A culpa pela morte de um animal, sem água ou
por maus tratos ou seja do que for, não é de quem promove um evento, que, por
sinal, é tradicional e reflete economicamente o quanto nossa região é
importante, e se faz importante.
Na Expoimp, onde até os hipócritas que
criticam a cavalgada irão, milhões serão investidos em equipamentos agrícolas,
em leilões e outros tipos de negócios que engrandecem a festa e consolidam o potencial que Imperatriz dispõe. Mas temos uma
indignação hipócrita de sempre tentar condenar o governo porque o cavalo morreu, ou o Sinrural, porque um animal que estava em cima de um cavalo o chicoteou. Somos
hipócritas, mas vamos tirar, mesmo assim, pelo menos um dia para ir ao parque. Somos hipócritas (isso mesmo, de novo) e consumistas, apesar de odiarmos a burguesia consumista.
O que é extremismo é achar que deve acabar a tradicional cavalgada porque algumas pessoas, além de encher o pé de cana, ainda chicoteiam seus cavalos, o que ao certo, o que deveria mesmo ocorrer é a punição aos cavaleiros, desprovidos de comportamento humano racional.
Quanto a policia, daria um bom exemplo em detectar os
proprietários dos animais, averiguarem os excessos e puni-los, pois, apesar de
alguns terem cuidados extremos com os seus, ainda ocorre do mesmo não
resistir e vir a morrer após o evento, em função do sol escaldante e o asfalto
mais quente ainda.
(Fotos de cavalos mortos da cavalgada de hoje, postada no facebook)
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