31 outubro 2012

Roseana quer endividar o Estado em mais 3,8 bilhões em empréstimos.


Governo já se movimenta visando as eleições de 2014

Tão logo concluída a totalização dos votos em São Luís, com a vitória de Edvaldo Holanda Junior (PTC), aliado do presidente da Embratur,  Flávio Dino (PCdoB), maior adversário da Oligarquia Sarney, a governadora Roseana (PMDB) já partiu para o ataque.

A toque de caixa, a Assembleia Legislativa, como sempre faz, a bancada governista se movimenta para aprovar outro bilionário empréstimo junto ao BNDES.

Trata-se da vultosa soma de R$ 3,8 bilhões de reais, que deve votado e aprovado nesta quarta (31) ou quinta-feira (01), com ampla maioria, com exceção dos poucos e heróicos votos dos deputados de oposição.

Formalmente, de acordo com a mensagem da governadora encaminhada à Assembleia, os recursos serão usados no “combate à pobreza”, mas a intenção é turbinar a candidatura do candidato da situação com vistas às eleições de 2014, e a candidatura da própria Roseana Sarney ao Senado.

Desde que assumiu o mandato no tapetão, em 2009, Roseana Sarney já endividou o Estado do Maranhão em mais de 5 bilhões de reais, fora os 3,8 bilhões de agora.
A Oligarquia Sarney acostumou-se a fazer campanha eleitoral apenas com dinheiro público, e esse empréstimo é apenas mais um dos muitos.

Mesmo respondendo a processo que pode levar à perda do mandato por abuso de poder econômico no TSE, Roseana Sarney jamais se intimidou em usar o dinheiro público com fins eleitorais.

Somente este ano, o governo liberou algo em torno de R$ 300 milhões de reais a aliados políticos às vésperas das eleições para turbinar-lhes as candidaturas. Em 2010, liberou cerca de 1 bilhão de reais com o mesmo fim e garantiu sua rereeleição.

O monstruoso endividamento do Estado, levado a cabo por Roseana, em sucessivos e bilionários empréstimos,  tem um duplo alvo: um, no processo a que responde no TSE, por abuso de poder econômico. Se for cassada, os rombos nas contas públicas, com os empréstimos bilionários, tem o objetivo de tornar o Estado ingovernável; se conseguir sobreviver à cassação do mandato no TSE, os recursos servirão para turbinar sua candidatura ao Senado e do seu candidato ao governo, com a velha prática de convênios eleitoreiros criminosos.

O pior de tudo é ver o Ministério Público do Maranhão a tudo assiste e não se incomodar nem um pouco com isso. Sempre foi assim.

A única coisa certa com os empréstimos contraídos por Roseana Sarney, é que o Maranhão continuará empobrecendo cada vez mais, ostentando os piores índices de desenvolvimento humano do país.

Se Flávio Dino se articula politicamente para a disputa de 2014, aglutinando partidos e aliados em torno de um programa, de um projeto, a Oligarquia se vale dos cofres públicos, sua velha e sempre atual prática, para tentar mais uma vez subverter a vontade popular pelo abuso de poder.

Portanto, 2014 já começou.

Por Jorge Vieira

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