Dois pontos
extremos separam hoje o caso Iron, o jovem animador de eventos e professor,
que foi morto a tiros na porta de sua residência quando retornava da festa
pecuária na cidade de Imperatriz.
A sociedade;
que naturalmente espera ansiosa pela elucidação do crime e a volta do
sentimento de segurança, e a policia; que se envolve num estranho silêncio sob
o sigilo do segredo de justiça e uma série de comentários e versões, que hora
sai do sistema de segurança, outra hora sai das ruas em sua corriqueira e
experiente forma de aumentar boatos.
Na semana passada o secretário de Segurança do
Estado, Aluísio Mendes, esteve na cidade, onde acabou gerando mais uma grande
expectativa em torno da noticia do fim do inquérito e possível elucidação do
crime. Enfático, como em outros casos, até mesmo nos que até hoje não foram
esclarecidos, como o caso de um segurança morto a tiros no centro da cidade, o
secretário informou que o inquérito estaria sendo finalizado, e disse: "Os mandantes como as motivações do
crime "causaria grande surpresa a todos."
A surpresa no comentário do secretário não serviu mais de
que, para, simplesmente aumentar a onda de boatos que envolvem a morte do
professor, onde dois extremos, mais uma vez volta a incomodar a opinião
publica: O de imaginar até onde a motivação da morte pode imperar o desejo de manifestação
de justiça, onde a motivação do crime seria banal e tosca, o outro, seria onde
a motivação, como se comenta nos bastidores, seria por revolta de uma pessoa
por conta de uma atitude criminosa do professor. - Verdade ou não, essas são as especulações
que saem das ruas, claro, tudo causado pelo primeiro extremo; “O silêncio da
policia”.
Mas até onde o sentimento que nos motiva a matar ou mandar
matar, pode ser justificável perante a sociedade? Se é que exista. Pela lei
natural, onde Deus seria o ser supremo, portanto, quem daria a vida e quem
teria o poder de tirá-la, não existe motivação para um ser humano tirar a vida do
outro. Em certos tempos da história humana casos contra a vida também poderia
ser pago da mesma forma, com a própria vida, mas em nenhum caso vemos um tipo
de sacrifício que não seja imposta pela lei, onde a justiça e o Estado são
executores, como em países onde a pena de morte é instituída, sendo assim,
qualquer tipo de execução que possa tirar a vida, que não seja feita pelo
estado, é assassinato.
Seguindo o raciocínio das ruas, resta saber como a sociedade se manifestará após a elucidação do crime, claro, mais uma vez
entre dois extremos; “O sentimento de justiça e por sua vez, o de segurança” - sintoma
natural após o cumprimento do dever do Estado - ou o silencio; “Que hoje predomina na policia que
investiga o caso, mas, dependendo do resultado final da investigação e as
motivações do crime, poderão ser a resposta da sociedade.
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