Mulheres
carentes, que sobrevivem da venda da amêndoa e do óleo extraído de coco babaçu,
moradoras do Povoado São Félix, no Município de Imperatriz, serão beneficiadas com
áreas de 250 metros quadrados, destinados a moradia popular.
foto: Vanuza Babaçu |
Segundo
informações do secretário Municipal de Regularização Fundiária, Daniel Pereira
de Souza, o Projeto de Lei, de autoria do Executivo Municipal, será entregue na
Câmara Municipal e Vereadores na próxima semana.
Daniel
Souza adiantou que a proposta apresentada pela Secretaria de Regularização
Fundiária Urbana (SERF) prevê, além da doação de áreas para a destinação social
de moradia, projeto arquitetônico, alusivo as casas que serão construídas, e um
espaço destinado à convivência e formação de mulheres quebradeiras de coco de
São Félix.
“O
processo de regularização fundiária, pensado pelo Prefeito Madeira, é amplo e
atende ao desiderato constitucional de moradia. Por outro lado, há uma dívida
histórica do Estado Brasileiro com mulheres camponesas, vítimas da pobreza,
sujeitas a todo tipo de exploração, que sobrevivem do beneficiamento artesanal
do coco babaçu. Esse projeto de lei resgata o compromisso que nós temos com os
pobres e com as mulheres vítimas da própria pobreza”, explicou Daniel Souza,
garantindo que o direito de moradia, previsto na Constituição Federal, deve ser
executado na prática.
foto: Aquino Maranhão |
Pela
Lei, a mulheres beneficiadas, comprovadamente hipossuficientes e sem moradia,
não poderão, por um prazo de 20 (vinte) anos, vender, alugar, ceder e/ou doar
os imóveis.
VILA
DAVI II
Moradores de Assentamento Urbano Vila
Davi II, já beneficiados com ação possessória patrocinada pela Secretaria
Municipal de Regularização Fundiária Urbana, são, agora, beneficiados com
Ação Coletiva de Usucapião.
O processo judicial (11700-09.2014),
que tramita, por dependência, na 4ª Vara Cível da Comarca de Imperatriz,
beneficiará mais de 300 famílias da Vila Davi II, ora alvo de tentativa de
esbulho.
Para o secretário de Regularização
Fundiária, os moradores da Vila Davi II, ameaçados de expulsão, não poderiam
ficar desamparados porque, segundo ele, lá estão desde os idos de 90, depois
de uma doação de uma grande faixa de terra, realizada pelo então deputado
federal, Davi Alves Silva (morto em setembro de 1998), cujo local, como se
sabe, deu origem a um dos bairros de Imperatriz.
“Tenho
convicção que vamos vencer mais essa batalha em favor dos moradores da Vila
Davi, se lhes garantindo o direito à terra e a moradia. Tenho reiterado,
várias vezes, que é papel da Secretaria de Regularização Fundiária socorrer,
também, àquelas famílias alvo de esbulho”, destacou Daniel Souza.
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(Assessoria Serf)
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