Prefeito Madeira repetiu ontem (03), um novo ato de despertamento,
direcionado ao primeiro escalão do governo.
A reunião foi parecida com aquela ocorrida na ultima eleição
municipal, a diferenças, no entanto, foi que pelo menos ainda Madeira não cogitou a perda de cargos em função da falta de engajamento.
No segundo mandato, - um fato histórico até então nunca ocorrido -, pode estar pesando e contribuindo para a quebra de alguns recordes; como o de ter o primeiro escalão
ocupando o secretariado por mais tempo, na nossa recente história democrática, o que pode de certa forma gerar um certo comodismo.
A reunião, como sempre, não dependeu da presença do
secretário de infraestrutura, Roberto Alencar (sem partido), que nunca escondeu sua falta de interesse por este tipo de causa, apesar de ter sido sempre beneficiado por
estes, mas além dele, ainda foi possível constatar a ausência de figuras tarimbadas que passaram a ocupar o cenário local.
'Entre caras e bocas', ficou claro que há uma tentativa de conciliar o
compromisso politico com a vontade politica eleitoral, a segunda vindo por uma
pequena parte do governo, que parece ainda estar esperançoso
que o ‘chá de animo’ venha com o decorrer do processo, mesmo que uma convocação natural sirva para a população e não para os que a promovem, portanto, o que se
vê, é, uma boa parte das personagens mais preocupados com o próprio nariz e pouco com o futuro politico do grupo, que depende claramente da eleição do
candidato da oposição.
Com todo esse animo, Madeira terá na terceira parte desse episodio,
a oportunidade de demonstrar mobilização e articulação, e consequentemente tentar contagiar o desejo histórico e natural do eleitorado imperatrizense; de votar nos candidatos
que estão do lado oposto ao grupo Sarney, e para isso Madeira deve ainda intervir em questões que embolam a atual gestão; como a greve dos professores e a indicação de uma liderança de fato, para o processo eleitoral, alguém que possa tanto motivar a militância quanto agregar o objetivo de tentar melhorar o aspecto bisonho e de comodismo que tomou a cara da maioria dos secretários.
Não é preciso disfarçar para perceber que o tesão de 90% do
secretários ficou no primeiro mandato.
Um comentário:
Boa análise.
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