O que ocorre na câmara de vereadores de Imperatriz, desde a eleição do novo presidente, já era previsível,
e não é sobrenatural; “Hamilton Miranda agora é aliado dos professores
grevistas”. Mas a conta está errada. Para quem almeja um dia ocupar o cargo de
prefeito da cidade, Hamilton, deveria, no mínimo, ter a maioria dos
parlamentares, já que é o presidente da câmara. No entanto, o presidente se
estabeleceu totalmente ao contrário da cartilha que deve rezar quem pretende
ocupar o cargo no executivo. Se não bastasse, excelentíssimo presidente agora
faz beicinho para a prefeitura, e continua contra a maioria do parlamento ao se
entregar de corpo e alma ao quarteto, que agora passa a ser o 'quinteto fantástico
da oposição'. Mais uma conta errada.
E não é porque a minoria estaria correta e a maioria errada,
a questão é fiscal e de planejamento, demonstrando mais uma vez que a conta
(beicinho) que Hamilton faz é de quem pouco está preocupado com o equilíbrio e
o debate, mas sim, de tomar as decisões baseadas em seus próprios interesses ou
os de quem o mesmo representa; vixe! Outra contradição; Hamilton não é
professor e nem milita como servidor público, tão pouco morre de amor por
grevista, basta olhar suas decisões truncadas quando seus interesses não eram questionados.
O comportamento do presidente da câmara nem de perto deveria
ser parecido com o de uma criança quando não tem seu desejo atendido. Deixando cada
vez mais evidente a independência que antes era aparente, de que todo o poderio
deveria ser concentrado e nunca questionado nele próprio, e por isso demonstrando
claramente não ter, ainda, condições de ocupar um cargo da importância que é o
de prefeito da segunda cidade do Estado.
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