É quase certo a ida do prefeito
de São Luis, Edvaldo Junior, para o PDT, com isso o partido alçaria um dos
grandes colégios eleitorais, o que não garantiria tal permanência. Holandinha,
como foi batizado pela imprensa ludovicense, amarga o quarto lugar nas pesquisas que
antecedem o pleito em mais de um ano, mas que já refletem o cansaço da gestão
desastrosa do petecista na capital.
Mas o reflexo dessa nova adesão
refletirá mesmo é no segundo colégio eleitoral. Em Imperatriz, a principal
candidata lidera todas as pesquisas, Rosangela Curado, atualmente ocupando a
sub-secretaria de saúde do Estado, terá que convencer não somente as lideranças nos bairros, mas, principalmente a classe politica de que realmente é sua oportunidade de representar a esquerda submergida com os fracassos gerenciais, e ainda amargando o desejo do palácio de indicar o secretário
Clayton Noleto como o candidato do governo. Dificilmente o PDT
chegaria com força nos dois colégios eleitorais mais importante do
Estado, como destacou o colunista Coló Filho, do jornal impresso ‘o progresso’ na
sua coluna a semana passada. Politicamente, seria muito para um só partido ter chances eleitorais em dois colégios tão importantes, além de muitos outros impercílios, somente este já coloca uma grande dificuldade de conciliação nos interesses do governo e nos projetos particulares do PDT.
Mesmo com todas as correntes
contrárias, Curado vem estabelecendo uma rede de diálogos com várias tendências,
inclusive com o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira. No entanto, ao certo
o que decidirá quem representará o governo na próxima eleição passa pela
decisão de Clayton Noleto, sobre concorrer ou não a eleição municipal. Prevalecendo
a decisão do secretário dinista, PDT e PT (e outros esquerdistas) devem compor o projeto ousado do
governo de tentar emplacar candidatos comunistas em várias cidades, mesmo com
poucas chances de eleição e enfrentando as tradicionais correntes politicas
locais
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