Um pai de uma criança que estuda em uma escola
municipalizada da rede de ensino de Imperatriz, informou que vai procurar a
promotoria da infância para questionar o tratamento dispensado a sua filha por
uma professora. Segundo ele, que relatou o caso no grupo asmoimp 2, do wats
sapp, sua filha teria sido proibida de ir ao banheiro, e consequentemente teve
que fazer suas necessidades na roupa.
A mesma, ainda segundo o pai, relatou também que outras
crianças não estariam tomando água durante a estadia na escola para que não
tivesse a necessidade de ir ao banheiro, pois a professora não autorizava a sair da sala.
Segundo o apurado, ainda existiria uma regra para que alguma
criança pudesse sair da sala sem estar subordinada a determinação, que seria a
apresentação de um atestado médico que prove que a criança não tenha condições
de segurar a suas necessidades fisiológicas até o intervalo da aula.
Em outra oportuna e desastrosa precipitação, e que culminou
com a intervenção do ministério publico, uma diretora proibiu um aluno de
assistir aula por não estar com o uniforme da escola.
É importante observar que estes casos são isolados, e que,
de forma alguma, acredito eu, não seria uma determinação da Secretaria de
Educação do Município, mas em todo caso, acaba por acender uma ‘luz amarela’
para procedimentos muitas vezes exagerados tomados por professores que deveriam
auxiliar a criança na sua formação, e não traumatiza-las ou constrange-las ao
ponto de ter que fazer xixi na roupa para cumprir uma regra que deveria fazer
parte de um procedimento geral mas que resguardasse o equilíbrio em cada
decisão, o que parece não ter havido neste caso.
Esperamos que esse 'Bullying didático' não faça parte
da grade de ensino, e o secretário venha o quanto antes verificar o nivel de estresse das 'tias' que tomam contas do futuro da nossa cidade, sob pena do desequilibrio vir a tornar-se regra.
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