Ao decidir, de forma coletiva, votar contra o empréstimo de
até 50 milhões que a prefeitura de Imperatriz pleiteia junto à caixa Econômica
Federal que beneficiará os bairros Vilinha, Parque Alvorada I e II, os
vereadores Carlos Hermes e Marco Teorema, ambos do PC do B; o vereador Rildo
Amaral do PDT e Aurélio do PT, aceitaram ser questionados com relação as suas
atitudes perante ao governo municipal, que diferente do que pregam, não é de
oposição sensata, como preferem chamar enquanto votam sistematicamente
contrário as proposições de Madeira, ou melhor, da prefeitura de Imperatriz.
Os vereadores que votaram contra ao empréstimo não
analisaram, por exemplo, que os benefícios devem chegar aos bairros que são
vizinhos dos bairros Vila Fiquene e Vila Nova, que estão incluídos no projeto
do PAC 2, e seria como, se em duas regiões próximas existissem duas
preocupações distintas, que de forma justa através da aprovação do empréstimo
estarão sendo igualadas em benefícios por parte do governo. No caso do alvorada
1 e 2, por exemplo, todos os anos as casas ficam ilhadas em função da falta de drenagem
ou alguma outra forma de escoamento do água. Será, se ao votar contra o
empréstimo os nobres olharam para as condições sociais daquele bairro, ou simplesmente se preocuparam com suas convicções ideológicas?
A cidade não pode ser condenada por causa de um ideologismo
barato em razão de não fazer nada para a população por convicção da oposição
que não aceita ver a cidade continuar crescendo. As justificativas para dizer
“não” ao empréstimo são silenciadas pelas centenas de moradores dos bairros que
serão beneficiados, e justificado pelo vereador Pimentel: “Se não fosse o
empréstimo do prefeito Fiquene o bairro Vila Lobão não seria o que é”, calando
mais uma vez o quarteto fantástico.
Em condições diferentes os ex-prefeitos Ildon e Jomar
propuseram, pegaram e não pagaram os empréstimos feitos, e somente agora a
prefeitura teve novamente credito para adquirir. No inicio do governo, ainda em
2010, a prefeitura tentou um empréstimo de 3 milhões para pagar dividias de
INSS deixadas por ex-gestores, mas não conseguiu.
Ao todo já foram pagos pelo atual prefeito mais de 30
milhões de dividas deixadas atrasadas que impediam o municipal de contrair
empréstimos. “Não podemos comparar
Madeira aos ex-gestores que da mesma forma contraíram empréstimos, pois vemos
os resultados totalmente diferente por parte do atual prefeito”, disse o
vereador Chiquim da Diferro ao justificar o voto positivo.
Mas em duas palavras que resumiram que o ideologismo é de
fato um atraso ficou por conta do vereador Zé Carlos que disse: "Se não
fosse os empréstimos não existia Brasilia, que foi construída por JK” e pelo
vereador Hamilton, que disse: “Imperatriz precisa continuar crescendo e não
será por conta do voto negativo da oposição que iremos aceitar que isso
ocorra”. E finalizou: “Se vocês (oposição) tiverem alguma irregularidade contra
esse governo, mas que seja algo concreto e não para simplesmente tentar
desgastar o governo, venha que abro uma CPI, agora não me venha com histórias
de ouvi dizer que aqui não tem lugar”. Finalizou.
Imperatriz não pode ficar a mercê de uma disputa barata que
tenta atingir o prefeito, mas precisa de legisladores que estejam acima das
questões políticas pessoais, que de fato queiram ver uma cidade organizada e
não use a tribuna para alavancar a salvação demagógica da pátria através do
socialismo juvenil.
Chega, esquerda mirabolante! Hasta, fora! foi assim que
disseram os moradores dos bairros Vilinha, Pq. Alvorada I e II, ao ver a
ideologia ser colocada na frente da necessidade das pessoas.
Para a oposição ficou apenas o gosto amargo do voto de ter
que cumprir o papel sistemático de votar contra Madeira, mesmo que prejudique a
cidade.
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