20 outubro 2012

Sepluma e Commam orientam moradores a não jogar lixo nas ruas e nos riachos



  • (Campanha quer cidade limpa e povo consciente)
    Fernando Cunha
Domingos Cezar/ O Progresso

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (Commam) está lançando, com o irrestrito apoio da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma), a Campanha Cidade Limpa com o tema ‘Cidade limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja’. A campanha visa conscientizar as pessoas a não jogarem lixo nas ruas e nos riachos.
Para o titular da Sepluma, Enéas Rocha, a bandeira empunhada pelos membros do Commam vem apenas reforçar o trabalho de conscientização que a pasta que dirige já vem realizando desde o início da administração do prefeito Sebastião Madeira. “Esse trabalho é feito com palestras pelas escolas, entidades e bairros da cidade”.
Enéas Rocha observa, entretanto, que a campanha vem em boa hora, uma vez que está começando a temporada de chuvas e esta traz enormes transtornos, quando as pessoas atiram lixo em qualquer parte da cidade, cujos resíduos são transportados pela força das águas para os leitos dos riachos que cortam a cidade.
A presidente do Commam, Ivanice Cândido, orienta as pessoas desavisadas que qualquer objeto que joguemos nas ruas fatalmente será levado para o leito dos riachos. “Para que assoreemos (entupimos) nossos riachos, não é preciso que joguemos o lixo diretamente em seu leito”, explica Ivanice, “de qualquer parte da cidade o lixo é arrastado para os riachos e, consequentemente, para o rio Tocantins”.
Objetivos
Ainda de acordo com Ivanice Cândido, o projeto Cidade Limpa tem como objetivos corroborar com o processo de educação ambiental na mitigação do entupimento dos esgotos; transformar a escola em um posto de entrega voluntária, sensibilizar e conscientizar alunos, pais, educadores e comunidade envolvida com a escola para os problemas ambientais da atualidade.
Visa, também, estimular a compreensão sobre cidadania, incentivar novos hábitos através de palestras ecologicamente corretas e estimular a coleta seletiva dos resíduos sólidos. “O interessante do projeto é a inter-relação e mobilização de vários segmentos da sociedade, uma vez que para resolver o problema do lixo nas vias urbanas é preciso resolver problemas sociais, educacionais e ambientais”, explica Ivanice.
Ela observa, também, que o projeto objetiva oferecer aos moradores qualidade de vida e, ao mesmo tempo, promover a proteção do meio ambiente e conscientizar a população sobre a limpeza das ruas. “Desta forma, incentivamos a sustentabilidade combatendo a proliferação de animais e insetos, que possam oferecer risco à saúde da população, como a dengue, entre outras”, concluiu Ivanice Cândido.

19 outubro 2012

Depois do Mensalão


Que foi, afinal, o Mensalão? Uma gigantesca operação de compra de consciências para neutralizar o Legislativo e concentrar todo o poder nas mãos do Executivo, portanto do Partido dominante. Que pode haver de mais leal, de mais coerente com a tradição marxista?

Agora que os mensaleiros estão no fundo do poço, não cessam de erguer-se vozes indignadas de petistas, comunistas e socialistas fiéis que os condenam como oportunistas e traidores. Mas por que deveria algum líder ou militante ser atirado à execração pública pela simples razão de ter cumprido à risca a sua obrigação de revolucionário?

Não é certo que a estratégia marxista-leninista ordena e determina não só atacar o Estado burguês desde fora, mas corrompê-lo desde dentro sempre que possível para em seguida acusá-lo de depravado e ladrão e substituí-lo pelo Partido-Estado?
Não é notório que, na concepção mais ampla e sutil de Antonio Gramsci, inspirador e guia da nossa esquerda há meio século, a corrupção do Estado não basta, sendo preciso estendê-la a toda a sociedade, quebrantar e embaralhar todos os critérios morais e jurídicos para que, na confusão geral, só reste como último símbolo de autoridade a vontade de ferro da vanguarda partidária?
Não é óbvio e patente que, se na perspectiva gramsciana o Partido é "o novo Príncipe", ele tem a obrigação estrita de seguir os ensinamentos de Maquiavel, usando da mentira, da trapaça, da extorsão, do roubo e do homicídio na medida necessária para concentrar em si todo o poder, derrubando pelo caminho leis, instituições e valores? 
Na perspectiva marxista, nenhum dos artífices do Mensalão fez nada de errado, exceto o crime hediondo de deixar-se descobrir no final, pondo em risco o que há de mais intocável e sagrado: a boa imagem do Partido e da esquerda em geral.
Para não perceber uma coisa tão evidente, é preciso desviar os olhos para os aspectos mais periféricos e folclóricos do episódio, apagando da memória a essência, a natureza mesma do crime cometido.
Que foi, afinal, o Mensalão? Uma gigantesca operação de compra de consciências. E para que as consciências foram compradas? Para enriquecer os srs. José Dirceu, Genoíno, Valério e mais alguns outros? De maneira alguma. Foram compradas para neutralizar o Legislativo e concentrar todo o poder nas mãos do Executivo, portanto do Partido dominante. Que pode haver de mais leal, de mais coerente com a tradição marxista?
Toda a geração que, cinquentona ou sessentona, chegou ao poder nas últimas décadas foi educada num sistema moral onde as culpas pessoais são insubstantivas em si mesmas, dependendo tão somente da cor política e transmutando-se em virtudes tão logo tragam vantagem ao "lado certo" do espectro ideológico.
Bem ao contrário: segundo o que essa gente aprendeu desde os tempos da universidade, qualquer concessão à "moral burguesa", se não é útil como jogo de cena provisório, é delito maior que a consciência revolucionária não pode tolerar. Nessa ótica, que pode haver de mau ou condenável em juntar dinheiro por meios ilícitos para comprar consciências burguesas e forçá-las a trabalhar, volens nolens , para o Partido Príncipe?
Uma vez que se abandonou a via da revolução armada – não por reverência ante a vida humana, mas por mera oportunidade estratégica –, que outro meio existe de instaurar a "autoridade onipresente e invisível" senão a corrupção sistemática dos adversários e concorrentes?
Não faltará quem, movido pela incapacidade geral brasileira de conceber que um político, ao meter-se em tal embrulho, o faça movido por ambições muito mais vastas que o mero desejo de dinheiro, levante aqui a objeção: mas os mensaleiros não ficaram ricos?
Ficaram, é claro, mas desejariam vocês que eles depositassem todo o dinheiro sujo na conta do Partido, atraindo suspeitas sobre a própria organização em vez de protegê-la sob suas contas pessoais como bons agentes e testas de ferro? Ou desejariam que, de posse de imensas quantias, continuassem levando existências modestas, dando a entender que eram apenas paus mandados em vez de expor-se como vigaristas autônomos e bandidos comuns sem cor política, que é como agora são vistos por uma opinião pública supremamente inculta, sonsa e – novamente – ludibriada?
Pois induzir o povo a vê-los exatamente assim, salvaguardando a boa reputação do esquema de poder partidário que os criou e ao qual serviram, é precisamente o objetivo de  toda essa corja de moralistas improvisados que agora os cobre de impropérios em nome da pureza e idoneidade da esquerda.
Os mensaleiros não são, é claro, bodes expiatórios inocentes. São culpados parciais incumbidos de pagar sozinhos pela culpa geral de uma organização que há trinta anos vem usando do discurso moral, com notável eficiência, como disfarce e instrumento do crime.
Os que agora tentam se limpar neles são ainda piores que eles. Pois o que fazem é tentar levar o povo a esquecer que os mensaleiros de hoje são os moralistas de ontem, os mesmos que, nas CPIs dos anos 90, brilharam como paladinos da lei e da ordem, enquanto já iam preparando, sob esse manto cor de rosa, o esquema de poder monopolístico do qual o Mensalão viria ser nada mais que instrumento. E para que fariam isso, se não fosse para aplanar o terreno para novos e maiores crimes?
Se os indignados porta-vozes do antimensalismo esquerdista tivessem um pingo de sinceridade, teriam se insurgido, anos atrás, contra o acobertamento petista das FARC, organização terrorista e assassina, perto de cujos crimes o Mensalão se reduz às proporções de um roubo de picolés num carrinho da Kibon.
Como não o fizeram, a narcoguerrilha colombiana cresceu até tornar-se, sob a proteção do Foro de São Paulo, a maior distribuidora de drogas no mundo, prestes a receber do sr. Juan Manuel Santos, sabe-se lá em troca de que, as chaves do poder político.
 Publicado no Diário do Comércio.

Bastidores...


JOÃO LISBOA

Equipe de transição dos municípios da região deve ser formada nos próximos dias. No município de João Lisboa, a equipe que receberá do atual prefeito e dos secretários a situação atual do município, será informada na próxima semana, é  o que informou o assessor do prefeito eleito Jairo Madeira (PSDB). O mesmo deve ocorrer em todos os municípios  visto que a lei obriga que seja feito o processo.

Está previsto na agenda do prefeito eleito, a visita a outros municípios que são exemplos de gestão publica.

PORTO FRANCO

Festas e mais festas, do candidato a Nelson, que perdeu a eleição para prefeito na cidade de Porto Franco, isso mesmo, o prefeito derrotado conhecido popularmente por Dr. Nelson promoveu mais um churrasco desde o ultimo domingo 7, e promete fazer mais um evento neste próximo final de semana. Tá rasgando dinheiro!

BREJÃO

O caos já era previsto, ja que a muito é denunciado problemas de gestão e contas na cidade de Brejão. O prefeito Alex deve ter muita dor de cabeça para ajustar as contas do município para entregara o comando para o novo prefeito. Neste ano, alguns departamentos tiveram a energia cortada.

AÇAILÂNDIA

Para ajustar as contas do município o prefeito de Açailândia começou um trabalho de demissão em massa, logo após a derrota para a candidata Gleyde Santos. Todos os cargos comissionados e de confiança foram destituídos.

AÇAILÂNDIA II

Se não ocorrer eleição no município de Açailândia até o final do ano, situação pouco improvável de ocorrer, é possível que o presidente da câmara assuma o executivo até o Tribunal Eleitoral decidir quando deve ocorrer a nova eleição. A candidata Gleyde, eleita no ultimo dia 7 de outubro é ficha suja, de acordo com a lei do ficha limpa. Há um recurso no Tribunal Superior Eleitoral que pede a cassação do registro de sua candidatura feita pela coligação tucana (Elson Santos). De acordo com a ministra Carmen Lucia, todos os processos de eleições municipais que haverá segundo turno deve ter prioridade para a decisão final, os demais serão julgados até o final do ano. Carmen Lucia ainda frisou: "Nenhum candidato que se enquadre na lei do ficha limpa assumirá". 
Como não deve haver tempo suficiente para discorrer todo esse processo na cidade do ferro, é possível que ocorra o relatado no primeira parágrafo.   É aguardar...

Em entrevista ao jornal O Globo, Valéria Macedo diz que "hidrelétrica para Estreito e Carolina foi um desastre"

Numa passagem rápida por Imperatriz, a presidenta Dilma Rousseff inaugurou quarta-feira, em Estreito, a oitava turbina da Usina Hidrelétrica de Estreito, que jogará no sistema 1.087 megawatts.

O ato de inauguração da Hidrelétrica, tida como mais uma grande panaceia para acabar com os problemas de falta de energia elétrica no país, foi festejado pela grande maioria dos políticos da região e pelo meio empresarial, mas mesmo reconhecendo a importância da obra, a deputada estadual Valéria Macedo (PDT) destoa dos demais e fez questão de lembrar os impactos gerados pela construção do empreendimento que, em sua opinião, foram desastrosos para o meio ambiente, principalmente para duas cidades, Estreito e Carolina.


Em entrevista ao jornal O Globo, a deputada afirmou ainda que as medidas ambientais foram paliativas: "Houve mortandade de peixes e a fauna e a flora do lago não foram removidas. Segundo Valéria, as indenizações pagas são baixas, o número de famílias atingidas é maior e o apoio aos pescadores não é o prometido pelo consórcio". Leia abaixo:

Obra começou em 2006. Setores reclamam de impacto da usina

A inauguração da hidrelétrica acontece após o apagão em áreas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no Distrito Federal, no início deste mês. A hidrelétrica de Estreito começou a sair do papel em dezembro de 2006, quando o Consórcio Estreito Energia (Ceste) conseguiu a licença ambiental para iniciar a obra. Em abril do ano passado, a primeira turbina entrou em operação.


- Em 2004 houve uma mudança no sistema para não termos outro racionamento. A ideia é nunca mais termos racionamento, porque os prejuízos são muitos - disse Domingos Andreatta, diretor do Departamento de Monitoramento do Setor Elétrico do Ministério de Minas e Energia, questionado sobre o apagão do início deste mês.


Na construção da usina, segundo o Ceste, foram gerados 36 mil empregos diretos e indiretos na região. Cerca de 600 milhões foram aplicados em ações socioambientais e benefícios aos 12 municípios atingidos pela hidrelétrica. Segundo o diretor-presidente do Ceste, Carlos Castanho Júnior, cerca de 2 mil famílias de ribeirinhos foram removidas e indenizadas, outras 200 estão em processo de negociação para remanejamento e os pescadores estão sendo assistidos, numa parceria com o Ministério da Pesca, para organização da produção em cooperativas.


A deputada estadual Valéria Macedo (PDT) reconhece a importância do empreendimento para a geração de energias, mas destaca problemas para as duas cidades maranhenses atingidas pela hidrelétrica. Segundo ela, a hidrelétrica teve impacto sobre a já precária infraestrutura urbana e de transporte de Estreito e Carolina.
- É um empreendimento importante para o Brasil, mas para Estreito e Carolina foi um desastre - disse a deputada. Há muita insatisfação na área. Os aspectos sociais e ambientais ficaram muito aquém do prometido - declarou. 


(Assessoria)

17 outubro 2012

Brizola Neto confirma que enfrentará Lupi pela presidência do PDT


Depois de suceder Carlos Lupi no Ministério do Trabalho há pouco mais de dois meses, Brizola Neto agora mira o posto do correligionário na hierarquia do PDT.

Dizendo-se preocupado com a democracia interna da sigla, cujos representantes nos Estados são escolhidos pela instância nacional --o que fortalece ainda mais o presidente, que está no cargo desde 2004--, Brizola Neto afirmou que deve concorrer à presidência do partido em 2013.

"Acho que sim, devo concorrer. A gente tem defendido nos fóruns internos que o PDT precisa avançar no seu processo de democratização. Não é possível que uma burocracia partidária se apodere de todos os instrumentos partidários", avaliou.

A saída de Lupi e a entrada de Brizola Neto no comando do PDT seria uma vitória para a presidente Dilma Rousseff. A depender do atual ministro do Trabalho, o PDT vai se manter fiel ao governo, inclusive, com o apoio em uma eventual disputa de Dilma pela reeleição em 2014.

"O PDT tem uma aliança muito clara com o governo Dilma. É para nós um resgate histórico, porque faz uma ponte entre o trabalhismo que surgiu com a redemocratização e o PT e com o trabalhismo histórico de João Goulart, de Getúlio Vargas, de Leonel Brizola", pontuou.

Vandson Lima
Em São Paulo

Compra-se votos!!!


Apesar do prefeito reeleito, Sebastião Madeira, ainda não ter falado sobre o tema do momento: A eleição da mesa diretora da câmara de vereadores; as rodas de apostas dos principais pontos de buchichos da cidade (as bocas malditas) já intensificam o debate.

Segundo um interlocutor (fonte segura por sinal) o ministro Lobão estaria interessadíssimo na "ree-eleição*" de Hamilton Miranda e disposto a pagar por isso.

Para alguns vereadores, que gostam de ouvir a palavra mágica: “pagar”, seria o primeiro sinal vindo do “além” para a perpetuação do mandato do atual presidente, visto que alguns gostam de “receber”.

Hamilton, que pode também vir a fazer história, como o primeiro a ser eleito, reeleito, reeleito de novo (vide Venezuela) como se os outros 21 vereadores, ou os outros do pleito anterior não tivesse competência para tal, ou pior, se nenhum dos anteriores não tivessem coragem de enfrentar o esturro do: quase imbatível presidente.

Com recursos ou sem recursos, o presidente agora encontrou uma parada dura e com cacife suficiente para enfrenta-lo. Parada dura por sinal.

Esmeradhson de Pinho é do partido do prefeito, o psdb, e começa com uma vantagem, visto que uma parte dos eleitos são do mesmo partido ou da base de apoio, vejamos: Terezinha Soares, Buzuca e Caetana (PSDB), portanto 3 votos; e ainda os vereadores da esquerda que naturalmente não votam na perpetuação de Hamilton, são eles: Carlos Hermes e Marco Teorema (PC do B), Enoque Serafim e Rildo Amaral(ambos do PDT), se permanecer o acordo de votarem juntos, mais 4 votos.

Aurélio do PT, que naturalmente, e sabiamente, nunca votaria no atual presidente, mais 1 voto.

No PT do B, Eudes, vota em qualquer um, menos no Hamilton, (por conta acordo não cumprido em 2008) mais 1 voto para Esmeradson.

E Raimundo Roma que prefere um nome novo no comando, segundo informações de pessoas próximas dele; mais 1, que somam 21 votos, desses, se não for a mão invisível do governo, nenhum votaria na Chavistocracia de Hamilton.

Restariam: Zé da Farmácia  Zé Carlos (pé de pato), João Silva, Fidélis Uchoa, Pimentel, Richard, Antonio José, Fátima Avelino, Chiquim da Diferro e o próprio, Hamilton Miranda. Portanto, 10 nomes.

LAMPIÃO NO MUNDO DAS CELEBRIDADES


Octavio Iani ( 1926/2004), considerado um dos fundadores da sociologia no Brasil, tem um belo estudo sobre tipos e mitos do pensamento brasileiro. Para ele, o Brasil pode ser visto ainda como um país, uma sociedade nacional, uma nação ou um Estado-não nação em busca de um conceito. É neste processo de buscar uma cara que florescem as figuras e as figurações, os mitos e as mitificações de "Lampião", "Padre Cícero", "Antonio Conselheiro", "Tiradentes", "Zumbi" e outros, reais e imaginários.

No caso de Tiradentes, nosso herói maior, a propaganda republicana, na ausência de um retrato feito por alguém que realmente o tivesse conhecido pessoalmente, o pintou como Cristo. Aquelas barbas podem ser pura imaginação do retratista, já que naquela época, como em alguns lugares hoje, preso não podia deixar crescer barba ou cabelo por causa dos piolhos.

Com Lampião, o processo de mitificação  é interminável. Afinal, ele é  filho famoso de uma terra de cantadores de feira e de cordelistas, onde a imaginação, e não só talento, também corre solta. Tanto que nas últimas décadas  muitos tentaram promover a transposição da imagem de Lampião de "facínora"  para uma espécie de versão tupiniquim do "Bandido Giuliano", o fora da lei que virou  herói siciliano na primeira metade do  século XX e que foi retrato nas telas no clássico de  Francesco Rosi.

Acho ainda que Lampião, como ocorre com muitos outros personagens da nossa história, está sendo redescoberto pela ótica do culto da invasão da privacidade, uma das marcas dos tempos atuais. Em suas covas, mesmo enterrados  há 50, 100, 200 anos, eles não conseguiram escapar de um mundo que se transformou numa  Big Brother. Viraram "Celebridades", e portanto sujeitos a bisbilhotices, ou fofocas mesmo, sobre seus afetos, romances e até opção sexual. Talvez seja por isso que surgem agora  questionamentos sobre a sexualidade "Zumbi" e  mais recentemente de "Lampião" com o livro LAMPIÃO O MATA SETE.

No livro opositor, LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE, o autor Archimedes Marques procura desmontar, pedra por pedra, o mito do Lampião gay. Vale a pena conferir.
 Ancelmo Gois (Colunista do Jornal O GLOBO)

Nota do escritor ARCHIMEDES MARQUES: Quem desejar adquirir o livro LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE, entrar em contato com o e-mail: archimedes-marques@bol.com.br

PDT formaliza apoio a Serra


O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, receberá nesta quinta-feira, 18, o apoio do candidato derrotado do PDT, Paulinho da Força. O evento será às 11h, no Sindicato dos Metalúrgicos, na região central de São Paulo.
A aliança foi costurada no decorrer dessa segunda-feira, 8, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O PDT controla cargos na administração estadual e o sindicalista Carlos Ortiz foi indicado ao cargo de secretário de Emprego e Relações do Trabalho do Estado por Paulinho.
Já o PMDB, do candidato derrotado Gabriel Chalita, deve formalizar apoio ao candidato Fernando Haddad (PT) ainda nesta terça-feira, 7.

Do Estadão
Juliana Duailibi

16 outubro 2012

Bem representado...


Apesar do inicio dos trabalhos dos vereadores, dos ditos novatos, naturalmente programado para o inicio do ano, alguns nomes devem surgir, mesmo que compacivamente, com grande expectativa, como é o professor Carlos Hermes, dado principalmente a história política e ao conservadorismo, mas com militância fiel aos tempos bom do PT, desvinculando logo após as distorções ideológicas do partido.

O professor Carlos Hermes é, sem dúvida nenhuma, um dos grandes nomes do novo quadro de vereadores que devem ocupar a tribuna com inteira responsabilidade social construídas nas lutas de classe (professores) e na militância estudantil, enriquecendo o debate pela garantia, e cobrança ao executivo, ou até mesmo na construção de projetos (leis), de questões de interesse geral.

Vereador eleito pelo PC do B, Hermes deve levar a imagem da esquerda, de fato, e legitima, para a câmara municipal.

Holanda, "o miserável".


 Constantemente tenho comentado sobre alguns “algozes”, políticos ou ex, que tem em seu currículo -  se é que podemos chamar de currículo – um histórico ridículo de corrupção, alem de uma quantidade sem precedentes de processos de improbidade.

São uns poucos que findam seu mandato e estão certo que não terão, nem tão cedo, condição de  viver sem uma boa assessoria jurídica, especializada em processos de gestão publica, e ainda ex-prefeitos, muitos com patrimônios a custa do erário, que devia ser publico, melhor,  que deveria ter sido usado para diminuir a miséria social do povo, outros, mais miseráveis que os miseráveis, que além de ter saqueado, ainda estão lascados, mas com uma longa jornada jurídica a percorrer, de processos de todas as formas.

Francisco Holanda, ex-prefeito de João Lisboa, é um mau exemplo disso tudo. Na verdade, um exemplo a não ser seguido.

Condenado a devolver mais de 1 milhão de reais por improbidade administrativa, Francisco Holanda, mudou-se para a cidade de Itinga-MA, mas sem desprover das interferências políticas a qual um dia lhe conduziu ao cargo de prefeito. Mesmo sem ter o poder eletivo, galgou por duas vezes o retorno, na segunda, aceitou ser laranja para eleger o atual gestor.

Para um senhor de idade, um ex-prefeito, Holanda é na verdade um exemplo: de sanguessugas, que negociam seu apoio em troca de qualquer coisa e afundam suas histórias, seus legados e toda a sua dignidade por conta de um pouco. "Miserável!" Como dizia o saudoso Ulisses Guimarães: “A miséria do povo é maior por conta dos  políticos miseráveis..."

Além de ser condenado, Francisco Holanda, ainda perdeu seus direitos políticos por 8 anos. 

Aliás, a justiça é mesmo branda... – Holanda deveria ter sido exterminado da política, pois em função desses negociadores dos recursos do povo, João Lisboa é uma cidade rica, e  com miseráveis políticos.

Holanda deve pagar 1 milhão. Foi condenado.  Mas sua maior condenação é, ao invés de ficar para a eternidade de um município com uma grande obra publica, quem sabe erguer ou batizar uma escola com seu nome, vai correr com seu histórico de saqueador de cofres públicos e um dos responsáveis pela miséria dos miseráveis... 

Salve Ulisses, que rebatizou os verdadeiros miseráveis.

Os poderes são independentes!


 O presidente da câmara municipal de vereadores de Imperatriz, Hamilton Miranda (PSD), defendeu em entrevista, a independência dos poderes, para ele, que tratou a relação com o executivo de “parceria” completou afirmando que o legislativo deve manter-se institucional.   Unrrum...

Começou o jogo, somente isso.

O que Hamilton quer, é somente que os privilégios da mão do executivo, apesar de ser um membro invisível, se ausente do processo a qual ele foi beneficiado em duas oportunidades, em suas eleição para a presidência da casa.

Com o poder paralelo, Hamilton barganhou forte perante o governo, inclusive desintegrando “anos” de uma relação extra, que dispunha com a “família Madeira”, ao criticar e cobrar da então secretaria de saúde de saúde e primeira dama do município, Dra. Conceição, pagamentos que estariam atrasados na pasta. Se existia ou não tais débitos, o resultado foi uma amizade arranhada, apesar de ter mantido a relação institucional com o governo, até porque, a divida poderia ter sido cobrada na sala fria e não na tribuna, como fora feito pelo presidente, que acabou deixando o partido do prefeito, logo depois.
Se Madeira interferirá no processo ou não, Hamilton já sente que não será em seu beneficio, por isso tenta de alguma forma desarticular o debate, ausentando o executivo.

Madeira entra no segundo mandato muito mais experiente e sem duvida com mais poder.
Esse é o medo de Hamilton, que sabe da independência legitima do executivo.

Madeira ganhou no voto, muitos votos por sinal,  e hoje independe não somente da celebre companhia jackista, mas de ter ganho uma eleição da oposição e Cia. : com Ildon, Antônio Pereira e toda a oposição; se consolidando como grande liderança. Legitimamente.

O certo é que: Os dois nomes, Esmeradhson e Hamilton, começam a se mexer para consolidar o nome forte para o comando da casa. Com legitimidade, Esmeradhson corre com experiência técnica e com sangue político, com doutorado em gestão e coordenador do mesmo curso em uma faculdade da cidade, o jovem político, se mostrou competentíssimo ao convencer outros três pretensos candidatos a vereador da base da família “Pinho” a investir no seu nome, resultado: um dos vereadores mais bem votados deste pleito.

Esmeradhson não só tem condição de assumir a presidencia, como leva em sua bagagem a determinação e currículo para implementar a inovação necessária na casa de leis, principalmente, tornando as audiências publicas realizadas por várias vezes na câmara, algo que tenha resultados, e não seja somente um título para matéria jornalística.

Espera-se do executivo que não interfira, que prevaleça o consenso dos vereadores, pois na pior das hipóteses, se a corda pender para o lado que está - sob o efeito da mão amiga e invisível do governo -  estará claro que o governo não terá pulso para construir  as mudanças necessárias para os próximos 4 anos.

12 outubro 2012

Relax...

Dedicaremos o feriado, de sexta-feira padroeira do Brasil e de Segunda-feira, que em Imperatriz é da padroeira da cidade, para a um breve relax... Afinal, ninguém é de ferro. De volta na terça-feira.

Por isso, peço, antecipadamente, desculpa a nossos leitores.

Bom final de semana a todos!

11 outubro 2012

A boiada estourou! Jansen e Sanção perdem curral...


Em Sitio Novo ainda se comenta a grande virada do candidato Piquiá, vitorioso na eleição para prefeito, lutando contra uma lenda política da região; o Sanção, eleito e reeleito, e o atual prefeito, Dr. Jansen, ambos candidatos da “saúde”.

Até então o poderoso “Dr.Sanção”, ao chegar na região do Sitio Novo, nas fazendas do doutor, costuma comentar ao companheiro de viagem e dizia: - "Chegamos, vou convocar meu gado". Completava o doutor.

Sanção se referia aos eleitores do povoado próximo de sua "fazendinha". Ao chegar, tocava o berrante, e o povo, acostumado com o ato (comum para tocar o boi no pasto), logo se aproximava do ex-prefeito, que estufava o peito e dizia: “Esse é meu curral eleitoral !”

O problema é que nessa eleição, a boiada estourou e os doutores, que compõe a grande ala dos médicos políticos da "bem viver", perderam a eleição; para o João do Piquiá e um vice sertanejo, com doutorado e experiência naquilo que o doutor não soube fazer: Pedir votos, ao invés de tocar o berrante e chamar o povo, o eleitor - de meu gado.



Chumbo grosso...

Rildo - Estou aberto para conversas...

Rildo Amaral,  candidato a vereador reeleito, confirmou ontem que será candidato a Deputado Estadual na próxima eleição, em 2014. O vereador que fez um breve relato sobre o momento político da cidade, ainda confidenciou a dificuldade financeira na campanha, se compararmos a grandes estruturas que outros candidatos montaram, mas também falou da alegria de ter seu nome mais uma vez escolhido para compor aquela casa. – Fui em um dos meus redutos, que é a policia Militar, e agradeci pessoalmente a cada um deles, completou.

Sobre a eleição da mesa diretora da Câmara de vereadores que comandará os exercícios 2013 e 2014, o vereador foi enfático ao falar: “Não votaremos no atual presidente, nem eu, nem os candidatos que formaram a base do candidato a prefeito Carlinhos Amorim”. Completou Rildo.

O vereador se refere aos eleitos na coligação “dita” de esquerda que seriam três; o próprio Rildo (PDT), Carlos Hermes e Marco Teorema, ambos do PC do B.

Ainda sobre a eleição da mesa, os vereadores: Aurélio (PT), Buzuca e Terezinha Soares (PSDB), Eudes (PT do B) e Hesmeradson de Pinho do PSDB, provável candidato a presidente, não votariam na reeleição do atual presidente Hamilton Miranda.  


Qual elite, cara pálida?


Com grande dose de insistência, os petistas têm afirmado que a “elite” não se conforma em ver um metalúrgico ter sido presidente da nossa pútrida república. Em primeiro lugar, é necessário deixar bem claro, que não se tratava de um metalúrgico no Planalto. Luis Inácio da Silva, que um dia representou as classes trabalhadoras, quando líder sindical e fundador do PT, deixou de ser um metalúrgico para se converter, tanto de corpo como de alma, em confiável gerente dos interesses do capitalismo.
 “Esse é o cara!”
O seu primeiro passo, no sentido de sua radical mudança de postura, deu-se quando publicou a sua famosa “Carta ao Povo Brasileiro”. Neste documento público, o ex-metalúrgico apresentou-se como alguém em quem o grande capital deveria confiar. Eleito presidente, Lula e o seu partido, fizeram todo o empenho, em cumprir à risca o que havia prometido a burguesia e ela não haveria de ficar insatisfeita com essa atitude.
Diante disso, cabe-nos perguntar: qual elite não se conformava em ver Lula no governo? Seria a elite do capital financeiro, cuja encarnação é formada pelos banqueiros tão bem sucedidos nos governos petistas? Seria a elite do agronegócio, que tem acumulado vultosas fortunas nesses últimos anos de governo? Seria a elite da burguesia industrial, que tem resmungado e se mostrado descontente com a leve diminuição dos seus lucros?
Mas não foi essa elite industrial beneficiada com a renúncia fiscal através da suspensão de cobrança do IPI, em alguns ramos de atividade? Seria a elite do crime organizado, que tanto prosperou nesses últimos anos, os insatisfeitos com o aludido governo? Enfim, qual é mesmo a elite que não se conforma com a presença do lulismo?
Essa questão deveria ficar mais clara e não encoberta por nuvem de fumaça, alimentada pelo petismo e seus asseclas, com o objetivo de que tudo fique nebuloso, que nada seja visto. É dever da verdadeira, porém diminuta esquerda, explicitamente anticapitalista, procurar desnudar a inconsistência e a falácia desse mentiroso discurso de que a elite se sente incomodada com o Lula e com o lulismo. Isso é uma desbragada enganação, e é bom que nos lembremos do reconhecimento público do líder maior do capitalismo mundial, sr. Barack Obama, quando se referindo ao ex-metalúrgico disse: “Esse é o cara!”.
(Do Blog de Gilvan Rocha)

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