06 setembro 2017

Câmara de Imperatriz sedia audiência que debateu crise hídrica e sistema de esgoto


Dentro do projeto de transparência e participação popular, a Câmara de Imperatriz sediou na manhã desta terça-feira (05) mais uma sessão de audiência pública. Atendendo solicitação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa, a direção da Casa cedeu o Plenário Leo Franklin e todos os vereadores participaram ativamente dos debates. A sessão foi solicitada pelo deputado Wellington do Curso (PP) e presidida pelo deputado Léo Cunha, presidente da Comissão de Meio Ambiente da AL.

Participaram como convidados, o promotor do Meio Ambiente, Jadilson Cerqueira; o gerente regional da Caema, Rafael Heringer; o diretor do Ibama, Marcos Miranda; ambientalistas, professores e estudantes. 

Léo Cunha disse que a audiência serviu para debater com autoridades e a população soluções para o desabastecimento que ameaça a cidade, por conta do assoreamento do rio, que prejudica, além de Imperatriz, as populações de Estreito, Porto Franco, Campestre, Governador Ribamar Fiquene, Governador Edison Lobão, Cidelância e Vila Nova dos Martírios.

Wellington do Curso cobrou medidas urgentes no sentido de impedir que haja desabastecimento das cidades e que a Caema faça o tratamento dos esgotos antes do jogar no Rio Tocantins. Tanto Wellington como Léo Cunha fizeram relatos da visita que fizeram ao rio no dia anterior e à estação de tratamento da Caema para coletar informações sobre a situação.

O promotor de Justiça, Jadilson Cerqueira, informou que já fez dois Termos de Ajuste de Conduta (TAC), em busca de uma solução do problema, que é histórica e atinge todas as cidades brasileiras.

O gerente regional da Caema, Rafael Heringer, informou na audiência pública que 25 por cento dos esgotos da cidade recebem tratamento. Ele disse que o Governo do Estado vem adotando medidas para avançar no percentual de tratamento de esgoto.

Os vereadores anunciaram que vão destinar R$ 1 milhão em emendas, o deputado Léo Cunha revelou que vai destinar mais R$ 2 milhões e Wellington do Curso mostrou que mais verbas podem vir de várias esferas governamentais, para ajudar a recuperar a degradação do Rio.

De acordo com o deputado Léo Cunha, a Audiência Pública foi um sucesso e contou que a Comissão de Meio Ambiente vai elaborar um relatório detalhado sobre os problemas e propostas apresentadas pelos participantes, para que seja enviado às autoridades competentes. 

(Com informações de Waldemar Ter/Agência Assembleia)

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