30 setembro 2013

Grilagem, vampiragem e muita farofa...

Ainda é cedo para avaliar o resultado eleitoral, para a oposição e para a própria Rosangela Curado,  da sua filiação ao PDT, fato ocorrido neste final de semana e abonada pela cúpula do diretório Estadual e por Flávio Dino.

Conversão radical ao trabalhismo

Mas para algumas questões não é necessário muito tempo para medir o estrago, como, por exemplo, a disposição do Deputado Carlinhos Amorim de proporcionar o “baile de gala” a sua principal opositora do projeto de ainda concorrer ao executivo municipal.  

Como o próprio desenrolar dos fatos apresenta, a transferência radical de Curado não é nem de perto algo que pode ser avaliado como uma grande aquisição para os pedetistas, ou um grande nome para compor a bandeira do trabalhismo ideológico, pois, seria como se um Cristão se convertesse ao Islamismo. Uma farofada ideológica que fede a pragmatismo e oportunismo proporcionado pelas duas partes. Tanto do lado PDT/PC do B, que copia os métodos do petismo de chegar ao poder a qualquer custo, quanto do outro lado, que travou uma intensa disputa para avaliar a melhor proposta antes de decidir desembarcar do barco governista, local onde ela sempre esteve.

 A desconfiança das partes fez com que a ficha de filiação de Curado fosse assinada no inicio da semana em São Luis, para que impossibilitasse qualquer mudança de ideia de ultima hora.

As negociações_

Cutrim, ex-sarneysista, ao lado do comunista Rubens JR
A doutora Rosangela sentou-se com Roseana e com Ricardo Murad, seu padrinho, e propôs suas substanciais conveniências à mesa; A governadora deveria convencer o prefeito Madeira a apoiá-la nas próximas eleições municipais. A resposta foi que esse pedido só dependia de Madeira, e não dela {Roseana}. Com isso restou-lhe o projeto dinista, que mais uma vez entrou em cena. A primeira intenção seria a filiação ao PSB, mas rumores e desacordos, que ainda pode mudar o caminho dos socialistas, fizeram com que o PDT fosse o partido escolhido.

Curado já tinha sentado com Edvaldo Holanda, presidente do PTC,  e colocado seu passe à mesa, onde na oportunidade, segundo fontes ligadas ao palácio Ravardiere, a Curado teria oferecido sua “luva”.

A opção pelo PDT confronta todos os conceitos históricos e ideológicos do partido, que aposta nos circunstancialismo proposto por forças externas ao próprio partido, sem respeitar filiados e até mesmo o projeto de Carlinhos, que tem arriscado sua cabeça em função do projeto comunista.

O fim do discurso_

Flavio Dino mais uma vez segue a cartilha petista de fazer acordos até mesmo com o diabo para chegar ao poder, como disse o ex-presidente Lula, uma vez. Ao aceitar o já excomungado ex-secretário de segurança publica e Deputado, Raimundo Cutrim,  -  denunciado por grilagem de terra, maior representante do atraso na segurança publica do Estado, -   os dinistas enterram uma dezena de discurso contrários ao sistema atual. Tudo que não funciona no sistema de segurança foi construído ao longo dos anos por Cutrin, agora convertido ao comunismo.

A saúde do Estado é outro gargalo bastante criticado pela oposição. O sistema de desvios e saqueamento da saúde no Estado é operacionalizada pela rede de vampiragem da saúde no qual esse mesmo grupo que agora integra ao PDT sempre fez parte. Curado, que também é denunciada por desvios de recursos do MS, até então era uma das operadoras do sistema do deputado Antonio Pereira e Ricardo Murad, que ainda envolvem a fonte geradora de desvios dos recursos, a Oscip Bem Viver, que é investigada pela Policia Federal.

São as estrelas cadentes capturadas pela oposição para servir de escada no objetivo intenso de chegar ao poder.


Resta saber se toda essa mistura vai valer a pena.

28 setembro 2013

XII Conferência de Saúde elege novo Conselho Municipal

Em cerimônia bastante concorrida, com a presença de quase 600 pessoas representando diversos segmentos da sociedade, a XII conferência elegeu o novo Conselho Municipal de Saúde. “O objetivo principal da realização desta, além de prevista em Lei, é avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da política de saúde”, com estas palavras o prefeito Sebastião Madeira abriu oficialmente os trabalhos da conferência.

Em sua fala, Conceição Madeira destacou sobre a importância de se realizar esta discussão, colocando em evidência questões relevantes no que se refere à evolução nos índices dos programas da saúde.
“Analisando de maneira parcial os últimos anos, podemos constatar o quanto a saúde pública de Imperatriz avançou”, enfatizou a secretária, pontuando a redução da jornada salarial dos trabalhadores da saúde, a redução nos índices de hanseníase do município, e a descentralização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), entre outros.
Dando seguimento a programação, após o discurso dos participantes da mesa de convidados, houve a instalação da mesa de trabalhos, onde foram pontuadas algumas questões referentes à realidade da saúde pública de Imperatriz, discutindo-se as deficiências, apontando soluções. Na oportunidade, foi aprovado o Regimento Interno do conselho Municipal de Saúde.
Encerrada a conferência, o próximo passo será a nomeação dos novos conselheiros pelo Prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, e a eleição da mesa diretora.          
O processo de escolha, aberta aos delegados devidamente credenciados, ocorreu tranquilamente, inclusive sem disputa, uma vez que cada segmento apresentou uma única chapa. Logo depois da inscrição dos concorrentes, e divulgada as relações dos candidatos inscritos, a mesa colheu o referendo dos delegados dos respectivos segmentos (usuários, trabalhador em saúde e gestor/prestador).
Por outro lado, a conferência foi marcada por intenso debate e participação, com apresentação de propostas significativas para ampliar as redes de atendimento do Sistema Único de Saúde – SUS, referendando o tema do evento: “Construindo a Organização das Redes de Atenção à Saúde”.
Um dos momentos que mais despertou os conferencistas, que lotavam a plenária, foi quando o advogado e integrante da comissão de gestão, Daniel Souza, fez uma avaliação positiva do conselho e de todo o processo de construção e realização desta e de conferências anteriores.
“Antigamente o processo era secreto, e só aquelas entidades previamente selecionadas pelo próprio conselho, participavam da escolha de conselheiros e da conferência. Esta é um marco histórico, porque inaugurou um modelo de participação por meio de convocação pública. Portanto, não vale reclamar, tem é que se articular e se legitimar no processo”, destacou Daniel.


LIVRO “GOVERNO JACKSON – O LEGADO”, É LANÇADO EM IMPERATRIZ...

A deputada Valéria Macedo e o ex-prefeito de Porto Franco Deoclides Macedo prestigiaram o evento e elogiaram a iniciativa do Instituto Jackson Lago.

Políticos, admiradores, ex-partidários e intelectuais em geral, participaram na noite de quinta-feira, 26/09,  em Imperatriz, do lançamento do livro “Governo Jackson – O legado”.
O evento, que aconteceu a partir das 20 horas na Academia Imperatrizense de Letras, foi uma realização do Instituto Jackson Lago, coordenado pela ex-primeira dama do Maranhão, Clay Lago e contou com a presença do prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB), seu vice, Pastor Porto (PPS), o ex-prefeito de Porto Franco Deoclides Macedo (PDT) e as deputadas estaduais Valéria Macedo (PDT) e Eliziane Gama (PPS), além de várias lideranças da política local e regional e mais duas centenas de admiradores que lotaram o auditório Vito Milesi para assistir a solenidade e adquirir o livro que narra a saga daquele que foi um dos políticos mais queridos da segunda maior cidade do Maranhão.

O prefeito Madeira, que abriu a solenidade, disse Jackson Lago foi o político que até hoje soube introduzir na sensibilidade, na alma e que mais se identificou com o povo de Imperatriz. “Em contrapartida, a maior demonstração de carinho que esta cidade fez a um político foi quando na carreata da vitória, após o pleito de 2008”, lembra Madeira.
O gestor imperatrizense lembrou ter ouvido do próprio Jackson Lago, ter sido a maior demonstração de carinho que recebera durante toda sua trajetória política, como deputado, prefeito e governador. “Ele foi um exemplo de ética, de dignidade, de compromisso com o povo do Maranhão”, emendou Madeira.



O ex-prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo disse a reportagem que “o Maranhão será eternamente órfão de um político que tinha espírito público e abnegação pelas causas do povo”.

“Esse  livro é uma  parte de tudo que foi o Jackson Lago, para que a geração presente e as gerações futuras não esqueçam do seu legado, um grande exemplo para todos nós que fazemos política, o de que a ética e a dedicação à coisa pública devem ser sempre acima de nossas vontades e vaidades políticas”, disse Deoclides, parabenizando à Dr. Clay Lago e os demais integrantes do Instituto Jackson Lago que sabiamente editaram a publicação.
Para a deputada estadual Valéria Macedo, “o livro é uma iniciativa importante  do instituto, que definitivamente faz um registro do que se pode chamar do início  de um sonho de um homem, que mesmo por pouco tempo, governou para o povo, ouvindo a classe política e as organizações populares”.

A parlamentar sul-maranhense aproveitou para através da reportagem se colocar à inteira disposição do Instituto Jackson Lago, no sentido de colaborar para manter viva a memória e o exemplo do  líder Jackson Lago.

“Parabenizo A Dra. Clay, o Jhonatan Almada e todos aqueles que organizaram esse belo trabalho e me coloco á disposição para ajudar a divulgar e ao mesmo tempo como parlamentar colaborar com essa entidade que tem um grande papel a desempenhar para a memória política do Maranhão”, afirmou Valéria.

O livro, "Governo Jackson - o legado", é o primeiro livro de publicação da Editora do Instituto Jackson Lago, documentário com as memórias e relatórios de Gestão do Governo (2006-abril 2009), escrito por Raimundo Palhano, Jhonatan Almada e Aziz Santos, com tiragem de 1000 exemplares. Depois de Imperatriz, neste sábado, 28/09 será a vez do lançamento em São Luís, às 19h, na FEIRA DO LIVRO - na Faculdade de Historia da UEMA, Rua da Estrela, Nº 327 - Praia Grande


27 setembro 2013

VALÉRIA SOLICITA À GOVERNADORA A RETOMADA E CONCLUSÃO DAS OBRAS DE ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM SENADOR LA ROQUE

A deputada estadual, Valéria Macedo (PDT), conseguiu aprovar (em 10/08/2013) na Assembleia Legislativa, uma indicação solicitando à governadora Roseana Sarney que adote as medidas legais e administrativas necessárias, no sentido de determinar, em caráter de urgência, à Secretaria de Estado da Educação a Retomada e Conclusão das Obras da construção de uma Escola Estadual de Ensino Médio com instalação de um Laboratório de Tecnologia da Informação no Município de Senador La Rocque, na região tocantina.

Segundo Valéria, há aproximadamente 20 anos o ensino médio naquele município funciona em prédio emprestado pela Prefeitura de Senador La Rocque. Entretanto, há muito tempo que o número de salas cedidas não supre a necessidade implicando em turmas superlotadas e com um déficit muito grande de vagas.

“Na gestão do nosso saudoso Governador Jackson Lago foi liberado recurso para a construção do prédio escolar, porém, devido a irregularidades na obra a mesma foi interrompida e nunca mais reiniciada. Ressalte-se que o município em questão enfrenta sérios problemas sociais, dentre eles, os relativos à questão educacional, razão pela qual a retomada da construção e conclusão da escola de ensino médio é de vital importância para que seja oferecido ensino público digno aos estudantes (principalmente os mais pobres) residentes naquela localidade”, disse Valéria, agradecendo à mesa da Assembleia pelo acolhimento da indicação e apelando para que a governadora Roseana se sensibilize com a situação e atenda no mais o referido pleito com a maior celeridade possível.

“Não se trata de apenas uma vontade minha, como parlamentar, mas um desejo e uma necessidade do povo larroquino que eu espero encontre na chefe do executivo maranhense total acolhimento”, disse Valéria.



"...segundo as últimas pesquisas publicadas e não publicadas, já está empatada, tecnicamente, no primeiro lugar em São Luis". (Igor Lago)

Parece evidente o rompimento da chamada “camisa-de-força” que um segmento da oposição quer submeter aos demais.
 A deputada estadual Eliziane Gama (PPS), além de fazer um bom segundo mandato no legislativo maranhense, em pouco tempo, conseguiu apoios importantes no eleitorado evangélico, avançou nas conversas com outras lideranças políticas do estado, a exemplo do PSDB e, segundo as últimas pesquisas publicadas e não publicadas, já está empatada, tecnicamente, no primeiro lugar em São Luis.
 Um detalhe: tem 1/3 da rejeição do candidato da camisa-de-força!
 Como escrevi em texto anterior, o Maranhão precisa do debate e, não, da imposição de candidaturas. Só assim, saberemos quem é quem.
 Vejamos o que está sucedendo na nossa capital. Fizeram uma campanha eleitoral rica e pujante divulgando a ideia da renovação e da mudança (e quem não quer isso?).
 E o que está acontecendo? Uma das maiores frustrações administrativas em 9 meses. Os episódios ocorridos até agora, são, no mínimo, decepcionantes para quem desejava representar o “novo”. Até a saúde estão tratando como um negócio!
 Para enriquecer ainda mais o debate, falta o surgimento de outra(s) candidatura(s), que represente(m) o PSOL, PSTU e PCB que, certamente, irão apresentar o(s) seu(s) candidato(s).
 Mas, além das candidaturas a governador, para evitar uma possível decepção com a candidatura que se pretende impor, e que já começa a dar sinais de fragilidade,  é necessário um despertar entre as oposições: A candidatura única ao senado. Por quê? Por uma questão muito simples: Só haverá uma vaga a ser decidida num único turno!
 Seja qual for o nome escolhido, este deve assumir um compromisso de campanha: o de estar presente no palanque de todos os candidatos a governador e, se possível, de forma equitativa.
 Os ventos são bons e, os tempos, alvissareiros.

 Igor Lago

26 setembro 2013

EXCLUSIVO: Vampiros do SUS podem parar na cadeia


Documentos do MPF provam ligação de empresas
Com exclusividade, o blog, através de uma fonte fidedigna, teve acesso a algumas imagens da representação tramitante no Ministério Público Federal, que revelam, aparentemente, a existência de procedimento apuratório, que investiga desvio de recursos federais do Ministério da Saúde pelos chamados “Vampiros do SUS”.

As imagens, realizadas a partir de aparelho celular, exibem uma denúncia e papéis fiscais, mais relação nominal de beneficiados, que estariam às voltas com o suposto esquema de rapinagem no dinheiro da saúde do Estado do Maranhão.

lista de beneficiados
Como o blog não conseguiu acessar a documentação original e nem teve acesso, de fato, aos autos do eventual procedimento administrativo, se limitará a exibir as fotografias.

A fonte, que vazou a informação, promete entregar todo o material, inclusive detalhes de parte da investigação.

O caso é grave e, caso seja verdadeira a denúncia, muita gente pode ir pra cadeia, inclusive para garantir o sucesso das investigações sem a intromissão dos prováveis envolvidos.

Segundo informações, algumas pessoas ligadas ao caso já teriam sido ouvidas pelo MPF, em São Luis, e outras também serão convocadas nos próximos dias, mas o que tem incomodado bastante é uma investigação paralela que estaria sendo realizada por uma equipe da PF, que, como sabemos, não hesita em demonstrar seu poder de ordem colocando os envolvidos imediatamente sob as acomodações do Estado.

documento prova que existe uma denuncia no MPF




25 setembro 2013

Prefeito Jairo Madeira acompanha obras no município...

Acompanhando do secretário de Governo, Evilásio Seledor, o prefeito de João Lisboa, Jairo Madeira, visitou o Bairro Vila Emiliano, onde está sendo realizado os serviços de infra-estrutura por parte da prefeitura.

Prefeito e secretário executa obras no municipio.
Os recursos para a realização da obra são provenientes de emenda parlamentar do Deputado Federal Daví Jr, através do Governo Federal, e beneficiará em torno de 70% das ruas do bairro com os serviços de bloqueteamento, sarjetas, calçadas e meio-fio.
Outras ruas que não estão incluídas nesta primeira faze das obras terão os serviços realizados por parte da prefeitura, com recursos próprios do município, afirmou Jairo Madeira, “Ao termino dessa primeira etapa a prefeitura assume para deixar o bairro totalmente pronto”, disse ele.

Mailson trabalha na obra em frente a sua casa
Na visita do prefeito à Vila, ocorreu uma grata surpresa no comentário de um jovem que trabalha na colocação dos bloquetes: - “A minha rua vai ficar a mais bonita”, disse Mailson Igor dos Santos, de 24 anos, morador da Rua dos Mamomeiros. Mailson, que trabalha na equipe da Secretária de Infra-estrutura que realiza os serviços que estão transformando o bairro Vila Emiliano, elogiou a dedicação do prefeito Jairo Madeira em acompanhar a qualidade das obras que estão sendo realizadas na cidade.


Ao todo foram executados mais de 50% da obra, e já é possível observar a mudança social que ocorre à medida que os serviços avançam. As frentes das casas que antes contracenavam com a poeira, agora foram substituídas por Jardins e pinturas novas, compondo o novo cenário que enfeitam as residências da Vila.

Mãe paralítica acorda de coma por filho de dois anos que mastiga comida para ela engolir

Mulher sofreu acidente grave de carro quando ainda estava grávida do pequeno.

Mãe acorda de coma por filho de dois anos que mastiga comida para ela engolir

Uma história comovente de amor entre mãe e filho tem repercutido em todo o mundo. O caso ocorreu em 2010, na China. 

Zhang Rongxiang estava grávida de Gao Qinbao, quando sofreu um acidente grave de carro em Shuyang, província de Jiangsu. Momentos depois que os médicos disseram ao marido que a mulher não iria se recuperar, eles perceberam que ela estava grávida. 

O bebê sobreviveu milagrosamente ao trauma, e depois de cinco meses nasceu. A mãe continuava em coma, e era cuidada pelo marido. Desde então, o filho passou todos os dias ao lado da cama da mãe. 

Para a surpresa dos médicos, em maio deste ano a mulher acordou, depois de escutar o garotinho falando com ela. Como ainda não é capaz de mastigar, o menino faz o trabalho e passa cuidadosamente a comida para a boca da paciente. 


A família oi ajudada durante todo o processo pelo governo e alguns parentes e amigos. Gao continua cuidando de sua mãe, e é o principal motivo para fazê-la sorrir.


R7

Julio Severo entrevista Marco Feliciano

Mídia Sem Mascara/MSM
Entrevista de Julio Severo
mf“Hoje num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão”.
“Minha esposa contraiu uma doença psicossomática da qual ainda não se recuperou. Minhas filhas menores (10 e 11 anos) precisaram de apoio psicológico, pois em um culto os ativistas gays subiram sobre o meu carro, expondo seus órgãos sexuais, aos gritos, xingamentos, cusparadas, enquanto minhas crianças estavam no carro, aos gritos e prantos”.
“Marina é tão de esquerda que o próprio PT não foi radical o suficiente pra ela. Vejam os que estão ao lado dela na construção da Rede e entenderão o que falo”.

Marco Feliciano se tornou o líder evangélico mais proeminente na política brasileira. Sua fama ocorreu involuntariamente. Como deputado federal, ele foi nomeado como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em março passado. Imediatamente, toda a esquerda começou uma campanha em massa contra sua nomeação. Artistas, políticos e até ministros do governo socialista da presidente Dilma Rousseff o queriam fora da presidência da comissão.

Até mesmo entre líderes evangélicos, havia oposição feroz. Dois importantes pastores reformados esquerdistas, o Rev. Marcos Amaral e o Rev. Ariovaldo Ramos, participaram de campanhas nacionais para remover Feliciano.
Sob tal oposição feroz, as chances de Feliciano permanecer no cargo eram irrisórias. Ninguém queria ficar com ele.
Eu estava entre a minúscula minoria de líderes cristãos que o estavam apoiando, apesar de seu passado. Como Ariovaldo Ramos e muitos evangélicos e católicos esquerdistas, Feliciano apoiou a eleição da presidente socialista Dilma. Mas meus contatos pró-vida católicos me garantiram que a ajuda dele foi fundamental em muitas batalhas pró-vida no Congresso do Brasil. Além disso, essas fontes me informaram que o apoio dele à socialista Dilma ocorreu meramente por causa de sua ingenuidade. Diferente de Ariovaldo e Marcos Amaral, que são militantes ideológicos e apoiaram Hugo Chavez e governos socialistas no Brasil, continuando a apoiá-los mesmo depois que começaram a promover o aborto e a homossexualidade, Feliciano parou de apoiar Dilma por causa dessas questões. Aliás, a oposição em massa à sua nomeação aconteceu devido às suas sólidas posturas contra o aborto e a homossexualidade.
Marco Feliciano é o presidente da Catedral do Avivamento, uma igreja ligada a Assembleia de Deus no Brasil. Sua fama catapultou porque ele permaneceu, apesar da sistemática hostilidade socialista, como o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Antes de sua nomeação, durante muitos anos essa comissão, que era controlada por socialistas poderosos, havia aprovado alocações de verbas para grupos homossexuais. Desde 2010, mais de 300 mil reais foram alocados para a agenda gay. Com Feliciano no cargo, esses enormes recursos financeiros estão sendo destinados a legitimas necessidades de direitos humanos.
Grupos esquerdistas em toda a sociedade brasileira estão furiosos com as perdas gays. Mas os verdadeiros direitos humanos estão ganhando.
Tenho o privilégio de entrevistar o deputado federal Marco Feliciano para deixar você saber sobre a batalha colossal dele para sustentar valores pró-família na política brasileira — que é dominada por socialistas determinados a impor a cultura da morte no Brasil.
Julio Severo: Sua nomeação à presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDHM) provocou revolta no governo do PT e nas esquerdas. Nunca vi um político evangélico tão atacado quanto você. Por que o PT e as esquerdas fizeram isso?

Marco Feliciano:
 As esquerdas brasileiras odeiam a tudo e a todos que servirem de bloqueio aos seus nefastos projetos progressistas. Desde que fui eleito em 2010, honrando os votos do meu segmento cristão, me dobrei diante dos temas que me eram interessantes e para minha surpresa encontrei quase 200 projetos que transformavam gays em uma super-raça. Hoje num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão. Tornei-me uma espécie de “guarda-costas” da família. Bem antes da CDHM eu já havia, por exemplo, pedido o impeachment de um ministro do STF por ter antecipado o voto sobre o aborto dos bebês anencéfalos. Fiz isso junto com o já falecido Dom Bergonzini, bispo de São Paulo. Fui também autor de um PDC de plebiscito sobre o casamento homossexual. Tive várias batalhas em comissões e no plenário quando o assunto era orientação sexual, e desde então me transformaram em inimigo público. Quando meu nome foi indicado para CDHM, a oposição surtou. Afinal, não era um deputado numa mísera comissão sem expressão. Era o deputado conservador, alguém basicamente de direita assumindo uma comissão criada exclusivamente pela e para a esquerda.
Julio Severo: Ariovaldo Ramos, Rev. Marcos Amaral e outros representantes da esquerda evangélica se uniram aos protestos contra você. Por que eles fizeram isso contra você e nunca contra as políticas abortistas e homossexualistas do governo do PT?
Marco Feliciano: Um belo dia recebi uma ligação de alguém ligado ao Ariovaldo, dizendo que ele queria me ouvir antes de se pronunciar. Confesso, nunca antes havia ouvido falar dele. Segui a ordem bíblica: “segui a paz com todos.” Fui ao encontro desse senhor que me recebeu com vários outros senhores que compunham a diretoria da Aliança Evangélica. Por mais de uma hora dei minhas explicações, denunciei como as coisas funcionavam em Brasília, falei das centenas de projetos que ameaçavam a liberdade de culto e a destruição da família tradicional, etc. Contudo, fui questionado como eu me comportaria diante das reivindicações dos índios, dos pobres, questões sociais, e então percebi que estes senhores, amigos do peito do governo esquerdista, nada se preocupavam com as minhas preocupações. Eram apenas ativistas, preocupados em não provocar uma “guerra” santa, me aconselhando a não ser intolerante, me doutrinando sobre o perfeito governo de Lula e os bons relacionamentos com o Ministro da Casa Civil Gilberto de Carvalho. Um dos meus assessores que me acompanhava, me confidenciou: esse cidadão (Ariovaldo) não é dos nossos… Dias depois vi que essa palavra se cumprindo: Ariovaldo e os outros já haviam assinado um documento público contra mim, antes da reunião, e depois dela não deram uma nota sequer.
Julio Severo: Em seu desespero, você chegou a procurar ajuda da ANAJURE, uma associação evangélica criada recentemente para defender os direitos civis dos cristãos. Qual foi a resposta?
Marco Feliciano: Era desespero mesmo. Fazia quase 30 dias que eu estava sob fogo cruzado e até então pouquíssimos saíram ao meu socorro. Lembrei-me da ANAJURE. Lembrei-me também do pedido desesperado que esses nobres juristas “cristãos” fizeram à Frente Parlamentar Evangélica dizendo que a ANAJURE só seria reconhecida se houvesse a aprovação dos parlamentares. Afinal, era para isso que estavam criando essa entidade: para proteger os parlamentares evangélicos em suas lutas pela liberdade religiosa e pela família. Liguei para o então presidente da ANAJURE (*) que estava na França. Falei com ele mais de uma vez, e o que ele me disse era que estava do meu lado e que a ANAJURE iria me defender juridicamente. Papo furado! Balela! Dias depois uma nota destes santos juristas me espancou e me aconselhou a sair da CDHM porque eu não era uma pessoa qualificada. Após esse episódio, a ANAJURE perdeu alguns de seus membros fundadores mais importantes, inclusive nossa guerreira da fé em Brasília, Dra. Damares.
Julio Severo: Na época da grande perseguição contra você, o presidente da ANAJURE lançou um comunicado nacional alertando que sua presença na Comissão de Direitos Humanos iria “dividir, ainda mais, a própria igreja evangélica… Tudo isso porque os projetos pessoais estão acima dos valores da Verdade do Evangelho de Cristo”. Por que, em vez de ajudar você, o presidente da ANAJURE optou por tal comunicado público?
Marco Feliciano: Por ser covarde, porque não era conveniente aliar a imagem de sua instituição a um “cão leproso” como eu naquele momento. Eu era um vexame para eles. Pouquíssimos acreditavam que eu conseguiria aguentar a pressão. Ele apostou na minha saída, na minha queda. Mas o Senhor através da oração da igreja me sustentou.
Julio Severo: O que você sofreu com tanta oposição, vinda da mídia e da esquerda secular e evangélica?
Marco Feliciano: Perseguição, ameaças de morte, ataques físicos e humilhações públicas. Minha esposa contraiu uma doença psicossomática da qual ainda não se recuperou. Minhas filhas menores (10 e 11 anos) precisaram de apoio psicológico, pois em um culto os ativistas gays subiram sobre o meu carro, expondo seus órgãos sexuais, aos gritos, xingamentos, cusparadas, enquanto minhas crianças estavam no carro, aos gritos e prantos. Eu emagreci 10 quilos, pois não conseguia me alimentar nem dormir. A mídia foi cruel, editando mensagens que preguei há mais de 15 anos atrás e todos dias estampavam em seus jornais e TV. A mídia social foi terrível. Criaram perfis fakes no Facebook. Por causa disso, a Xuxa me chamou de monstro. Eu ia processá-la, mas aí li a citação dela, e vi que ela citava algo que eu nunca havia dito. Procurei e encontrei um perfil fake com mais de 100 frases racistas supostamente ditas por mim. As igrejas se amedrontaram e não tiro a razão em alguns casos. Fiquei 4 meses sem poder pregar. Tenho um ministério de igrejas com pouco mais de 5 anos de trabalho. Os ativistas gays depredaram nossos templos e fizeram campanha na porta de algumas igrejas proibindo as pessoas de entrarem. Em algumas cidades pequenas a tormenta foi tão grande que os membros não tinham mais coragem de ir à igreja, porque ao chegarem lá encontravam os ativistas gays fumando, se drogando, bebendo e dançando seminus. Fechamos algumas congregações. E até hoje fazem terrorismo. Descobrem onde vou estar pregando e pela mídia social ameaçam ir com milhares de pessoas para frente das igrejas com trios-elétricos. Você deve ter visto na net o vídeo do avião (link: http://bit.ly/18jf9zm), e outros mais.

Julio Severo: A pressão da militância gay afetou sua vida do dia-a-dia? Como?
Marco Feliciano: Sim. Hoje, raramente ando em locais públicos. Quando o faço, se alguém me chama pelo nome, ou se aproxima abruptamente, meu coração dispara, pois não sei o que vai acontecer e qual será a intenção da pessoa. Por isso não vou mais a restaurantes, shoppings, e quando vou me descaracterizo para tentar passar despercebido.
Julio Severo: Sua família chegou a sofrer ameaças por causa das pressões gayzistas?
Marco Feliciano: A minha filha primogênita, 18 anos, teve que trancar sua matricula escolar aqui no Brasil, pois o sobrenome Feliciano pesou. Tive que mandá-la para fora do Brasil. Hoje ela está nos EUA estudando.
Julio Severo: Os militantes gays têm xingado e ameaçado você. Você também os tem xingado e ameaçado?
Marco Feliciano: Meu perfil é de paz e tranquilidade. Tenho equilíbrio emocional. Nunca xingo. Nunca ameaço. Até mesmo quando tenho o amparo legal para iniciar um processo, não o faço. Sou cristão, não apenas nominal, mas praticante.
Julio Severo: O que você pensa do comportamento homossexual? É medicamente saudável? É moralmente saudável?
Marco Feliciano: É um fenômeno comportamental que está longe de ser compreendido. É um assunto que precisa ser estudado, mas a militância gay mundial fez com que psicólogos abandonassem o assunto e dessem por encerrado. O que é lamentável e por que não dizer criminoso. Transformaram em “moda”, e quem irá pagar por isso serão as próximas gerações. O comportamento gay traz transtornos, angustias, tristezas e desespero. Sinto muito por eles.
Julio Severo: O que você pensa das condenações que Deus faz na Bíblia ao comportamento homossexual?
Marco Feliciano: Não questiono Deus nem seus pensamentos. O Velho Testamento aponta proibições no intuito de preservação da espécie. Por exemplo, a circuncisão, alimentos como carne de porco ou frutos do mar. Hoje sabemos como a separação do povo dessas práticas alimentares bem como a circuncisão davam sobrevida ao povo. Era para mantê-los saudáveis. Vejo a condenação ao ato homossexual por Deus por vários aspectos, a preservação da espécie. Se você colocar 500 gays em uma ilha por 70 anos, no fim a ilha ficará deserta. O coito anal é anti-higiênico. Doenças como HPV e AIDS se proliferam com facilidade entre a comunidade GLBTT, e temos a questão do pecado, que é tudo aquilo que ofende e entristece Deus. Lembrando que as condenações eram no VT, na dispensação da Lei. Com Cristo no Novo Testamento a condenação ficou para a alma, na eternidade. A lei do olho por olho foi trocada pelo ‘ama o próximo como a ti mesmo’. Por isso amo os homossexuais, mas abomino o ato homossexual.

Julio Severo: O que você pensa do PLC 122?
Marco Feliciano: O PLC 122 é o cadeado que lacrará para sempre a liberdade de expressão e castigará fortemente a igreja cristã verdadeira.
Julio Severo: Você concorda com a atitude do governo, com a cumplicidade dos meios de comunicação, de forçar as crianças e adolescentes a serem expostos à doutrinação homossexual nas escolas e outros ambientes?
Marco Feliciano: Sou contra e pago um alto preço por isso. A assim chamada “nova estrutura familiar” é desonesta, macabra, pútrida, desgraçada e implacável! Pais cuidem de seus filhos!
Julio Severo: Antes de você, o que acontecia na Comissão de Direitos Humanos? É verdade que muito dinheiro era canalizado para financiar projetos homossexuais? Pode mencionar algum projeto financiado?
Marco Feliciano: A CDHM foi criada quase 20 anos atrás e era usada como plataforma de visibilidade ao movimento LGBTT. Nos últimos 18 anos estima-se que algo em torno de 350 milhões de reais foram destinados a este grupo. Há inúmeras denúncias que, quando apuradas, esbarram numa redoma política. O Ministério da Cultura tem uma espécie de sub-ministério só para os gays. Em São Paulo com apoio do governo estadual criou-se o museu gay. As marchas de orgulho gay têm apoio legal dos cofres públicos, e por aí vai.
Julio Severo: E agora sob sua presidência, como a Comissão de Direitos Humanos canaliza os recursos? Para onde vai o dinheiro do povo?
Marco Feliciano: Uma comissão não pode mandar dinheiro, mas indica onde as verbas deveriam ser empregadas. Isso acontece no fim do ano. Ainda não o fiz, mas quando o fizer, fiquem tranquilos que indicarei os que realmente precisam do dinheiro do povo.
Julio Severo: Você acha que a imensa revolta da militância gay contra sua presidência na Comissão de Direitos Humanos tem a ver com a perda milionária de recursos que o movimento gay sofreu?
Marco Feliciano: É claro que sim. E também com a perda da visibilidade na própria Câmara dos Deputados. Embora este ano eles apareceram mais na mídia, o que deveria ser bom pra eles, foi um verdadeiro tiro no pé. As pessoas estão acordando e percebendo o que eles fazem de fato.
Julio Severo: No passado, você apoiou politicamente Lula e Dilma. O que fez você mudar de posição? Entre valores éticos, especialmente contra o aborto e o homossexualismo, e apoio ao PT, por que você preferiu valores éticos?
Marco Feliciano: Em 2010 estávamos entre a cruz e o punhal. De um lado, no segundo turno, estava o PSDB e José Serra, que assumiu publicamente que era a favor do aborto. Do outro, Dilma, que assinou um documento público dizendo que era contra o aborto e que em seu governo não o aprovaria. O que você faria? Eu escolhi o menos pior, o candidato que tinha um documento físico que poderia ser usado para cobrar a promessa feita. Apoiei Dilma. Arrependi-me. Para esta esquerda que ai governa, valores só existem quando é dinheiro.
Julio Severo: Por que Ariovaldo Ramos e outros representantes da esquerda evangélica, que também apoiaram Lula e Dilma, preferiram se unir ao PT e à militância gay contra você na presidência na Comissão de Direitos Humanos? Valores éticos, especialmente contra o aborto e o homossexualismo, não são importantes para eles?
Marco Feliciano: Quem sabe? Com certeza deve ter algum ganho especial que desconhecemos. Cito aqui o velho poeta, “Entre o céu a terra existem mais mistérios que a nossa vã filosofia de viver”… Eu não consigo acreditar em uma igreja que prefere o erro, mas não a verdade. Não consigo compreender o que leva um pastor a apoiar um sistema maligno do que ficar ao lado do seu simples e fraco irmão. Não entendo mesmo.
Julio Severo: Você passou por uma grande prova de fogo. Com tanta oposição à sua nomeação para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, parecia que você não ia conseguir durar muito tempo. Como foi sua experiência com Deus nesse período?
Marco Feliciano: Não me lembro de ter ficado tão perto de Deus antes. Foi profundo. A dependência dEle foi total. A oração tinha um foco virtuoso. Eu que já ouvia falar dEle, O conheci de verdade. Depois de 40 dias vi os cristãos se levantarem em meu socorro. Evangélicos, católicos e, pasme, até espíritas, babalorichás e ateus conservadores se uniram na internet, nas ruas, em oração, em programas de TV e rádio. A manifestação promovida pelo Pr. Silas Malafaia em Brasília foi uma benção. Vi Deus mover a nação cristã em oração.
Julio Severo: Depois de imensa oposição, sua permanência como presidente da Comissão de Direitos Humano é um milagre. Você sente que Deus tinha esse propósito para você? Jean Wyllys, o deputado gayzista, diz que foi colocado na política pelos orixás. E no seu caso? Você tem um chamado de Deus para a política?
Marco Feliciano: Quando me candidatei a deputado federal, foi um choque para muitos. Poucos entenderam o que eu fazia naquele momento. Eu tive um sonho espiritual. Fui movido por Deus para atuar como político. Minha vida na política despertou a mente de boa parte da igreja. Provei que é possível ser politico e continuar cheio do Espirito Santo. Continuo sendo pastor e pregador. Meus princípios permanecem. No ano que vem a igreja mostrará sua força nas urnas. Tenho certeza que Deus está neste negócio. Eu creio que Deus ainda tem “Josés e Daniéis” para governos. Lembrando que o profeta do Velho Testamento era a consciência política dos reis.
Julio Severo: Muitos gostariam de votar em você para presidente no próximo ano, pois possivelmente todos os candidatos serão pró-aborto e pró-homossexualismo. Nem a socialista Marina Silva, que está buscando o voto evangélico, é confiável nessas questões. Ela tem o apoio de muitos esquerdistas, inclusive evangélicos, que fizeram oposição sistemática a você. Você seria a única opção eleitoral para os cristãos. Por que você não se candidata a presidente?
Marco Feliciano: Eu também me decepcionei com a nossa “irmã” Marina. Marina é tão de esquerda que o próprio PT não foi radical o suficiente pra ela. Vejam os que estão ao lado dela na construção da Rede e entenderão o que falo. Se hoje um partido com tempo de TV me desse a legenda, eu me candidataria sem medo. Se não for dessa vez, quem sabe na próxima. Estou em oração. Tenho muito que aprender. Tenho 40 anos de idade e iniciando minha vida política, lembrando que nunca fui nem vereador. Tenho convicção de que não estou 100% preparado, mas para isso existem assessorias, ministérios, etc. É um sonho. Vamos sonhar. Sonhemos com o dia em que ao ouvir a Voz do Brasil, o jornalista dirá: Com a palavra sua excelência o presidente da Republica Federativa do Brasil, e o presidente iniciará seu discurso assim: EU CUMPRIMENTO OS COMPATRIOTAS BRASILEIROS COM A PAZ DO SENHOR!

CNJ afasta juíz Maranhense.

Por unanimidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, na sessão plenária desta segunda-feira, 23, a instauração de processo administrativo disciplinar contra o juiz titular do 13ª Juizado Especial Cível de São Luís/MA, José Raimundo Sampaio Silva. Além disso, decidiu pelo afastamento do magistrado de suas funções até o julgamento final do processo.
O magistrado era alvo de cinco processos na Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Maranhão por supostas faltas disciplinares cometidas em processos em trâmite no Juizado. Ao proferir suas decisões, o magistrado impunha às empresas processadas pesadas multas por eventual descumprimento de decisões.
Em seguida, determinava o bloqueio de bens ou valores das empresas por meio de penhora judicial. A Companhia Energética do Maranhão, a BV Financeira, o banco Santander e a Tim Celular teriam sido algumas das empresas prejudicadas. Os valores levantados eram da ordem de até R$ 7 milhões.
Segundo a Corregedoria local, o magistrado estaria utilizando subterfúgios processuais para impedir o julgamento dos processos disciplinares em que era investigado, por isso os processos foram remetidos para a Corregedoria Nacional de Justiça. Ao todo, 11 instrumentos jurídicos foram utilizados pelo magistrado para postergar o julgamento dos processos, segundo a Corregedoria do TJMA.
O pedido de abertura de processo foi feito pelo corregedor Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, relator da Reclamação Disciplinar. Para o corregedor, os indícios já coletados pela Corregedoria local justificam a instauração de processo e afastamento imediato do magistrado de suas funções.
“Ainda que esse Conselho não possa adentrar o mérito do ato judicial para estabelecer qual seria a multa diária que a causa demandaria, resta muito evidente que a intervenção se faz necessária para que apure os motivos pelos quais, em processos sob a presidência do reclamado, o acúmulo da multa acabou por se tornar mais vantajoso ao autor do que a própria solução do litígio”, afirmou o ministro Francisco Falcão.
Segundo Falcão, o processo administrativo disciplinar deve investigar se o magistrado cumpriu com independência, serenidade e exatidão as disposições legais quando fixou e majorou multa diária desproporcional ao conteúdo econômico da demanda, se atuou com prudência ao determinar o levantamento de valores acumulados a título de multa cominatória sem determinar a adoção das cautelas de estilo, entre outros fatos.
“Os cinco procedimentos demonstram o mesmo modus operandi, daí a necessidade de análise em conjunto destes feitos”, afirmou o conselheiro Guilherme Calmon ao proferir seu voto. 
(Tatiane Freire)

Postagem em destaque

Prefeitura de Carolina está proibida de usar “pau-de-arara” como transporte escolar

Prefeitura de Carolina está proibida de usar “pau-de-arara” como transporte escolar Após pedido do Ministério Público do Maranhão (MPMA), a...