22 setembro 2015

SEMUS esclarece sobre dispensa de medicamentos para Pessoa com Deficiência Física

Licitação foi realizada na tarde de ontem. Imperatriz é um dos poucos municípios do Brasil que disponibiliza o serviço para esse grupo de pessoas.

(Foto: arquivo)
A licitação aberta ao público na modalidade Pregão Eletrônico, específica para aquisição dos medicamentos distribuídos para as Pessoas com Deficiência, foi realizada na tarde de ontem (21) – o que vai resolver a questão da falta de medicamentos dispensados para os usuários desde 2006.

Segundo explica a coordenadora da Central de Assistência Farmacêutica, as solicitações para atender à demanda já m sido feitas em tempo hábil para que não houvesse falta da medicação, porém, o processo de licitação é demorado, porque segue uma série de normas da própria legislação brasileira. “Existe a Lei de licitação que determina o passo a passo do processo e as especificações a serem cumpridas, o que faz com o que o processo seja demorado”, ressalta.

“A Secretaria Municipal de Saúde tem satisfação em entregar esses medicamentos e materiais correlatos, além do que nos preocupamos com o bem estar da população, bem como com a saúde das pessoas portadora de necessidades especiais. E a Assistência Farmacêutica do Município desde sempre trabalhou para suprir as necessidades dessa linha de pacientes que atendemos”, explica a secretária de Saúde Conceição Madeira.

Ela informa ainda que vale ressaltar que Imperatriz é um dos poucos municípios do Brasil que disponibiliza o serviço para esse grupo de pessoas (com Deficiência Física), beneficiando 110 cidadãos com assistência farmacêutica especializada, medicamentos e materiais correlatos, bem como fraldas, sondas, gases, luvas esparadrapo e saco coletor de urina entre outros.

Entre os atendidos, estão os pacientes cadastrados pelo Centro de Assistência Profissionalizante ao Amputado e Deficiente Físico (CENAPA) e usuários do Sistema Único de Saúde que preenchem os pré requisitos determinados pela Secretaria Municipal de Saúde, que segue um protocolo do Ministério da Saúde.


“A Secretaria sempre buscou atender esse público, mesmo com todas as dificuldades. Nós sabemos que nesses últimos meses a dispensação ficou deficiente em função da demanda que aumentou de forma significativa, o que trouxe a necessidade de realização de licitações. Para comprar sem licitação seria inviável, pois poderia ser considerado ilegal o processo e sairia muito mais caro, podendo super faturar o orçamento previsto pela Secretaria Municipal de Saúde”, afirma a secretária. 

[Maria Almeida – ASCOM]

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