Mesmo cercado do por todas as
dificuldades da maior crise financeira da história do País e ainda sufocado
pelas contas de mais de R$ 40 milhões herdadas da gestão anterior, o prefeito
Assis Ramos proporciona aos servidores da Prefeitura vantagens que se sobrepõem
às perdas inflacionárias do período. Para quem tinha a data-base em abril, a
reposição seria de R$ 6,29%: foi dada integralmente. E para os salários
realinhados em maio, da Educação, o índice de reposição seria menor, com a
queda vertiginosa da inflação, mas o prefeito mandou que se desse a reposição
de forma igual, ou seja, 6,29%, o que foi aprovado, ontem, pelo legislativo
municipal.
O grande diferencial se dá no
aumento real dado no vale-alimentação. Em janeiro, quando Assis Ramos assumiu a
Prefeitura, eram três os níveis dessa gratificação: R$ 90 para administração em
geral, R$ 130,00 para servidores da Saúde e R$ 215,00 para os da Educação. De
imediato todos os vales foram realinhados para R$ 215,00.
A decisão do prefeito, para vigorar
a partir deste mês de maio, seria para que o vale-alimentação, de forma
isonômica, passasse para R$ 230,00. “Fazendo um esforço a mais melhoramos esse
vale para R$ 240,00. Até o dia 10 de junho estaremos pagando esse novo valor a
todos os servidores efetivos”- informou José Antonio, Secretário da
Administração.
Em janeiro, quando assumiu, o
vale-alimentação da Administração estava atrasado em 6 meses e o da Educação em
um mês. Assis Ramos acertou para parcelar esse atraso, pagando assim a conta
deixada pela gestão anterior.
Com relação à Educação, o desembolso
da Prefeitura, para complementar os repasses do FUNDEB, vai agora a R$ 25
milhões anuais de MDE (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino), que é a parte
obrigatória dos 25% que a Prefeitura tem que suplementar, mais cerca de R$ 14
milhões que a Prefeitura passa a investir por iniciativa própria para manter
nos níveis aprovados os salários dos educadores.
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