12 setembro 2013

Nego da Edna elogia a unidade dos poderes na solução do impasse do povoado Centro dos Carlos

 Em entrevista ao blog, o vereador de João Lisboa, Nego da Edna, elogiou a atuação do executivo municipal, da câmara de vereadores e do ministério publico, que, mobilizados, resolveram o impasse entre os manifestantes do povoado Centro dos Carlos, que desde o mês passado mantinha a principal via de acesso aos povoados totalmente interditada.
Prefeito, vereadores e Suzano se reuniram

Na semana anterior, os vereadores estiveram reunidos com o prefeito Jairo Madeira em seu gabinete, onde na oportunidade traçaram metas para solucionar o impasse por definitivo. Em seguida reuniram com lideranças do povoado que questionaram a liderança do movimento, segundo eles, as pessoas que estariam realizando o protesto não teriam legitimidade por não representar o povoado, mas aceitaram negociar o fim do fechamento da estrada, através de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) firmado entre o Ministério Publico, prefeitura e a empresa Suzano, a ultima por estar também interessada na exploração da estrada.
Reunião no fórum local traçou objetivos

O vereador Nego da Edna, ressaltou ainda, a importancia do Ministério Publico, através do Dr. Tarcisio e Dra. Maria José, que se empenharam desde o inicio para por fim no impasse sem prejuízo as partes, e destacou também a interferência do prefeito Jairo Madeira, que desde o inicio se empenhou para resolver o impasse, agora solucionado através do acordo.

O acordo_
Entre os compromissos da Suzano para a melhoria das condições da estrada, estão o nivelamento, raspagem, alargamento para um mínimo de sete metros em toda a sua extensão, sinalização, piçarramento e construção de lombadas antes e depois da sede dos povoados.
União dos poderes resolveram o impasse
O município se comprometeu a fazer a exploração e o transporte da piçarra a ser utilizada na estrada e a construir bueiros nos pontos indicados pela equipe de engenharia. Ainda segundo o TAC, em caso de descumprimento dos prazos de início e final das obras, ambos os compromissários serão multados em R$ 20 mil por dia.
O Termo prevê, ainda, que a Prefeitura de João Lisboa buscará recursos junto a órgãos federais e estaduais para o asfaltamento da estrada vicinal no prazo de dois anos. Se a providência não for adotada, a multa estabelecida é de R$ 50 mil.
O acordo foi assinado pelos promotores de João Lisboa, Maria José Lopes Corrêa e Tarcísio José Sousa Bonfim; pelo prefeito, Jairo Madeira de Coimbra; e pelos representantes da Suzano Papel e Celulose, Julio Cesar Ohlson e Alexandre Coriolano Betioli.

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