03 dezembro 2018

CEMAR IGNORA LEI QUE PROIBE CORTE EM FDS E UTILIZA ESTRUTURA DO ESTADO PARA AMEDRONTAR CLIENTES

Polícia judiciária é utilizada para legitimar as aberrações da companhia energética e impor ações questionáveis que amedrontam e fere o direito do consumidor

Lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão, em julho de 2017, proíbe a Companhia Energética do Maranhão (Cemar) de cortar o fornecimento de energia elétrica de consumidores residenciais às sextas-feiras e vésperas de feriados, entretando, a Lei é ignorada pela companhia, e em troca, consumidores são constantemente afrontados por equipes da Polícia Civil, que justifica as ações alegando que estava passando perto do local. Na verdade, a polícia judiciária do estado utiliza da sua força para legitimar as ações arbitrárias e tumultuadas dos prestadores de serviço da companhia. Uma lei municipal do ano de 2003 tanto proíbe o corte nas mesmas circunstâncias acima como proíbe a ação na ausência dos proprietários consumidores. 

Na prisão mais recente de um consumidor (foto acima) o delegado da CEIC foi misteriosamente avisado que naquele local havia um tumulto com ameaça de morte, onde 1 homem teria ameaçado com uma faca 5 funcionários da Cemar. Sem ouvir a vítima, policiais simplesmente algemaram e prenderam o consumidor que tentava se defender e ainda foi agredido, conforme laudo pericial e exposição dos hematomas em vários jornais e expuseram sua foto em rede social e jornais da capital e do interior. 

Em Imperatriz, pouco ou nada diferente das demais cidades onde a Cemar é fornecedora de energia, e onde cidadãos/consumidores são tratados como bandidos. Um dos exemplos é o recolhimento de contadores por suspeita de irregularidades sem qualquer formalidade para justificar a ação. Moradores são surpreendidos por funcionários da companhia desmontando, trocando ou até retirando padrões de energia, sem bater na porta, sem aviso ou comunicado. 

Ao ignorar as leis do estado que proíbe o corte e ainda utilizar a máquina estatal de segurança pública para amedrontar clientes, a Cemar afronta o parlamento que deveria representar o povo e que criou leis que deveriam ser efetivas para o cidadão, totalmente desvestido de qualquer defesa, visto que suspeita-se que até membros do judiciário trabalhariam em conluio com a companhia, revela um advogado que tem ações que raramente tem retorno contra a cemar. 

Segundo interlocutores da câmara de vereadores de Imperatriz, esta semana mais uma vez a empresa estará sob os olhos do sistema em audiência que será realizada e questionada sobre suas ações. Especializada também em ações de marketing para reparar a imagem da companhia, a Cemar deve se estruturar de relatórios que demonstram investimentos, de propagandas em mídias sociais mas, mais uma vez, nenhuma que comprovem que existe cobranças abusivas, exatamente porque é proibido qualquer cidadão tocar nos equipamentos por pena de ser preso por uma equipe da CEIC.

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