O povo de Amarante do Maranhão está em clima de
eleições municipais. É dado como fato certo a queda da prefeita Adriana Ribeiro
no TSE, inclusive o Parecer do Ministério Público Eleitoral já foi expedido
neste sentido.
A prefeita Adriana Ribeiro (PV) é acusada por Joyce
Gomes (PHS) de ter concedido benefícios salariais para servidores em período
proibido pela legislação eleitoral. Prática essa que configura abuso de poder
político e econômico de acordo com a jurisprudência consolidada do TSE.
Diz-se que Adriana e o marido Gildásio Chaves, com o
apoio do Deputado Federal Sarney Filho (PV), conseguiu manter o mandato no
TRE-MA numa decisão tecnicamente frágil e contrária a jurisprudência do
Tribunal Superior Eleitoral. Em troca a prefeita Adriana e o marido Gildásio
Chaves teriam que apoiar o filho de Zequinha de nome Adriano Sarney, o qual
pretende iniciar a carreira política como deputado estadual, além obviamente de
ter que apoiar o próprio Sarney Filho.
Fernando Sarney, goela abaixo em Amarante... |
O fato concreto é que o casal prodígio Adriana e
Gildásio querem tirar Joyce Gomes do páreo e, para isso, contariam com o
suporte do deputado estadual Carlinhos Florêncio, que é o presidente estadual
do partido no estado.
Com isso, os Gomes terão que apresentar um nome da família
sem nenhuma expressão eleitoral. A mesma coisa que fará Gildásio Chaves, vez
que Adriana não poderá ser candidata. Estando este no exercício de fato do
mandato de prefeito ele usaria a máquina e ganharia novamente as eleições.
O Deputado Carlinhos Florêncio (PHS), homem que manda
no PHS no estado, estaria dando a Comissão Provisória para o grupo de Gildásio
e, dessa forma, Joyce não terá legenda para disputar novas eleições e Gildásio
no poder colocaria um outro membro do clã familiar dele para concorrer as
eleições novas.
Há também quem diga que se a Governadora Roseana Sarney
não intervier na questão o ex-prefeito Marconi Gomes (PSD), marido de Joyce
pode abandonar o barco dos sarneis e pular no barco de Flávio Dino (PCdoB).
Tem duas condicionantes nesta agitação política.
Primeiro é preciso esperar que o TSE efetivamente anule as
eleições. Segundo, esperar que realmente a astúcia de Gildásio chegue a este
ponto, pois isso será um golpe abaixo da linha da cintura.
Outros acreditam que se Marconi Gomes não puder colocar
a mulher para disputar a prefeitura ele indicará o empresário Hilmar Viana
(PMN) como candidato a prefeito. Do lado de Gildásio Chaves, há quem defenda
que ele indique como candidato o médico Gilson Bandeira (PDT),filho do ex-prefeito
Felipe Bandeira.
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O mais provável, porém, é que a disputa pela prefeitura
mantenha os laços sanguíneos ou afins entre “bodes” e “onças”,
isto é, entre os Gomes e os Chaves.O perfil de ambos não revelam sinais de que
Gildásio poderia abrir espaço para a candidatura do medido Gilson Bandeira do
PDT. E muito menos acredita-se que Marconi Gomes lançaria o empresário Hilmar
Viana como candidato a prefeito.
Uma coisa é certa: o tempo corre contra os Gomes e
Gildásio até aqui tem se safado bem. É inelegível teve gestões marcadas por
denúncias de improbidade administrativa em Fortaleza dos Nogueiras e, além
disso, é inelegível por ter a mulher já na reeleição. O jogo até aqui está dois
a zero para Adriana e Gildásio. Marconi tem que anular a partida e começar do zero.
Só não sabe ainda com quem vai jogar.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: Carlinhos
Florência (PHS) suportaria uma pressão de Roseana Sarney? Esta tem em Amarante
dois grupos ligados ao seu governo vai deixar um correr para os braços de Flávio?
Há por isso aqueles que acreditam que o deputado estadual Carlinhos Florêncio
vai sofrer um puxão de orelha da governadora Roseana Sarney. E tudo ficará como
dantes no Amarante do Maranhão: novas eleições de dois grupos ligados a família
Sarney, ou seja, se cair na área é pênalti.
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