22 janeiro 2011

Presidente da Unimed confirma demissões

Willian Marinho ( O Progresso)
 
O presidente da Cooperativa Médica Unimed de Imperatriz, Mamede Vieira Magalhães, confirmou ontem que, por conta de movimento iniciado em outros estados contra os valores pagos aos médicos cooperados, alguns profissionais da medicina decidiram pedir demissão da cooperativa. O movimento iniciado no sul e que depois se espalhou por todo o país exige alteração na tabela de pagamentos, a qual a Unimed não pode pagar. “Não é um problema apenas de Imperatriz, vem em todo o país, e que não podemos fazer absolutamente nada. Estamos cumprindo a tabela oficial”, disse.
Os setores mais atingidos foram o de Anestesia e Urologia, mas que está sendo discutido na justiça e agora depende da decisão judicial. Esta semana, foi realizada audiência de conciliação. Na oportunidade, a Cianest esteve representada por seus médicos e a Unimed por Mamede e seus advogados.
A Unimed questiona o pedido de demissão dos médicos em razão do contrato que é assinado e garante ao usuário aquele serviço e não pode ser quebrado unicamente por um lado. Os médicos alegam que não fizeram contrato com os usuários, e sim com a Unimed, no entanto assinaram documentos dando poderes para que a cooperativa os representasse.
Ao final da audiência, ficou acertado que os anestesistas continuarão prestando atendimento nas urgências e emergências e nas cirurgias seletivas. Os usuários farão o pagamento diretamente a eles e depois receberão de volta da Unimed e com os valores da tabela.
Ele espera que a decisão judicial seja em prol da entidade, afinal os usuários não podem ser os prejudicados. Mamede Vieira fez questão de afirmar que a Unimed Imperatriz está funcionando equilibrada e não tem problemas fiscais.
“Ao contrário do que se pensa, as Unimed são independentes, não dependem de outras. A de Imperatriz está equilibrada, contratamos uma consultoria para apresentar relatório sobre a atualidade do hospital e da própria entidade, a fim de que possamos corrigir e continuar crescendo”.
O presidente da Cooperativa foi claro em afirmar que não é descredenciamento, e sim demissão, pois o médico é o dono da cooperativa e o funcionamento do hospital depende unicamente dos médicos; eles devem assumir o funcionamento por completo da casa de saúde. “Somos donos, pedimos demissão ou desligamento, assim foi feito por esses cooperados”, finalizou.

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