Um jovem de 19 anos foi o primeiro diagnosticado com a bactéria, logo após, a Assistente social - que veio a óbito ontem, dia 15 - e uma enfermeira que teve contato com a paciente também iniciou exames após sentir os sintomas da doença.
A assistente social Suzana Martins, que trabalhava no Caps-imperatriz e exercia a função como técnica de enfermagem, teve contato com o paciente Leonardo do Carmo da Silva 19, natural de Campestre, mas que estava em tratamento e suspeita de meningite. Apesar dos sintomas, não foi diagnosticado e o paciente continuou tendo contato com os profissionais do Caps. Leonardo faleceu no dia 20 de Setembro e Suzana foi internada essa semana na UTI do Hospital Macro Regional. Uma estagiária de enfermagem que teve contato com o paciente também apresentou os sintomas e agora faz exames para identificar a doença.
A família de Suzana Martins chegou a manifestar preocupação e protestou na ultima sexta-feira em frente ao hospital. Segundo uma das colegas, os funcionários teriam sido proibidos de falar sobre o assunto e denunciam que a ausência de informação sobre a doença do paciente em tratamento, teria evitado que a profissional viesse a ser contaminada.
Em junho deste ano outra morte foi diagnosticada por miningite (reveja aqui).
Em junho deste ano outra morte foi diagnosticada por miningite (reveja aqui).
Apesar da sequencia de mortes e o temor de um surto, de acordo com o Ministério da Saúde os casos de meningite estariam diminuindo. Em 2014, foram registrados 17.347 casos da doença em todo o Brasil, número que caiu para 12.636, no ano passado. Em 2017, de janeiro a 20 de maio, foram 4.411 ocorrências, com 312 óbitos; em igual período de 2016, foram 4.536 casos e 469 óbitos.
Apesar dos números, de tempos em tempos, boatos sobre surtos da doença reaparecem. Entretanto, no Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, com casos ocorrendo ao longo de todo ano, sendo mais comum a aparição das meningites bacterianas no inverno e das virais no verão. “É mais provável a ocorrência da meningite bacteriana no inverno. É uma variação normal e, mesmo dentro desta variação, há diminuição no número de casos”, ressalta o infectologista Francisco Ivanildo de Oliveira, do Hospital Infantil Sabará. (revista crescer)
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