Flávio Dino em 2014 literalmente cercado de todas as gerações de tucanos do Maranhão. |
A PEC113A/2015m (PEC da reeleição) que conclui a mini-eleitoral iniciada no ano passado, pode trazer muitas mudanças no cenário eleitoral para governador, entre elas está as novas diretrizes para a reeleição a que dá fim às coligações nas eleições proporcionais (vereadores e deputados) e cria uma cláusula de barreira para a atuação dos partidos políticos, através da PEC 36/2016, que anda em conjunto, de autoria dos senadores do PSDB Aécio Neves (MG) e Ricardo Ferraço (ES).
O impasse quanto ao Maranhão, está na emenda apresentada pelo Senador Ataídes Oliveira
(PSDB-TO) que obrigaria todos os governadores
e o presidente da República, que desejam concorrer as reeleições em 2018, deverão renunciar ao cargo pelo menos 6 meses antes
da eleição.
Se a proposta for aprovada nesta terça-feira (06) e seguir
para o Senado sem alteração, as questões eleitorais podem ficar ainda mais
complexas no Maranhão.
O vice-governador do Estado, que é do PSDB, tenta sobrevida
para permanecer na presidência do partido, porém, a aproximação com o governo
do PC do B, opositor ao governo Temer e as propostas do próprio PSDB nacional,
Carlos Brandão teria condições de coordenar uma reeleição do governador ou
simplesmente, apoiar a conjuntura mais próxima do tucanato de Brasília.
Madeira, ainda prefeito de Imperatriz, sonda, ainda, assumir
o PSDB Estadual, porém, se as votações continuarem como o previsto no Congresso, Carlos
Brandão estará entre permanecer como presidente do PSDB e cada vez mais forte, ou assumir de vez a
aproximação com o governo comunista e filiar-se num partido de esquerda.
Agora é aguardar as votações da Câmara e Senado.
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