02 setembro 2010

Caos na saúde pública embreta campanha de Dilma

Dilma e Serra abriram seus programas de TV desta terça-feira ao meio dia para falar de saúde. A ex-ministra ignorou o caos das emergências, mas o candidato tucano bateu pesado nos eventos atuais, concluindo a apresentação com um mote vigoroso:


- Com a Dilma, a saúde não vai melhorar.


. O SUS quebrou com a saúde pública no Brasil.

. A ex-ministra da Casa Civil de Lula entrou na discussão sobre o SUS com o pé direito, fazendo duas constatações corretas: 1) Trata-se do melhor programa de saúde pública do mundo. 2) O SUS ficou pela metade. O que falta ? Segundo constatou corretamente a candidata, o que falta é completar o programa SUS, começando por acabar com as filas. Como ? É neste ponto que a candidata do PT erra a mão, porque lista subprogramas já criados ou que serão criados, todos eles comprometidos com universos inexistentes, como o SAMU 102 e o Brasil Sorridente ou a Rede Cegonha.


. O editor sabe bem quais são os tres problemas centrais que asfixiam o SUS e fazem o povo sofrer nas filas das emergências e dos hospitais: 1) A má gestão. 2) A má alocação de recursos públicos. 3) A redução do foco de atendimento exclusivamente para os mais pobres.

. Não existe a menor dúvida que dos três problemas, a questão da má gestão é disparado o centro nervoso que asfixia o SUS. Basta examinar a seguinte equação:

- O Grupo Hospitalar Conceição, que é do governo federal, de Porto Alegre, cujo orçamento milionário chega a R$ 1 bilhão, gasta mais do que todos os outros hospitais públicos, privados e filantrópicos juntos, mas atende três vezes menos do que qualquer um deles isoladamente, calculando-se custo/paciente.

- O caso do grupo hospitalar federal Conceição é típico do gigantismo estatal descontrolado, perdulário, fatiado entre os grupos políticos que apóiam o governo federal, incapaz de medir qualidade, produção e produtividade. Sua ex-presidente, Jussara Cony, do PCdoB, é candidata a deputado estadual. São incontáveis profissionais que freqüentam a sua Folha de Pagamentos, como políticos e também líderes sindicais. Um deles, o presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, tem sido destemido nas críticas ao caos das emergências em postos de saúde de Porto Alegre.

Por Polibio Braga


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