21 abril 2013

Madeira diz que nem tudo pode ser feito por um gestor e que vantagens a grevistas chegam a 40%...


O prefeito Sebastião Madeira, que participou nessa sexta-feira (19) da Campanha de Vacinação contra Gripe realizada na Casa do Idoso, comentou sobre o movimento grevista deflagrado pelos profissionais da educação que anseiam por aumento salarial de até 20 por cento, em Imperatriz. Percentual muito acima da inflação 5,84% do ano passado.

O gestor ressalta que nenhum  gestor que tenha responsabilidade aceitaria um pedido de aumento que viesse a comprometer o tesouro municipal. Outros, no passado, já fizeram e arrebentaram o município. Na semana que vem o aumento proposto pela Prefeitura e rejeitado pelo  Sindicato dos Professores será votado pela Câmara Municipal.
Madeira lembra que ao percentual oferecido pela Prefeitura, que é de 6% se juntam uma série de vantagens que chega a quase 40% de ganho real.

“Nós agradecemos o apoio da Câmara Municipal, pois entendo que o prefeito não pode fazer apenas o que agrada às pessoas de imediato, como agora, por exemplo, tem uma greve da categoria dos professores”, disse.

Madeira explicou que o governo federal cortou o aumento que iria dar no recurso da educação, concedendo apenas oito por cento de reajuste de um percentual, onde resolvemos apresentar proposta de aumento de seis por cento que engloba em oito, pois todo ano cada professor tem um aumento de dois por cento. É lei.

“O mais grave: o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou que um professor que dava 20 horas de aulas por semana, terá que trabalhar 13 horas-aulas por semana, sendo que para as outras 7 horas teremos que contratar mais gente, ou então, o professor que aceitar vai trabalhar às 7 horas ganhando extra”, esclarece.

O prefeito assinalou que essa decisão dará um aumento na ordem de 1,2 milhões na folha de pagamento da educação, da Prefeitura de Imperatriz. “De onde vou tirar esse dinheiro minha gente. Aí estão fazendo a greve por quererem um aumento de 20%, mas agora baixaram para 18”, contou.

Madeira avalia que, se conceder um aumento de 18% vai dar um déficit de quase R$ 25 bilhões de reais do quê o município recebe e do que precisa pagar. “E aonde vou arrumar esse dinheiro? Aqui já teve prefeito que não deu conta de pagar e virou a maior balburdia, pois o pior salário é aquele que a prefeitura não dá conta de pagar. E nós estamos fazendo que é possível ser feito”, finaliza. [Da Comunicação]

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