Em Imperatriz, depois do conto de fadas de Ildon, o PMDB estará pronto em 2024.

Mesmo tendo impedimentos jurídicos, Ildon Marques de Sousa, alimentou durantes os últimos quatro anos, uma caminhada quase incansável pela principal rua do centro comercial de Imperatriz, alimentando um sonoro e contido discurso: - Sou candidato! - Para muitos, a persuasão era contidas volta e meia por divulgações de processos julgados, ou condenações em instancias superiores, estas tendenciavam sufocar o objetivo do ex-prefeito, mas em seu âmbito de controvérsias, continuava a constranger as vozes que impulsionavam o eco do impedimento jurídico.

O resultado, não menos premeditado, por quem não acreditava na candidatura é previsível e devastador, mas para aqueles mais esperançosos, somente agora entendem os prejuízos causados, e ainda incalculáveis, da insistência demagógica do ex-prefeito. De líder emblemático ao estado fúnebre da sua histórica política.

-Quando o ex-prefeito alimentava seus simpatizantes e principalmente correligionário, construía um império de impedimentos a construção de outro nome que pudesse legitimamente concorrer ao pleito, como ocorreu com a vereadora Fátima Avelino, que chegou a ensaiar uma pré-candidatura, mas logo foi impedida pelo respeito ao ex-líder, o que não poderiam imaginar, seria a catástrofe causada impiedosamente ao PMDB, quando os simpatizantes emocionado, impulsionavam a continuidade de uma investida imaginária e fadada ao fracasso.

A maioria dos juristas credenciados a palpitar sobre: “casos e  casos eleitorais”, sempre minguavam a candidatura do ex-prefeito, baseado nas mais inúmeras experiências.

Com a insistência impetuosa, Ildon resolveu confrontar a líder maior do partido no Estado, a governadora, eleita pelo próprio PMDB, da mesma forma que enfrentou todos os sistemas éticos e morais ao constranger a lei maior da moralidade, “o ficha limpa”, confirmando que seria candidato de “si mesmo”, “com liminar ou sem liminar”, mas resolveu enfrentar a pior das barreiras,  que vence as qualidades morais, fator difícil de encontrar quando o tema é  político, a governadora Roseana Sarney.

Ildon agora segue para a desmoralização, com uma liminar que lhe credencia a disputar na convenção do partido, o desejo inexplicável de querer ser candidato. Como em um conto - algo que só pode ser construído em livros ou na imaginação do leitor -  neste caso, Ildon, na figura de mocinho, convocaria o partido a enfrentar a Roseana (na realidade, um fato impossível), mesmo assim seria candidato, como se a justiça, seus impedimentos, o TCU, o TRE, o TSE, fizessem parte do seu conto imaginário, ou do seu conto de fadas.

- O PMDB perdeu 12 anos por causa da insistência de Ildon. Perdeu a eleição para Madeira em 2008 e esperou 4 anos para disputar uma nova eleição majoritária, perde mais 4 anos até 2016, para construir um candidato desconhecido e tentar viabiliza-lo  e depois mais 4 anos até 2020 para comprovar se a semeadura resultará em uma mínima chance de vitória.

Por causa de Ildon, o PMDB em Imperatriz passou de personagem principal a coadjuvante, não tendo chances nenhuma de indicar pelo menos um vice, e se indicar, com o DEM na cabeça de chapa, pode adiar seu projeto de voltar ao poder na maior cidade do Estado para 2024.

Na convenção do dia 30 não existe conto de fadas, existe a determinação de Roseana.

– Dispensou a oportunidade de sair da política por várias vezes e aproveitar a oportunidade de cair no esquecimento, sua melhor opção hoje.

Vai enfrentar Roseana na convenção, e no final quase previsível, dirá que Chiquinho Escórcio, que já tirou até governador, lhe aposentou politicamente. Um final trágico, para quem foi o principal beneficiário na revolução de Março e agora passa de “salvador” a digno de ser esquecido pelo PMDB, seu próprio partido.