz, Dr. Alison Mota.
O diretor do HMI, destaca, nessa direção, por exemplo, que a empresa vem realizando, mensalmente, 5 mil Raios X, 900 tomografias computadorizadas e 300 ultrassonografias, mantendo, a seu encargo, 16 funcionários, além de suportar também os insumos indispensáveis a operação dos equipamentos, que são do Hospital.


CONTRATAÇÃO TEMPORAL
O superintendente de Regulação do Município, Dr. Irisnaldo Félix adiantou que ainda no passado, depois de reunião ordinária, o Conselho Municipal de Saúde, pela maioria expressa de seus membros, deliberou por encaminhar recomendação expressa a secretária Municipal de Saúde de Imperatriz, requerendo, em suma, o imediato cancelamento do contrato com a antiga empresa, que operava os serviços no HMI, sob o argumento segundo o qual sua mantença representava prejuízo moral e econômico ao Município de Imperatriz.


“Deste modo, ao atender uma recomendação do Conselho, que nos parecia, pelos fundamentos esboçados, pertinente, restou o cancelamento do contrato e a contratação temporária de uma outra empresa enquanto, de um lado, se garantia a continuidade dos serviços, sem prejuízos paras os usuários do SUS, e, de outro, se preparasse o processo licitatório, já em curso,” ressaltou o coordenador da Regulação.
Irisnaldo lembra, ainda, que mesmo diante da situação emergencial daquele momento, que emparedava a Gestão, a Secretaria teve o cuidado de contratar uma empresa que prestasse àquele serviço a um custo bem menor sem, no entanto, prejudicar a qualidade pretendida pelo HMI ao tempo em que atendíamos a uma antiga resolução do Conselho Municipal, que consistia em pôr fim no financiamento de um empreendimento privado exercido num ambiente público, no Socorrão, egresso ainda da administração Jomar Fernandes.

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