Enquanto o SindSaúde briga por mais repasses sindicais, investe
na fabricação de bandeiras com os recursos dos associados e trava brigas políticas
para aumentar seu poder de fogo, muitos trabalhadores da área da saúde estão
solicitando seu afastamento da entidade, justamente por não dispor da mesma eficiência
quando se trata da busca por seus direitos junto ao conglomerado de entidades
que administram o sistema de saúde do Estado em Imperatriz, e de lambuja, ainda
sugam o salário e o suor dos trabalhadores. É assim na UPA, é assim também no Hospital
Regional de Imperatriz.
Servidores na sua maioria apadrinhados de políticos governistas (mas sem culpa) são submetidos a regime de semi-escravidão, com a carga horária excessiva de
trabalho e constantes cortes de salário, gratificações e até do bandeco, isso
mesmo, do bandeco.
Em meio a todo esse impasse vivido pelos trabalhadores, o
sindSaúde ampliou sua fatia e assinou um acordo com o Hospital que fere tanto
a CLT, pois regula uma carga horária abusiva, quanto o estatuto sindical que deveria ater seus acordos na melhoria da qualidade de trabalho dos associados, o que não ocorreu.
É importante observar que o mesmo sindicato, a conluio dos
demais ligados a esquerdistas, tentou várias vezes, com ações fracassadas,
justificar os movimentos e protestos a favor do interesse que parecia ser da
coletividade, mas, pela forma no qual a reclamação dos próprios associados se justificam,
parece mesmo que somente os interesses deles estão expostos em primeiro lugar.
Não dá mesmo para confiar em uma entidade de classe que em
tese, deveria defender seus próprios associados em detrimento dos patrões, o
que não tem ocorrido no caso do SindSaúde.
É preciso que a diretoria venha justificar a categoria quais os ganhos que os trabalhadores tiveram nesse acordo firmado com a prestadora desses hospitais, pois, segundo os próprios enfermeiros, - "o sindisaúde apenas legalizou a exploração!"
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