Reintegrar é restabelecer alguém na posse de algo. A reintegração de posse afetiva é a recuperação da autoridade diante dos filhos. Todos sabem o quanto os pais têm um papel importantíssimo na vida dos filhos, e que eles devem estabelecer limites e priorizar uma relação de respeito diária.
Alguns pais abriram mão da sua autoridade e, isso é algo que ocorre cotidianamente nas relações familiares de todo o mundo: crianças estão assumindo o lugar de autoridade familiar. Isso porque a maioria dos atuais genitores vem de uma geração onde era comum um modelo familiar de extremo autoritarismo, em que a figura patriarcal era extremamente temida.
Porém, o que eles se esqueceram é de que algumas vivências são de suma importância para a construção de valores éticos e morais dos filhos. Considerando isso, é indispensável uma relação de comunicação e disciplina. É preciso uma imposição de pai para filho, onde os pais não devem discutir, mas sim saber ouvir e tentar entender ao invés de obedecer os filhos.
O processo de reintegração pode causar impacto e conflito, mas é preciso impor e resgatar o poder de ensinar e educar, promovendo, assim, valores essenciais para boas relações pessoais. Porém, é essencial sair dos extremos, já que estudos comprovam que não é saudável ser extremamente rígido e nem ser totalmente permissivo. É importante que os filhos exponham sua opinião de uma forma que, haja respeito aos limites impostos pelos genitores.
Portanto, reintegração de posse afetiva é pegar de volta o lugar de autoridade do lar, que por direito e dever, já pertencia à aqueles que são representantes legais perante a sociedade.
Em casos de famílias cujos pais são divorciados, a guarda compartilhada, sendo bem aplicada, contribui para uma melhor formação da criança e para que a criança ambos responsáveis como autoridades.
Setor de Comunicação
Escritório de Advocacia Valença, Lopes e Vasconcelos
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