27 maio 2019

Por atraso no pagamento, Clínica Cirúrgica e Urgência e Emergência suspendem atividades no Socorrão de Imperatriz


Principal empresa de clínica cirúrgica e responsável pelo atendimento de urgência e emergência, alega judicialmente atrasos de pagamento e condições de trabalho que inviabilizam a continuidade dos serviços no HMI 

A Clínica Cirúrgica de Imperatriz, empresa que presta serviços de cirurgias no HMI (Hospital Municipal de Imperatriz) e responsável pela urgência e emergência, comunicou na última sexta-feira (24) que está paralisando as atividades dentro do hospital por falta de pagamento dos serviços prestados. 

A Secretaria de Saúde de Imperatriz, representado pelo médico Alair Firmiano e o prefeito Assis Ramos, receberam a intimação extrajudicial, ainda na sexta, enquanto articulavam a inauguração da U.B. do Parque do Burití. (veja no final da matéria)

Segundo a empresa, além do atraso no pagamento, “...as deploráveis condições de atendimento, com faltas recorrentes de materiais. Condição essa já oficializada em dezembro, junto ao Ministério Público, CRM e Secretaria de Saúde de Imperatriz. Contudo as condições estão ainda piores, colocando em risco continuo a vida dos pacientes. Não podemos pactuar com mortes decorrentes da omissão de atitude.”, também seriam os motivos para a suspensão, diz nota da empresa enviada a sociedade. 

A empresa alega que não há motivos que justifiquem o atraso por mais de 90 dias, desse modo, comunica a prefeitura e a secretaria de saúde a suspensão do contrato até que os valores devidos sejam quitados. 

A suspensão do atendimento por parte da empresa responsável pelas urgências e emergências e cirurgias geral e reparadoras do maior hospital de referência na Região Tocantina retrata o caos anunciado pela oposição, pelos pacientes e nengado com veemência pelo prefeito Assis. No discurso de entrega do Posto de Saúde no parque Burití, o prefeito disse que a oposição reclamaria até se as ruas fossem asfaltadas de ouro (sic), no entanto, nem o básico da gestão, ao que aparenta, vem sendo aplicada. O caos do sistema vem sendo pauta do Ministério Publico e motivo de 7 (Sete) Ações Civil Pública contra o município e dos vereadores da oposição que insistem em anunciar um colapso no sistema de saúde, se providencias emergenciais não forem tomadas.






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