04 outubro 2017

Polícia Federal e Ministério Público Federal investigarão fraudes nas eleições do COREN-MA

As Eleições do COREN-MA, vencidas pela Chapa Dois, foram marcadas por suspeitas de fraude, com impedimento ao voto e revolta dos profissionais de Enfermagem.

Centenas de Profissionais de Enfermagem foram impedidos de votar nas Eleições do dia 1 de outubro (domingo), realizadas pelo Conselho Federal de Enfermagem, quando seis chapas estavam concorrendo.

                Para ter acesso ao voto, o profissional deveria acessar o portal www.votaenfermagem.org.br  colocar seu CPF ou número do COREN e solicitar a senha. Esta era enviada para o e-mail ou SMS que consta no cadastro do profissional junto ao Conselho, mas o número do telefone também poderia ser mudado no momento da solicitação da senha, o que pode ter aberto brechas para ilegalidades ocorridas no processo e identificados por uma grande parte dos votantes.

As irregularidades começaram a ser identificadas quando ao receberem suas senhas e entrarem no sistema para votar, esses profissionais foram surpreendidos com a mensagem "E04 O ELEITOR JÁ POSSUI VOTO REGISTRADO", (veja na imagem) ou seja, outra pessoa já havia votado por eles, deixando a lisura do processo totalmente questionável.

Um rastro do crime eleitoral pode ajudar as autoridades a identificar quem realizou a votação irregular.  Coincidentemente o mesmo numero do IP de computador foi registrado em todos os comprovantes da votação nos comprovantes.

Profissionais que estavam de plantão em São Luís, Imperatriz, Barra do Corda, Grajaú e outros municípios, comprovaram várias fraudes no processo e acusações gravíssimas e que, inevitavelmente, deve resultar na anulação de todo o processo eleitoral do COREN Maranhão. 

Todas as irregularidades foram encaminhadas a Polícia Federal e ao Ministério Publico Federal que irão investigar o caso, visto que os profissionais de enfermagem que tiveram os votos fraudados foram suficientes para alterar o resultado das eleições, tornando, inclusive, a chapa eleita, sem nenhuma representatividade democrática perante a categoria.

Outra denúncia encaminhada a justiça responsabiliza a Comissão Eleitoral.” Totalmente inerte e inoperante durante todo o processo eleitoral, onde eram comunicados os fatos ocorridos mas não tomava nenhuma providência” argumenta os enfermeiros.


As Chapas concorrentes também entraram com uma ação anulatória das Eleições na Justiça Federal. 


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