26 abril 2014

O fim de dois ciclos...

Apesar das previsões não afirmarem o que aconteceria com o mover das manifestações que vêem ocorrendo desde o ano passado, já é possível, agora, perceber, definitivamente, que o prejuízo maior segue o inicio do roteiro; Quem perde mais é quem está no poder. Mas o pior ainda está por vir.  Com a construção de uma rede de favorecimentos onde envolvem também uma enorme onda de corrupção, o castelo de areia do governo petista vai se definhando, mesmo antes de chegar o período eleitoral.

Com menos escândalos, provavelmente em função de uma grande estrutura estatal criada ao longo dos anos, o atual governo do Maranhão não se vê em um mar de corrupção, pelo menos as denuncias se limitam a discursos no parlamento mas que não ecoam na sociedade, mas se vê, por outro lado, uma forte estrutura que não consegue desenvolver e nem passar dos seus limites, que no máximo se estendem a regularidade, com um governo que não consegue atender as necessidades sociais, educacionais, de segurança, e na saúde, relançam, a cada oportunidade, a mesma propaganda de inaugurações dos 72 hospitais que já deviam estar funcionando desde 2010.

Assim como o PT, o governo Roseana (ciclo governista) se desfaz ao chegarmos às vésperas do processo eleitoral e nos deparamos com duas estruturas que se deterioram, e dá sinais que está prestes a ruir.

No Maranhão e no Brasil, pela primeira vez ao longo de muitas décadas e muitos governos sucessivos, nunca se viu uma completa desestruturação, desorganização e falta de comando nas mãos de quem governa. Isso ocorre com o PT, no Brasil, e com o governo Roseana Sarney, no Maranhão.

No governo maranhense as estratégias beiram a incompetência. Não emplacar um candidato, tentar convencer o seu próprio grupo de não lutar contra sua proposta, como ocorreu com Roseana que tentava articular o sucessor, é só mais uma demonstração de fracasso o pior; falta de comando.


As eleições deste ano serão únicas e históricas para diversos Estados da federação, mas poderá ser uma das mais importantes para o ‘pior Estado da Federação’, que ainda arqueja perante uma deterioração e eminente derrota, e o fim de uma oligarquia.  

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