03 dezembro 2009

A Ponte Católica







A ponte que divide Imperatriz e São Miguel consegue expressar com seu nome como acontecem as regras do poder em nosso Estado. Conseguir agradar uma fatia levando o poder de influência em determinar qual nome que a mesma levaria.
A homenagem, é mais uma promoção daqueles que a  indicaram, de que ao próprio Bispo.

De ante...

Todos somos cientes que ao longo da historia a Igreja Católica tenta manobrar  setores da sociedade, principalmente na política que dita o poder. Com  ligações  à esquerda e defesa de organizações rurais e da juventude.
A hegemonia do papado tem se mantido com o forte poder de opinião dentro de países latinos, onde o conservadorismo católico ainda prevalece.
Países do oriente médio não tem o vaticano como liderança espiritual e quando os membros tentam dividir comentários, ainda conseguem enfurecer as idéias dos fanáticos mulçumanos.


A preocupação que o governo do Maranhão não teve, deve-se ao mesmo fato onde o presidente Lula tem insistido em defender, com uma visão unilateral.
"Criar leis hoje sobre um determinada religião é mexer em um barril de pólvora. Um país "laico" como o Brasil, em qualquer situação de preferências, os ânimos começam a se exaltar.   Um exemplo bem perto de nossos olhos e recente foi o comentário que o blog agorabinhi fez sobre o batismo dos mil feito pela denominação Nova Vida, uma igreja renovada da cidade que trabalha com o M12(M de movimento), o resultado foram 270 comentários, entre todos alguns mais quentes.  Os debates foram tão extensos que bateram o recorde de comentários em Imperatriz e talvez no Nordeste de um só “post”.  Uma visão sobre o que é mexer nas relações conservadoras do cristianismo e suas divisões.

É notório as divergências  que há entre o catolicismo e o protestantismo em discursões que vêem ao longo dos séculos. Interpretações de fatos que existem na bíblia, onde tanto uma como a outra religião usam o mesmo conteúdo, que se divergem nas interpretações.


A ponte...

Dá a uma ponte em pleno século 21, na ascensão do protestantismo no Brasil é acender discursões que deveriam esta no âmbito das quatro paredes dos templos das duas denominações.  Questões preferênciais dentro dos governos, que são simpáticos a essa ou aquela opinião.  Agradar a uma massa, não é agradar a maioria, mas escolher um lado, é aceitar o debate ideológico, é tentar resgatar um alvo que ficou pela historia, a “intolerância religiosa”.  
Quanto ao Bispo, a sua relação com a sociedade é respeitosa, mas não mais bonita que a de um trabalhador e pai de família ou de muitos outros anônimos, que desfilam com seriedade suas humildes vidas. 
A idolatria a D. Afonso seria rejeitada pelo próprio.  


O nome dado a ponte destaca escancaradamente a preferência religiosa ao Catolicismo em um país totalmente “laicista” e preferiu focar os interesses pessoais.  
A ponte da Integração ou da Liberdade se isolou dos primeiros objetivos e  agora pode ser chamada “Ponte Católica”.

2 comentários:

Unknown disse...

É realmente muito perigoso enveredar para um lado, esquecendo dos outros. Ainda mais numa cidade como a nossa, onde esse campo da religião se encontra bastante dividido.

Fernando Arruda disse...

Pode ter certeza que a obra(ponte) é bem "maior" e vai ser bem mais importante do que o nome. Mas podem ficar tranquilo, o nome só vale até o meio da ponte,ou quem sabe um lado da pista, (rsrs) tenho certeza que no lado do Estado do Tocantins terá um nome bem mais interessante e importante.

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