CAROLINA – O Ministério Público do Tocantins opinou favoravelmente e a Justiça Estadual concedeu medida protetiva a Rafaela Maria Sousa dos Santos, de 32 anos, vítima de aborto ilegal sem o seu consentimento, realizado pelo próprio pai biológico, o prefeito de Carolina, Erivelton Teixeira Neves.
A decretação da medida protetiva em favor de Rafaela Maria adverte o prefeito de Carolina sobre a decretação de sua prisão caso ele não cumpra a decisão da justiça.
Veja aqui a decisão judicial!
Entre as medidas, Erivelton Neves fica proibido de se aproximar da vítima, seus familiares e testemunhas, no limite mínimo de 100 metros – ainda que seja em local público.
O prefeito de Carolina fica proibido de manter contato com Rafaela Maria, seus familiares e testemunhas do caso. Erivelton Neves fica proibido ainda de frequentar ambientes particulares em que a vítima esteja frequentando, além de seu local de trabalho.
O prefeitão de Carolina, que é defensor da família no melhor estilo bolsonarista, é acusado de dopar Rafaela Maria e praticar um aborto sem seu consentimento. O caso aconteceu em dezembro de 2017. Na época, a vítima registrou um Boletim de Ocorrência nº 77493 E/2017 na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Augustinópolis (TO).
Após o triste episódio, Rafaela, que sofreu diversas ameaças, teve que ir embora do país e há quatro anos luta na justiça para que o prefeito pague pelo bárbaro crime que cometeu. Porém, por ter foto privilegiado, Erivelton segue impune.
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