Continua a safra de matérias informativas sobre as ações dos
nossos queridos parlamentares, e com algumas, a cruzeta junto, no mesmo pacote.
Estrada do arroz no período de inverno |
Um amontoado de indicações e pedidos que não serão atendidos
estão sendo divulgados dia após dias pelos jornais e blogs da cidade. Praças, academias e
asfaltamento que nunca chegarão, são citadas com títulos atrativos e de efeito
imediato, como se o pedido estivesse na mesa da governadora para ser executado.
A aprovação de uma indicação por ampla maioria dos deputados ou vereadores não
quer dizer exatamente que poderá ser realizado. Em uma matéria divulgada nessa
semana pela assessoria de um deputado diz que o mesmo teria viabilizado
melhorias para a zona rural, na mesma matéria publicada pelo site oficial da assembléia legislativa, a matéria tem outro título: Deputado propõe obra de melhoria em via na zona rural, mas em ambos, ao ler o texto, é possível ver que é apenas uma solicitação.
O título é usado quase sempre de má fé, pois é comum, boa parte dos leitores de jornais impressos ou
online tratarem o titulo quase como o próprio texto, pois a maioria se quer ler
integralmente a matéria.
A mesma linhagem ocorreu no primeiro anuncio do asfaltamento da “Estrada
do Arroz”, feito no inicio do ano, após o fechamento da estrada por
manifestantes do "Fórum da Estrada do Arroz". Logo, outro deputado disse que seria
o pai dessa criança. Na câmara, 4
vereadores usaram a tribuna para dizer que também são genitores.
Em ambos os casos é possível identificar uma certa *cruzetagem, cada um na sua intensidade, no segundo parágrafo é a velha história do; “Se colar, colou”,
já no primeiro é cruzeta mesmo.
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