Domingos Cézar, Ivanice Cândido, Dep. Léo Cunha e o vereador Joel |
A retirada da areia do rio é realizada para abastecer o comércio da construção civil, e tem se intensificado a cada dia, devido ao crescimento desse setor na região. Sem nenhuma regulamentação, a prática consiste em uma agressão ao meio ambiente.
A presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Ivanice Cândido Falcão e o presidente da Fundação Rio Tocantins, Domingos Cezar, também acompanharam o deputado na visita. Segundo eles, deve ser feito um trabalho na perspectiva de que se regulamente a retirada do material, sem que, contudo se danifique o rio, que é de grande importância para toda a região.
Atualmente, como explicou o ambientalista Domingos Cezar, a maneira como está sendo realizada, a extração de areia torna-se muito perigosa, já que é realizada muito próxima aos locais de banho, representando um alto risco á vida, pois o processo acaba deixado buracos, que podem servir como verdadeiras armadilhas. Ele explicou também que, ao ser realizado próximo ás margens o processo acelera o assoreamento do rio Tocantins, uma vez que nesta região não há mata ciliar que impeça.
O deputado Léo Cunha defendeu a importância da elaboração de uma Lei Municipal, que regulamente a distancia exata, que as dragas deverão obedecer para a retirada da areia. Ele destacou ainda que sua intenção não é prejudicar os que ali trabalham,mas sim em preservar o rio e, garantiu: “ vamos realizar um trabalho conjunto e tenho certeza que encontraremos uma solução.”
Ainda nessa semana deverá ocorrer uma reunião promovida pelo COMMAM, com os donos das dragas, onde o assunto deverá ser aprofundado.
Du Vale
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