30 junho 2015

Clayton Noleto e vereador Adonilson visitam Vila Zenira

O Secretário de Infraestrutura do Estado, Clayton Noleto e o vereador professor Adonilson visitaram no último sábado a comunidade do bairro Vila Zenira que   trava uma luta antiga pela posse da terra alegada judicialmente  por uma  construtora que se diz a proprietária legítima do local.


Para Adonilson a visita tem o objetivo de estreitar os laços, aproximar as figura públicas do Governo Flávio Dino às comunidades trazendo informação e as atitudes de um nova forma de gerir o Estado.  “A  presença de gestores do governo do Estado numa comunidade sofrida,  que luta para ver o seu lote regularizado,  carente de infraestrutura e de políticas públicas é o início da inserção desse povo dentro de uma forma diferente de governar que tem sensibilidade com as causas sociais”,  enfatizou Adonilson.

Em discurso à comunidade, Clayton Noleto reconheceu a luta dos moradores  por mais justiça social e falou da situação difícil dos bairros das  periferias  e de muitos municípios maranhenses que possuem  a realidade tão precária quanto a enfrentada pela  Vila Zenira. Clayton Noleto creditou a situação difícil da infraestrura nos municípios maranhenses a um acúmulo de décadas e décadas de  desmandos de um grupo político que se revezava no poder e não fazia nada para mudar a realidade. “Esse grupo se apropriou da riqueza do Estado e deixou o povo enfrentando a miséria com essa quantidade de mazelas”, disse Clayton  Noleto acrescentando que o governo está lutando para romper com o  atraso deixado pela gestão anterior.

Prestação de contas

Numa prestação de contas à comunidade o Secretário de Infraestrutura  disse que com menos de seis meses é possível enxergar as mudanças do Governo Flávio Dino com melhor salário para os professores,  com a convocação de mais policiais para dar segurança à população. Específicamente dentro da infraestrura, Clayton Noleto informou que em todo o estado, cem obras estão em andamento. “Nós conseguimos em Imperatriz asfaltar 18 km de vias importantes para melhorar a mobilidade das pessoas, agora vem a segunda etapa nos bairros, com início previsto para setembro e mais sessenta km e asfalto para as ruas de Imperatriz”, destacou o Secretário acrescentando que os vereadores foram convidados a indicar as demandas de necessidade para a população

O vereador Adonilson  disse à comunidade, como complemento que indicou para a segunda etapa do programa mais asfalto a recuperação da extensão da rua Goiás e da rua São João até chegar a Avenida Mutirão beneficiando os moradores da Vila Zenira. “São formas de gerir o Estado que  conseguem alcançar as pessoas que mais precisam das políticas públicas, dos benefícios gerando mais qualidade de vida para a comunidade”.
Luta

Sobre a regularização fundiária, Clayton Noleto encorajou a luta dos trabalhos ao se referir a conquista em Coquelândia onde foram entregues 350 títulos definitivos. “Nós não podemos em hipótese nenhuma deixar de fazer esta luta contra pessoas que detém o poder econômico e que acham que  podem tirar o direito das pessoas, podem contar conosco nesta luta por que nós acresditamos que a política verdadeira de  justiça social tem que ser feita sem medo olhando nos olhos das pessoas dizendo aquilo que é possível fazer defendendo os interesses daqueles que mais precisam da mão do estado para enfrentar os poderosos que há décadas humilhavam as pessoas no Maranhão”, disse  Clayton Noleto

  O representante Ismael Silva agradeceu a vinda do vereador Adonilson Lima e do Secretário de Infraestrutura do Estado, Clayton Noleto e reafirmou que a comunidade está no caminho certo  e deve chegar ao objetivo proposto. “Vamos sim garantir a nossa dignidade, com o direito à terra respeitado e os poderosos sabendo que o dinheiro não compra a justiça social”, desabafou Ismael acrescentando que a comunidade se fortaleceu com a visita de gestores públicos do estado.

Estiveram presentes na visita à comunidade da Vila Zenira, a Gestora Regional de Educação, Rosyjane de Paula, O Secretário de Articulação Política da Região, Rafael Heringer e  o Assessor de Articulação Política da Regional, Davison do Nascimento. 

(Mozart Magalhães / Gabinete)

29 junho 2015

Sonho realizado: 350 famílias de Coquelândia recebem título definitivo de propriedade

Daniel Souza afirma que a Política de Regularização Fundiária tem o conceito de defender os menos favorecidos

Na manhã de sábado 27 de junho de 2015, o Município de Imperatriz sediou um dos mais importantes eventos de cidadania dos últimos tempos da história do Maranhão.

Pela primeira vez, a população de uma comunidade rural, do interior do estado, estava sendo contemplada com o recebimento integral de todos os títulos definitivos de propriedade, expedidos para moradores que, desde os idos de 1958, conquistaram um pedaço de chão no Município de Imperatriz, numa região da “Estrada do Arroz, chamada Coquelândia, antigo povoado “Coco Redondo”.
O Prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, e o Secretário Municipal de Regularização Fundiária Urbana, Dr. Daniel Pereira de Souza, foram os responsáveis pelo feito, que beneficiou 350 famílias de Coquelândia com os títulos definitivos de propriedade.

A concorrida solenidade iniciou com uma hora e meia de atraso, e contou com as presenças de secretários municipais, dos vereadores Professor Adonilson (PC do B), Terezinha Soares e Buzuca (PSDB), Chiquinho da Diferro (PR) e João Silva (PRB), líder do prefeito Madeira na Câmara; do deputado Marco Aurélio (PC do B) e do secretário de Infraestrutura do Estado, Clayton Noleto; do secretário Adjunto de Agricultura do Estado, Valdinar Barros, da representante das Mulheres Quebradeiras de Coco da Estrada do Arroz, “dona” Raimunda Silva, além do Superintendente do INCRA no Maranhão Jowberth Frank, e do representante do Programa “Terra Legal” no Maranhão, Joelsi Costa.

O ponto alto do evento aconteceu quando o secretário Daniel Souza, visivelmente emocionado, resolveu homenagear o morador mais antigo do lugar, um senhor de 92 anos de idade, conhecido como “Seu Sebastião”, que, apesar da velhice, lúcido e alegre, era um dentre as dezenas de populares de Coquelândia alcançados pela Regularização Fundiária.

Daniel Souza desceu do palco e enquanto ia ao encontro do ancião dizia: “a política de regularização fundiária implementada pelo Prefeito Madeira tem um conceito, o conceito de defender os pobres e alcançar aqueles que mais precisam, tratando os desiguais com “mais atenção”, para que os mais humildes do povo, rompam com a perversa burocracia que afasta, infelizmente ainda no Brasil, os pobres do direito de moradia e de propriedade. Seu Sebastião é prova viva disso. Teve que esperar por 92 anos para receber um direito sagrado. Tenho a honra de ter conseguido realizar esse sonho, o sonho que hoje é de todos nós de Coquelândia. Um sonho de quem acredita na vida e na luta”, abraçando, em seguida, o longínquo morador, que, simplesmente, na sua humildade, disse: “pensei, meu filho, que não ia alcançar esse dia...”
O secretário, que nos tempos idos militou com os trabalhadores Rurais Sem Terra, e no movimento sindical, lembrou que sua nomeação para o cargo e para coordenar o programa de Regularização Fundiária, o que teria acontecido ainda em 2013, pelo prefeito Madeira, tinha lhe proporcionado um reencontro com o passado de luta pela terra e pela moradia, resultado, segundo ele, da sensibilidade humana e de compromisso político de um gestor que estar acima de partidos e ideologias, que usa a máquina pública para fazer o bem.
“As vezes ouço alguns que se dizem de esquerda falar isso e aquilo do prefeito Madeira. Muitos desses nunca militaram, de fato, nunca invadiram um latifúndio, nunca apanharam da polícia, nunca fizeram uma greve, e, quando estavam no poder, não fizeram o que o prefeito Madeira faz. Esses não têm legitimidade para falar, e falam porque nós temos um prefeito sensível, que atende ao telefone, que está presente na vida da cidade, que ouve os assessores, mas ouve também as vozes das ruas. Tenho a honra de participar de um governo que me proporcionou que me encontrasse com o meu passado de luta pela terra e pela moradia. Valdinar sabe do que estou falando. Por isso, estamos resolvendo a vida de milhares de pessoas, como acontece  com a desapropriando o Santo Amaro, com a ação que da Vila Zenira, da manutenção de posse da comunidade da Vila Davi, além ajudar pessoas anônimas a conquistar sua cidadania, através de centenas de expedição de títulos definitivos”, discursou, arrematando que o povo de Imperatriz não retrocederá quando for chamado a escolher a pessoa que sucederá o prefeito Madeira.
O prefeito de Imperatriz encerrou o ato, lembrando que o programa de Regularização Fundiária era um compromisso de campanha em 2012, e que vem sendo executado com bravura e competência pelo secretário Daniel Souza, que, na sua avaliação, está totalmente mergulhado no processo, tendo conseguido realizar feitos que até então pareciam impossíveis.

Sebastião Madeira aproveitou, ainda, para realçar que sua gestão há 78 meses vem tratando do povo da cidade, na infraestrutura, na acolhida social, na agricultura, na educação e, principalmente, na Saúde, salvando vidas de gente de uma parte do Maranhão e de outras tantas de outros estados.

O prefeito lembrou que, ao procurar a presidente Dilma, do PT, o governador Flávio Dino, do PC do B, ou quando procurou a ex-governadora Roseana Sarney, do PMDB, para arranjar recursos e verbas, fizera por amor a Imperatriz e porque o dinheiro da União não é da Dilma, o Estado não era da Roseana e nem é do Flávio, mas do povo, e de todos.

Madeira disse, contextualizando sua fala, que o sonho dos moradores da Coquelândia estava sendo realizado porque o Programa Terra Legal, da presidente Dilma, havia doado a área rural para o Município de Imperatriz, como fez em todo o estado. “Contudo, apenas a Prefeitura do PSDB fez a regularização fundiária acontecer, de fato. Isso mostra que o gestor, ao ser eleito, não pode ficar refém de partidos e ideologias, mas, sim, de uma política de fazer o bem para o povo”.


Sidney Rodrigues -  ASCOM

Imperatriz lança 20ª edição da “Marcha para Jesus”

A programação é alusiva ao aniversário de 163 anos de fundação da “Princesa do Tocantins”

Gil Carvalho
IMPERATRIZ- A cerimônia de lançamento da 20ª “Marcha para Jesus” aconteceu nesta segunda-feira (29) no plenário Léo Franklin, da Câmara Municipal de Imperatriz.  O tema desse ano é: “Família, sim! Drogas, não! O evento é promovido pela Associação de Pastores de Imperatriz.
A expectativa dos organizadores é que mais de 30 mil pessoas devem participar da programação alusiva à festividade de aniversário de 163 anos de fundamentação de Imperatriz comemorado no próximo dia 16 de julho. 
De acordo com o pastor Paulo Sérgio Macedo Rodrigues, a 20ª “Marcha para Jesus” sairá dia 16 de julho (quinta-feira), às 15h, da Praça Brasil, no Centro, percorrendo diversas ruas da cidade sentido Avenida João de Deus Fiquene, a Beira-Rio. “No circuito da Beira-rio teremos o momento de celebração com o cantor Marcos Sales, do Rio de Janeiro”, anuncia.
Segundo ele, o tema desse ano é muito importante para reflexão de todos para que não tenhamos “famílias disfuncionais” que culminem na geração de uma “sociedade disfuncional” na cidade de Imperatriz. “É preciso uma família consolidada e restaurada para que entre na sociedade organizada e saudável, pois estaremos declarando e operando para que, de fato, tenhamos uma família e sociedade saudáveis”, assinala.
Logística – Ele ressaltou que todos os preparativos estão sendo ultimados para a realização dessa grandiosa “Marcha para Jesus”, inclusive a utilização de uma grande logística de seis trios interligados, faixas e cartazes. “A nossa expectativa é uma das melhores para esse ano”, estima.
Edivaldo Santos, presidente da Associação de Pastores de Imperatriz, observou que o objetivo da igreja evangélica “é mostrar Jesus às pessoas, embora todo mundo fala que conhece Ele (Jesus)”.
“Nós tivemos na primeira ‘Marcha para Jesus’ 700 pessoas, onde ficamos apreensivos se teríamos um público melhor e trouxemos a cantora Elisa Rosa; Na penúltima “Marcha para Jesus” tivemos 25 mil pessoas em um único nome: Jesus Cristo. E por último trouxemos a banda ‘Lis de Adorar’ levando um público de 35 mil pessoas na Avenida Beira-rio, de acordo com estimativa da Polícia Militar”, disse.
Ele prevê que mais de 45 mil pessoas devem participar esse ano da 20ª “Marcha para Jesus”. “Imperatriz é a cidade da esperança. Esta é a cidade que amamos e escolhermos para criarmos nossos filhos”, declarou.
Participaram ainda da cerimônia o vice-prefeito de Imperatriz, pastor Luís Porto; o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Esmeradhson de Pinho; o secretário municipal de Trânsito (Setran), José Ribamar Alves Soares, o cabo J. Ribamar, e representantes de mais de 10 igrejas evangélicas.

27 junho 2015

INFERNO VERMELHO: Com medo da cadeia, Lula mal dorme à noite, diz revista.

(ISTO É) Temendo a prisão, Lula revela desespero ao criticar publicamente o PT. O ex-presidente, que tem dormido pouco, apresenta crises de choro, diz que o governo Dilma não tem mais jeito e avalia que a vitória de Aécio em 2014 poderia até ter sido melhor.
  
O ex-presidente Lula anda insone. Segundo amigos próximos, o petista não consegue sossegar a cabeça no travesseiro desde a prisão, há duas semanas, de Marcelo Odebrecht, presidente da maior empreiteira do País, e do executivo Alexandrino Alencar, considerados os seus principais interlocutores na empresa. Tem dormido pouco. Nem quando recebeu o diagnóstico de câncer na laringe, em 2011, o petista demonstrou estar tão apreensivo como agora. 

Pela primeira vez, desde a eclosão da Operação Lava Jato para investigar os desvios bilionários da maior estatal brasileira, a Petrobras, Lula teme amargar o mesmo destino dos empreiteiros. Até um mês atrás, o ex-presidente não esperava que sua história poderia lhe reservar outra passagem pela cadeia. Em 1980, o então líder sindical foi detido em casa pelo DOPS, a polícia política do regime militar. Permaneceu preso por 31 dias, chegando a dividir cela com 18 pessoas. Agora, o risco de outra prisão – desta vez em tempos democráticos – é real. 

Na quinta-feira 25, o tema ganhou certo frisson com a divulgação de um pedido de habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente impetrado na Justiça Federal do Paraná. Descobriu-se logo em seguida, no entanto, que a ação considerada improcedente pelo Tribunal Regional Federal não partiu de Lula nem de ninguém ligado a ele. Mas, de fato, o político já receia pelo pior. O surto público recheado de críticas ao governo Dilma Rousseff e petardos contra o partido idealizado, fundado e tutelado por ele nos últimos 35 anos expôs, na semana passada, como os recentes acontecimentos têm deixado Lula fora do eixo.
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FORA DO EIXO
Vivendo o pior momento de sua história, Lula atira contra a
própria obra. Pela primeira vez, o ex-presidente teme os
desdobramentos da Operação Lava Jato

Em privado, o ex-presidente exibe mais do que nervos à flor da pele. Na presença de amigos íntimos, parlamentares e um ex-deputado com trânsito nos tribunais superiores, Lula desabou em choro, ao comentar o processo de deterioração do PT. Como se pouco ou nada tivesse a ver com a débâcle ética, moral e eleitoral da legenda, ele lamentou: “Abrimos demais o partido. Fomos muito permissivos”, justificou. 

Talvez naquela atmosfera de emoção, Lula tenha recordado de suas palavras enunciadas em histórica entrevista à ISTOÉ no longínquo fevereiro de 78, quando na condição de principal líder sindical do ABC paulista começava a vislumbrar o que viria a ser o PT, criado em 1980. “Para fazer um partido dos trabalhadores é preciso reunir os trabalhadores, discutir com os trabalhadores, fazer um programa que atenda às necessidades dos trabalhadores. Aí pode nascer um partido de baixo para cima”, disse na ocasião. 

Hoje, o PT, depois de 12 anos no poder, não reúne mais os trabalhadores, não discute com eles, muito menos implementa políticas que observem as suas necessidades. Pelo contrário, o governo Dilma virou as costas para os trabalhadores, segundo eles mesmos, ao vetar as alterações no fator previdenciário, mudar as regras do seguro para os demitidos com carteira assinada e adotar medidas que levam à inflação e à escalada do desemprego. Agora crítico mordaz da própria obra, Lula sabe em seu íntimo que não pode se eximir da culpa pela iminente derrocada do projeto pavimentado por ele mesmo.

Restaram os desabafos, sinceros ou não, e a preocupação com o futuro. Num dos momentos de lucidez, o ex-presidente fez vaticínios impensáveis para quem, até bem pouco tempo, imaginava regressar triunfante ao Planalto daqui a três anos. Em recentes conversas particulares no Instituto que leva o seu nome, em São Paulo, Lula desenganou o governo Dilma, sucessora que ele mesmo legou ao País. 

“Dilma já era. Agora temos que pensar em salvar 2018”, afirmou referindo-se às eleições presidenciais. Para o petista, a julgar pelo quadro político atual, “teria sido melhor” para o projeto de poder petista e da esquerda “que (o senador tucano) Aécio Neves tivesse ganho as eleições” 
presidenciais do ano passado. Assim, no entender dele, o PSDB, e não o PT, ficaria com o ônus das medidas amargas tomadas na esfera econômica destinadas a tirar o País da crise, o que abriria estrada para o seu retorno em 2018.

Como o seu regresso não é mais favas contadas, o petista tem confidenciado todo o seu descontentamento com a administração da presidente Dilma. Lula credita a ela e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o avanço da Lava Jato sobre sua gestão. Embora essa hipótese ainda seja improvável, petistas ligados ao ex-presidente não descartam a possibilidade de ruptura, o que deixaria a presidente ainda mais vulnerável para enfrentar um possível processo de impeachment. A atitude, se levada adiante, não constituiria uma novidade. Em outros momentos de intensa pressão, como no auge do mensalão e do escândalo do caseiro Francenildo, Lula não se constrangeu em rifar aliados e até amigos do peito, como os ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci e Ricardo Berzoini.
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ISOLADA
A presidente tentou minimizar as declarações de Lula,
mas no paralelo mandou emissários procurá-lo

Quem testemunhou as confidências de Lula na ampla sala de reuniões de seu Instituto, sediado na capital paulista, não chegou a ficar surpreso com o destempero verbal apresentado pelo petista na semana passada. Não se pode dizer o mesmo da maioria expressiva da classe política, impossibilitada de privar da intimidade do ex-presidente. De tão pesados e surpreendentes, os ataques de Lula a Dilma e ao PT foram recebidos com perplexidade. 

O primeiro tiro foi disparado na quinta-feira 18. Numa reunião com padres e dirigentes religiosos, Lula admitiu, em alusão ao nível baixo do sistema da Cantareira, que ele e Dilma estão no volume morto. “E o PT está abaixo do volume morto”, avaliou. Na segunda-feira 22, Lula elevou ainda mais o tom. Só que contra o PT. Em debate com o ex-presidente do governo espanhol Felipe Gonzáles, disse que o partido “está velho, só pensa em cargos e em ganhar eleição”. “Queremos salvar a nossa pele, nossos cargos, ou queremos salvar o nosso projeto?”, questionou Lula, durante a conferência “Novos Desafios da Democracia”. 

Nos dias subseqüentes às declarações, enquanto o meio político tentava interpretar o gesto do petista, o Planalto reagia a seu modo. Num primeiro momento, Dilma minimizou.“Todos têm direito de fazer críticas, principalmente o presidente Lula”. No dia seguinte, no entanto, Dilma orientou o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, a procurar Lula para tentar entender as razões de tamanha fúria.

Paralelamente, o ex-presidente tratou de se proteger. Articulou junto à bancada do PT no Senado a divulgação de uma nota de desagravo a ele próprio. Criou, assim, mais uma jabuticaba política: fez com que o partido atacado emitisse um documento em apoio ao autor dos ataques. Na nota, o PT manifestou “total e irrestrita solidariedade ao grande presidente Lula, vítima de uma campanha pequena e sórdida de desconstrução de uma imagem que representa o que o Brasil tem de melhor”. No fim da semana, ao perceber o ar rarefeito, Lula mandou emissários espalharem o suposto reconhecimento de que ele 'se excedeu”. Era tarde.
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ELA TIRA O SONO DELE
Integrantes da Lava Jato querem investigar suposto depósito milionário
feito em Portugal pela amiga de Lula, Rosemary Noronha

Para o cientista político da USP, José Álvaro Moisés, ao abrir confronto contra Dilma e o PT, Lula “jogou para a plateia”. “Ele está vendo o navio fazer água, por isso age assim”, avaliou. Para Oswaldo do Amaral, da Unicamp, ao dizer que o partido precisa de uma renovação, Lula tenta uma reaproximação com o eleitorado mais jovem, segmento hoje refratário a ele (leia mais em matéria na página 46). 

O jornalista José Nêumanne Pinto, autor do livro “O que sei de Lula”, no qual conclui que o ex-presidente nunca foi efetivamente de esquerda, é mais contundente. Para ele, “Lula é sagaz e não tem escrúpulo nenhum para mudar seu discurso”. “O ex-presidente tem circunstâncias e conveniências que ele manipula”, afirmou. “Na verdade, ele não quer se descolar do PT e sim da Dilma. Com esse discurso da utopia, ele planeja atrair parte do PT que finge ser honesto”, disse.
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O mais espantoso na catilinária lulista é que o ex-presidente se comporta como se fosse um analista distante de uma trama da qual é personagem principal. Numa analogia com o futebol, recurso metafórico muito utilizado por Lula quando estava na Presidência, seria como se o zagueiro e então capitão da seleção brasileira David Luiz descrevesse os sete gols da Alemanha como se não tivesse assistido entre atordoado e impassível ao baile de Toni Kroos, Schweinsteiger e companhia em campo. 

No caso do ex-presidente há um agravante: Lula nunca foi apenas um mero integrante do time, mas o mentor, o grande líder e artífice da caminhada petista até aqui. Por isso mesmo, causou ainda mais espécie a repreensão de Lula ao PT por sua sede por cargos. Ora, o aparelhamento da máquina pública pelo PT e aliados começou e recrudesceu durante os dois mandatos do petista. Quando Lula chegou ao poder em 2003, havia 18 mil cargos de confiança na administração federal. Ao transmitir o cargo para Dilma, em 2011, já eram cerca de 23 mil.

Do mesmo modo, Lula não pode lamentar, como fez em privado, que o crescimento do partido levou aos desvios éticos e à corrupção – hoje marca indissociável ao PT. O escândalo do mensalão, que resultou na condenação de dirigentes petistas em julgamento no STF, remonta ao seu governo. E o processo de abertura da legenda, bem como à rendição à política tradicional de alianças, baseada no fisiologismo e no toma lá, da cá, beneficiou o próprio Lula. Sem isso, o ex-presidente dificilmente se elegeria em 2002. 

Ao chegar ao Planalto, Lula cansou de dar demonstrações de que não sabia separar o público do privado. A mais chocante delas foi a ousadia de ornar os jardins do Alvorada com a estrela rubra do PT. O limite entre o público e o privado foi ultrapassado também quando Lula nomeou a amiga Rosemary Noronha para a chefia de gabinete de um escritório da Presidência em São Paulo. Hoje, Rosemary responde a uma ação na Justiça por formação de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva. Ela integraria um esquema de vendas de pareceres técnicos de órgãos públicos federais. 

Agora, a personagem muito próxima a Lula pode retornar ao noticiário numa outra vertente das investigações da Lava Jato. Trata-se da retomada das apurações do episódio envolvendo um suposto depósito milionário feito em Portugal por Rosemary. Para a PF, o caso converge com a investigação sobre a Odebrecht e a Andrade Gutierrez. É que Otávio Azevedo, preso na 14ª fase da Lava-Jato, foi representante da Portugal Telecom no Brasil. A empresa de telefonia era em grande medida controlada pelo Grupo Espírito Santo, parceiro da Odebrecht em vários empreendimentos em território português. “Tudo converge para os mesmos personagens.
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Se já houver outra investigação em curso, também podemos colaborar”, afirmou à ISTOÉ um delegado ligado a Lava Jato. Até hoje não se sabe o que houve com o ofício protocolado pelo então deputado Anthony Garotinho (PR/RJ) sobre o périplo de Rosemary em solo português. Em 2012, Garotinho denunciou o caso com base em relatos de um ex-delegado federal. 

Rosemary, segundo essa fonte, teria desembarcado em Lisboa com passaporte diplomático e autorização para transportar uma mala. Ao chegar à alfândega, questionada sobre o conteúdo da bagagem, teria revelado que transportava 25 milhões de euros para depositar na agência central do Banco Espírito Santo no Porto. Segundo a mesma versão, as autoridades alfandegárias sugeriram que ela contratasse uma empresa de transporte de valores. Para executar o serviço, a empresa Prosegur exigiu a contratação de um seguro, pelo que Rosemary teve de preencher uma declaração com a quantia e a titularidade dos recursos. Ela, então, teria identificado o próprio Lula como proprietário do dinheiro.

Não restam dúvidas de que a explosão do petista deriva principalmente dos rumos tomados pelas investigações da Lava Jato nas últimas semanas. Mas seus recentes arroubos guardam relação também com os resultados das últimas pesquisas de opinião. De janeiro para cá, os levantamentos mostram a vertiginosa queda de popularidade de Dilma e dele próprio, que já perderia para o senador Aécio Neves se as eleições presidenciais fossem hoje. De acordo com o último Datafolha, Aécio aparece com 10 pontos na frente de Lula. 

Segundo a mesma pesquisa, o governo Dilma foi reprovado por 65% dos eleitores. Este índice de reprovação só não é maior do que o do ex-presidente Fernando Collor no período pré-impeachment, em setembro de 1992. Na época, Collor era rejeitado por 68% dos brasileiros. No levantamento, o governo Dilma é classificado como bom ou ótimo por apenas 10% dos brasileiros. É a maior taxa de impopularidade da petista desde 2011. A taxa de aprovação da presidente no Sudeste é de apenas 7%. No Nordeste, histórico reduto eleitoral do PT, é de somente 14%.
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Num cenário nada alvissareiro para Dilma como o atual, em que ela está às voltas com um processo no TCU que pode até levar ao seu afastamento, o pior dos mundos para ela seria um rompimento com o padrinho político. Nesse cenário, Lula levaria com ele para o outro lado da trincheira parte do PT que hoje critica severamente a política econômica do governo. Se uma ruptura oficial é improvável, o mesmo não se pode dizer de um racha na prática, mas não declarado. 

O embrião do que pode vir a ser um contraponto ao governo surgiu na quarta-feira 24, em reunião na casa do senador Randolfe Rodrigues, do PSOL. Nela estavam presentes parlamentares do PSB e petistas de proa, como o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e o senador Lindbergh Farias (RJ). No encontro, articularam o que chamam de “Frente de Esquerda”. Se o movimento florescer, o grande responsável pela ascensão e projeção política de Dilma – o ex-presidente Lula – poderá ser também o principal artífice do seu irremediável isolamento.
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Na estrada...

Vamos ficar sem atualizar o blog até segunda-feira. Desde ontem estamos fazendo a cobertura de eventos políticos na região, e auxiliando um colega a concluir a edição mensal do seu noticiário impresso.

 Agradeço a fidelidade dos amigos leitores. 

Bom fim de semana!

25 junho 2015

Valéria Macedo solicita construção de Maternidade em Balsas


A deputada Valéria Macedo (PDT), destacou a Indicação n°476/15, de sua autoria em que solicita ao governador Flávio Dino (PCdoB), visando à construção de uma maternidade de alta complexidade no município de Balsas.
Ao justificar o pedido, a deputada afirmou que a construção da maternidade beneficiará a população regional bem como os municípios de Alto Parnaíba, Tasso Fragoso, Carolina, Feira Nova do Maranhão, Formosa da Serra Negra, Loreto, Nova Colinas, Riachão, Sambaíba, São Félix de Balsas, São Pedro dos Crentes, São Raimundo das Mangabeiras, Feira Nova e Fortaleza dos Nogueiras.
Ainda segundo a Indicação da deputada, o atual atendimento materno-infantil é realizado de forma precária em alguns hospitais da região, com poucos leitos, e quase nenhum recurso técnico. “Balsas é considerado como polo regional no Estado e esse atendimento está aquém as necessidades”, disse Valéria Macedo.
Outra razão pela qual se busca a construção de uma maternidade na região, segundo a Indicação, seria combater o alto índice de mortalidade materno-infantil, o qual segundo o Portal do Governo do Brasileiro tem-se o registro de 387 óbitos entre os anos de 2010 e maio de 2015

Polícia investiga vazamentos de vídeo e fotos do cantor Cristiano Araújo...

 EXTRA

A Polícia Civil de Goiás está investigando o vazamento na internet de um vídeo que mostra a preparação do corpo do cantor Cristiano Araújo para o seu funeral, que aconteceu entre a noite da última quarta-feira e manhã desta quinta. Nas imagens, que foram enviadas para o WhatsApp do Extra, aparecem duas pessoas: um homem de máscara e uma mulher que o auxilia e grava a sequência, enquanto o serviço é realizado. Nas redes sociais, fãs do cantor condenaram a gravação. O caso será acompanhado pelo Ministério Público.



No vídeo, é possível ver o corpo do sertanejo sobre uma maca sendo manipulado por um homem com máscara cirúrgica e um uniforme, onde se lê a palavra “tanatoestética”, que é prática de preparação de um morto para seu enterro. O trabalho é filmado por uma outra mulher, que seria auxiliar no serviço. Na sequência, com a câmera em mãos, ela diz: “Ai, eu tenho que filmar de cá para não pegar o ...”. Depois, a mulher muda de ângulo e mostra o homem que manipula o cadáver de Cristiano. “Dá um tchau aí. Não mesmo”, brinca ela, aos risos, com o funcionário, que não responde. Em seguida, a mulher mostra o próprio rosto.

Por meio das redes sociais e do WhatsApp do Extra (21 99644-1263 e 21 99809-9952), fãs do cantor criticaram o vídeo e condenaram os funcionários que fizeram a gravação.

— Isso é um absurdo, não se faz com um ser humano. Quem é que gostaria de ver um ente querido com este tipo de imagem na internet? Isso não pode ficar assim, estas pessoas precisam pagar por isso. Ainda dizer no vídeo "Dá um tchauzinho"? Faça-me um favor — indignou-se uma leitora de São Paulo por meio do WhatsApp do EXTRA.

Ainda de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, “o resultado das investigações será encaminhado para o Poder Judiciário. As pessoas que participaram do ato criminoso podem ser condenadas à pena de 1 a 3 anos por vilipêndio a cadáver”.

Fotos também foram vazadas

Na noite da última quarta-feira, uma série de fotos do corpo do cantor tiradas momentos antes do velório, já havia sido vazada em redes sociais. Nas imagens, ele aparece em uma maca, ainda com marcas de ferimentos no rosto, e, depois de terno.

Uma das fotos do corpo do cantor foi publicada no Instagram de uma mulher chamada Fernanda Rezende. Na legenda, ela diz: “e aí chego em casa e vem meu pai todo chateado com sua cervejinha me contar: ‘quer ver ele? fui eu que o arrumei’. Agora a ficha caiu...impossível não ficar triste. Descanse em paz!”.

“As investigações da Policia Civil e do Instituto de Medicina Legal de Goiás já constataram que as imagens não foram gravadas em instalações do IML. E apontam que o local pode ser a sala de um estabelecimento de preparação de corpos para velório e sepultamento e as pessoas que aparecem, funcionários da empresa”, informou, em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás

O estabelecimento em questão seria a Clínica Oeste, que presta serviço de tanatopraxia, em Goiás, para onde o corpo de Cristiano foi levado após sair do IML local e, depois, para o funeral, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde foi velado por cerca de 15 horas. O EXTRA tentou entrar em contato com os sócios da clínica, Mario Henrique Borges Sobrinho, Juan Henrique Borges Laiunta, Laurinete Menezes de Oliveira, mas eles não foram encontrados.


24 junho 2015

Secretaria de Regularização quer garantir direitos constitucionais com desapropriação no Santo Amaro

Secretário da SERF Daniel Souza é o autor da lei que decreta os imóveis como de interesse público, para fins de garantir o direito constitucional de moradia.
No final da tarde de ontem, a Procuradoria Geral do Município de Imperatriz, ajuizou, na Vara da Fazenda Pública, a ação judicial de desapropriação forçada do imóvel que abriga o assentamento urbano denominado “Santo Amaro”, uma área de mais de 26 mil metros quadrados, registrado no Cartório do 6º Ofício Extrajudicial sob a matrícula R-2/12.654, que há muito abriga dezenas de famílias numa região limítrofe com o Ouro Verde, no Grande Santa Rita.

O prefeito Sebastião Madeira, referendou, por meio de Decreto Municipal, a decisão prolatada nos autos do processo administrativo 020/GAB/SERF/2014, de autoria do Secretário Municipal de Regularização Fundiária Urbana, Dr. Daniel Pereira de Souza, decretando que o imóvel é de interesse público, para fins de garantir o direito constitucional de moradia.

A ação judicial, que, forçosamente desapropria o Santo Amaro, chega à Justiça na véspera de completar exatamente um ano em que a Polícia Militar, fortemente armada, cumprindo decisão judicial, se preparava para realizar o despejo de centenas de moradores.
“Não dá pra esquecer aquela manhã de 24 de junho de 2014. Acordamos com o barulho dos caminhões roncando nas nossas portas e com a Cavalaria da PM sitiando o bairro. Havia choro e desespero. As mulheres, em pânico, com seus filhos, corriam de um lado para o outro enquanto o radialista Arimatéia, ao vivo, e parecendo aflito, noticiava o despejo, colocando para os ouvintes a lamúria de uma mãe que clama Justiça. De repente, quando tudo parecia perdido, uma pessoa, até então desconhecida de todos nós, desceu de um carro e se dirigiu ao comandante da operação e disse: ‘sei que o senhor está cumprindo uma ordem judicial, mas me dê 20 minutos. É o tempo que preciso para alcançar o fórum e falar com a juíza’. Ele entrou no carro, acompanhado do oficial da PM e, por volta das 11 horas daquele dia, voltou e disse para todos nós que a liminar estava suspensa. A aflição virou euforia e o pranto de tristeza virou choro de emoção. O doutor Daniel foi essa pessoa que nos salvou o despejo e da violência da Polícia”, relembrou Antonio José, presidente da Associação de Moradores do Santo Amaro.

Durante o processo administrativo, manejado pela Secretaria de Regularização Fundiária Urbana, ficou demonstrado que a conciliação apresentada pelo Município de Imperatriz nos autos da ação de reintegração de posse, para comprar, amigavelmente, o imóvel, restou prejudicada, uma vez que o valor pleiteado pela proprietária da área, adquirida em 2010 por R$ 42.250,50, se apresentou o exponencial acréscimo de 3.750%, saltando para R$ 1.575.000,00.

Conforme consta da Inicial, o município até se propôs a pagar a quantia pretendida pela proprietária desde que ela assumisse todos os encargos referentes ao IPTU, com a devida multa e correção, dos últimos cinco anos, além da diferença do ITBI, arguindo que seria inexplicável justificar uma transação, com dinheiro público, no importe de R$ 1.575.000,00 para pagar uma área que foi adquirida, recentemente, por apenas 42 mil reais.

“Como a parte resistiu ao encargo devido, não foi possível a conciliação, obrigando o Município de Imperatriz, com a devida autorização da Câmara de Vereadores, propor a respectiva desapropriação, para defender o interesse social de moradia de uma comunidade que vive aflita e assustada com o iminente despejo”, justificou o Secretário de Regularização Fundiária Urbana, Daniel Souza, acrescentando que sua decisão, ratificada pelo prefeito, cumpre além de um dever legal, com os princípios que formam a sua concepção de vida, na defesa da luta pela terra e pela moradia dos mais humildes.

O Procurador Geral de Imperatriz, Dr. Gilson Ramalho de Lima, ao ser indagado sobre o processo judicial, destacou que, ao ingressar com a ação de desapropriação, o Município cumpriu, rigorosamente, com todos os requisitos objetivos previstos no Decreto-Lei 3365/41, tendo realizado, inclusive, o depósito prévio, nos termos da inteligência da Súmula 652, do Supremo Tribunal Federal, bem como de Decreto Municipal.

Arraiá de João Lisboa inicia com grandes atrações.


João Lisboa está em ritmo de festividades juninas desde o início do mês com as festas nas escolas municipais e nesta quinta-feira (25/06) será a abertura oficial do XXI São João de João Lisboa que acontecerá no Espaço Cultural, Bairro Cidade Nova e encerará no domingo (28/06).

Com atrações definidas para os quatro dias de festa a Prefeitura aguarda um bom público em todos os dias festivos. Bandas regionais, quadrilhas juninas, Bumba Meu Boi e várias outras atrações farão a alegria do público fazendo com que sejam atendidas as expectativas e se divirtam a vontade.

Na abertura (25/06), a partir das 19:00 horas, teremos: Jesus do Acordeon, Grupo da melhor idade (Imperatriz), Boi da Gameleira e para encerrar a Banda Forró Devasso que promete fazer o povo levantar poeira de tanto dançar.

Para Ricardo Leal, secretário municipal de Cultura, o São João de João Lisboa terá recorde de público. “O nosso São João é muito esperado por todas as cidades vizinhas e os joãolisboenses se orgulham disso e também se fazem presente em grande número fazendo com que nossa festa junina cresça a cada ano”, disse Ricardo Leal.

João Lisboa tem um bonito e amplo Espaço Cultural onde é realizada a festa de São João, o mesmo já está sendo decorado para a grande festa que além de belas apresentações culturais haverá comidas típicas, segurança e muita diversão.

“Estão todos convidados para o nosso tradicional São João, é uma festa cultural que realizamos com muito orgulho, João Lisboa tem feito festas memoráveis e desta vez não será diferente”, destacou o prefeito Jairo Madeira.

“O Prefeito Jairo Madeira tem dado espaço para as atrações regionais, e isso é muito importante para que os talentos de nossa região fiquem em evidência, e fazendo assim nos incentivam a continuar nessa jornada musical que não é fácil”, disse Luana Campos da Banda Garota Bandida.

A festa representa tradicionalmente o momento de expressão cultural, pelas cores, criatividade, músicas e danças, sempre trazendo um retrato de nossa cultura popular. Venha se divertir conosco durante todo o XXI São João de João Lisboa.


Por: Claudyo Jackson

Valeria Macedo cumpre agenda em Porto Franco, São João do Paraíso, Lajeado Novo e Fortaleza dos Nogueiras


A Deputada Estadual Valeria Macedo cumpriu neste final de semana uma extensa programação na Região Tocantina, que iniciou com visitas às cidades de Porto Franco, São João do Paraíso, Lajeado Novo e finalizou na cidade de Fortaleza dos Nogueiras.
Na cidade de São João do Paraíso, a parlamentar participou na sexta-feira (19/06) do Tradicional Festejo de São João, considerada uma das festas mais visitadas daquela região. Na oportunidade, a parlamentar visitou lideranças do município e atendeu a pedidos de demandas consideradas essenciais para a sociedade local, como por exemplo, questões de abastecimento de água nos povoados e de saúde pública.
A tarde Valéria participou de caminhada evangélica em sua cidade natal Porto Franco, onde milhares de evangélicos caminharam pelas ruas de Porto Franco em comemoração ao dia do evangélico em Porto Franco.  A noite a deputada já estava em Lajeado Novo, onde foi recebida pela vereadora de Porto Franco, Ana Leia, que é pré-candidata a prefeita de Lajeado Novo, e todo o grupo que a apoiou nas eleições passadas, a fim de participar da 1º Feira de Delicias, promovida pela Congregação da Assembléia de Deus de Lajeado Novo.
Participou do evento religioso  e depois dialogou com as lideranças locais sobre as dificuldades do município e a possibilidade de conclusão pelo Governo do Estado da Escola de Ensino Médio. Valeria frisou que essa luta pela construção da Escola iniciou no seu primeiro mandato, e disse acreditar que o Governo Flávio Dino deve concluir a obra até o final do segundo semestre.
No domingo (21), Valeria Macedo seguiu para a cidade de Fortaleza dos Nogueiras, onde foi recebida pelo pecuarista Sr. José Queiroz, pré-candidato a Prefeito, o presidente da Associação de Moradores da Comunidade Boa Vista, Sr. Lindomar Soares Brandão e moradores do Povoado Pedra D’água, que também reivindicam a construção da estrada vicinal que da acesso a rodovia. Os pequenos produtores daquela região reclamaram à parlamentar sobre as dificuldades encontradas para o acesso e escoamento da produção, provocada, principalmente, pela ausência de estradas vicinais que as interligam a MA-138, principal via de acesso às cidades de Balsas, São Pedro dos Crentes à rodovia Federal BR-010 (que liga Balsas a Estreito). Ontem (22/01) a deputada retornou para São Luís para atividades normais do mandato. 

20 junho 2015

Patriarca da Odebrecht diz que terão que preparar mais duas celas para Dilma e Lula...

Trecho de reportagem de capa de ÉPOCA desta semana
Desde que o avançar inexorável das investigações da Lava Jato expôs ao Brasil o desfecho que, cedo ou tarde, certamente viria, o mercurial empresário Emilio Odebrecht, patriarca da família que ergueu a maior empreiteira da América Latina, começou a ter acessos de raiva. Nesses episódios, segundo pessoas próximas do empresário, a raiva – interpretada como ódio por algumas delas – recaía sobre os dois principais líderes do PT: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A exemplo dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, outros dois poderosos alvos dos procuradores e delegados da Lava Jato, Emilio Odebrecht acredita, sem evidências, que o governo do PT está por trás das investigações lideradas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht, filho de Emilio e atual presidente da empresa), terão de arrumar mais três celas”, costuma repetir o patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”

Na manhã da sexta-feira, 19 de junho de 2015, 459 dias após o início da Operação Lava Jatoprenderam o Marcelo. Ele estava em sua casa, no Morumbi, em São Paulo, quando agentes e delegados da Polícia Federal chegaram com o mandado de prisão preventiva, decretada pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal da Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações do petrolão na primeira instância. Estava na rua a 14ª fase da Lava Jato, preparada meticulosamente, há meses, pelos procuradores e delegados do Paraná, em parceria com a PGR. Quando ainda era um plano, chamava-se “Operação Apocalipse”. Para não assustar tanto, optou-se por batizá-la de Erga Omnes, expressão em latim, um jargão jurídico usado para expressar que uma regra vale para todos – ou seja, que ninguém, nem mesmo um dos donos da quinta maior empresa do Brasil, está acima da lei. Era uma operação contra a Odebrecht e, também, contra a Andrade Gutierrez, a segunda maior empreiteira do país. Eram as empresas, precisamente as maiores e mais poderosas, que ainda faltavam no cartel do petrolão. Um cartel que, segundo a força-tarefa da Lava Jato, fraudou licitações da Petrobras, desviou bilhões da estatal e pagou propina a executivos da empresa epolíticos do PT, do PMDB e do PP, durante os mandatos de Lula e Dilma

Os comentários de Emilio Odebrecht eram apenas bravata, um desabafo de pai preocupado, fazendo de tudo para proteger o filho e o patrimônio de uma família? Ou eram uma ameaça real a Dilma e a Lula? Os interlocutores não sabem dizer. Mas o patriarca tem temperamento forte, volátil e não tolera ser contrariado. Também repetia constantemente que o filho não “tinha condições psicológicas de aguentar uma prisão”. Marcelo Odebrecht parece muito com o pai. Nas últimas semanas, segundo fontes ouvidas por ÉPOCA, teve encontros secretos com petistas eadvogados próximos a Dilma e a Lula. Transmitiu o mesmo recado: não cairia sozinho. Ao menos uma dessas mensagens foi repassada diretamente à presidente da República. Que nada fez.
Quando os policiais amanheceram em sua casa, Marcelo Odebrecht se descontrolou. Por mais que a iminência da prisão dele fosse comentada amiúde em Brasília, o empresário agia como se fosse intocável. Desde maio do ano passado, quando ÉPOCA revelara as primeiras evidências da Lava Jato contra a Odebrecht, o empresário dedicava-se a desancar o trabalho dos procuradores. Conforme as provas se acumulavam, mais virulentas eram as respostas do empresário e da Odebrecht. Antes de ser levado pela PF, ele fez três ligações. Uma delas para um amigo que tem interlocução com Dilma e Lula – e influência nos tribunais superiores em Brasília. “É para resolver essa lambança”, disse Marcelo ao interlocutor, determinando que o recado chegasse à cúpula de todos os poderes. “Ou não haverá Repúblicana segunda-feira.”
>> A reportagem de maio de 2014 de ÉPOCA sobre evidências de corrupção e caixa dois num contrato da Petrobras com a Odebrecht

Antes mesmo de chegar à carceragem em Curitiba, Marcelo Odebrecht estava “agitado, revoltado”, nas palavras de quem o acompanhava. Era um comportamento bem diferente de outro preso ilustre: o presidente da Andrade GutierrezOtávio Azevedo. Otávio Azevedo, como o clã Odebrecht, floresceu esplendorosamente nos governos de Lula e Dilma. Tem uma relação muito próxima com eles – e com o governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, também investigado porcorrupção, embora em outra operação da PF. Otávio Azevedo se tornou compadre de Pimentel quando o petista era ministro do Desenvolvimento e, como tal, presidia o BNDES.

Não há como determinar com certeza se o patriarca dos Odebrechts ou seu filho levarão a cabo as ameaças contra Lula e Dilma. Mas elas metem medo nos petistas por uma razão simples: a Odebrecht se transformou numa empresa de R$ 100 bilhões graças, em parte, às boas relações que criou com ambos. Se executivos da empresa cometeram atos de corrupção na Petrobras e, talvez, em outros contratos estatais, é razoável supor que eles tenham o que contar contra Lula e Dilma.

A prisão de Marcelo Odebrecht encerra um ciclo – talvez o maior deles – da Lava Jato. Desde o começo, a investigação que revelou o maior esquema de corrupção já descoberto no Brasil mostrou que, em 2015, é finalmente possível sonhar com um país com menos impunidade. Pela primeira vez, suspeitos de ser corruptoresforam presos – os executivos das empreiteiras. Antes, apenas corruptos, como políticos e burocratas, eram julgados e condenados. E foi precisamente esse lento acúmulo de prisões, e as delações premiadas associadas a elas, que permitiu a descoberta de evidências de corrupção contra Marcelo Odebrecht, o empreiteiro que melhor representa a era Lula. Foram necessárias seis delações premiadas, dezenas de buscas e apreensão em escritórios de empresas e doleiros e até a colaboração de paraísos fiscais para que o dia 19 de junho fosse, enfim, possível. Continue a leitura em site da Revista Epoca

Valeria Macedo reune com diretora do Viva Cidadão e reforça pedido de instalação da Unidade de Atendimento em Estreito e Grajaú


A deputada Valéria Macedo (PDT), esteve reunida, na tarde desta quinta-feira (18), com a diretora geral do Viva Cidadão, Mari Silva Menezes, pedindo melhoria da infraestrutura da Unidade de Atendimento do Viva Cidadão de Carolina e reforçando os pedidos de criação do órgão nos municípios de Estreito e Grajaú, por meio de indicações feita pela deputada. 
Com um relatório em mãos, e acompanhada de lideranças políticas da cidade de Carolina,  Lorena Machado, Lívia Santos e José Lucena, a deputada iniciou a reunião com a diretora do Viva Cidadão, pedindo melhorias na unidade na cidade de Carolina. Esse pedido foi feito pela população através de liderança politicas do município. O objetivo é sanar os problemas apresentados naquela unidade, a fim de garantir aos moradores, o acesso, a contento, aos importantes serviços socais que o programa disponibiliza na cidade.
A diretora geral, Mari Silva, afirmou que já está tomando providencias para que os problemas sejam solucionados o mais rápido possível. De acordo com Mari, um estudo está sendo feito para melhorar todo o órgão.
INDICAÇÕES
Na oportunidade, a deputada entregou para a diretora, cópia de Indicações pedindo a criação e implantação de sede permanente de um Viva Cidadão no município de Estreito.
A indicação n° 249/2013 tem por objetivo garantir o acesso aos programas sociais que viabilizam a consolidação e o pleno exercício de cidadania pela população. O município de Estreito possui um grandioso empreendimento por conta da Hidrelétrica e já é considerada uma cidade de grande porte no Estado.
Com a instalação de uma unidade do Viva Cidadão, em Grajaú, a deputada por meio da Indicação n°733/2013, afirma que é necessária a naquela localidade pelo seu grande contingente de habitantes, estimada em 57.000. A Indicação destaca o poder econômico da região.
Segundo Mari Silva, um estudo está sendo feito e que colocará na pauta essas indicações feita pela deputada Valéria Macedo, pois já é um pedido antigo da parlamentar e agradeceu a preocupação da deputada junto ao órgão.

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