PSDB se distancia do governo com candidatura própria, mas alguns precisam decidir se ficam ou saem do partido, principalmente quem ocupa cargos importantes no governo do Estado.
O PSDB
Nacional assume nova identidade com a saída de Aécio Neves - suspeito de negociatas com os investigados da
JBS -, e a eleição do presidente e governador de São Paulo, Geraldo
Alckimin.
O novo
presidente tem sobre sí, o peso de coordenar o próprio projeto de candidato a
presidente da república no próximo ano, ao mesmo tempo que segue apoiando os
projetos considerados impopulares do atual presidente Michel Temer, como a
Reforma da previdência. O desgaste, no entanto, é ver por parte da população o sacrifício
de uma parcela significativa sem considerar também os sacrificios das grandes corporações, estas consideradas responsáveis
pelos grandes rombos nas contas da previdência, na visão do eleitor. No Maranhão...
com Alckimin no comando, define-se também o comando do diretório Estadual à partir de um
projeto mais distante do PT -
considerado o arquirrival do tucanato no projeto nacional, e portanto, o
partido deve ficar mesmo com o Senador Roberto Rocha e do
ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, ou seja, uma candidatura própria ao governo do Maranhão.
O
realinhamento do partido, entretanto, deve sofrer perdas como a do próprio vice-governador
Carlos Brandão, que defendia a reedição da ultima eleição com o PC do B. Outros
nomes do tucanato maranhense, como o Deputado Estadual Neto Evangelista também
devem se recompor no cenário para as próximas eleições, e com o peso da
máquina, o governador Flávio Dino deve manter diálogos e tentar manter a base. A liderança de Brandão será avaliada nesse sentido a medida que o partido muda de comando, e o tamanho político que deve ficar, agora que não dispõe mais da legenda.
O próximo episódio
do PSDB no Maranhão é saber quem fica e quem deixa o partido.
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