Em termos gerais, qualquer gestão deve
acampar suas ações para atender as demandas prioritárias, como saúde, educação
e infraestrutura, mas sem exitar, deve partir para o enfrentamento de questões
complexas que perduram ou perturbam a sociedade. Muitas vezes são problemas
simples, mas que nenhum outro governo se preocupou em enfrentar.
usuários de drogas ocuparam todas as praças do centro imagem da praça da Cultura. |
Ao longo dos dias que antecede o
inicio da gestão Assis Ramos, prefeito eleito para governar a cidade de
Imperatriz, considerada a segunda cidade do Estado do Maranhão na maioria das avaliações,
seja econômica ou social, vamos pautar alguns dos gargalos administrativos que
insistem em desafiar a gestão municipal e em alguns casos, não existe se quer
um planejamento que ensaie uma tentativa de resolver.
A cidade de Imperatriz ainda sofre
com muitos problemas, como toda cidade grande, mas especialmente por falta de
enfrentamento ou ausência de políticas publicas que fomentem, sem maquiagem,
questões que envolvam a cultura, o lazer e principalmente, a reocupação pela
sociedade dos espaços públicos.
Briga por espaço entre flanelinhas deixa vitima fatal. |
Para iniciar vamos citar o problema
da ausência de regulação dos estacionamentos do Centro da Cidade e suas conseqüências
econômicas e sociais. A falta de regulação através da zona Azul, várias vezes
divulgada pela gestão de Transito do Município, gerou um exercito de zumbis alcoólatras
e viciados em crack lutando por algumas moedas para aliviar a abstinência através
de vigiar carros e controlar estacionamentos. Os estacionamentos agora são
delimitados por flanelinhas que ditam como deve ocorrer esse grande mercado
informal que alimenta o trafico de drogas, e consequentemente, alimenta a
permanecia de homens e mulheres ocupando as praças, os bancos, transformando os
cantos em banheiros públicos e as ruas em coliseu, onde são travadas lutas de
chuchus, facas e pedaços de pau pelo espaço publico, os estacionamentos. Os
limites territoriais estão delimitados e organizados pelos usuários de crack
que ocupam o centro de Imperatriz.
Se não bastasse, a ausência de regulação trouxe a ocupação desordenada onde os próprios comerciantes
e funcionários estacionam motos e carros em frente as lojas, e as empresas maiores, como
o Paraíba, ainda conseguem dominar espaços exclusivos de carga e descarga,
enquanto isso, os consumidores não conseguem realizar o obvio.
A regulamentação
da área azul traria organização e segurança, restabelecimento do poder do
Estado perante o mercado informal que sustenta o mercado de drogas e mantém os
viciados ocupando as praças como se fosse um grade residencial ou uma cracolândia.
A implantação
da área azul é quase uma necessidade, é
uma retomada de poder, é um restabelecimento da ordem.
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