Gilberto Kassab lança neste domingo, em Salvador (BA), o manifesto do Partido Social Democrático (PSD) - novo nome para o já combalido Partido Democrático Brasileiro (PDB). A legenda abrigará aliados próximos do prefeito e dissidentes de partidos tradicionais. A oficialização do partido acontece no Hotel Fiesta, às 9 horas, em evento para 500 convidados. Em nota, Kassab anunciou seu desligamento do DEM e confirmou evento em São Paulo na segunda-feira, às 12h30, para iniciar a coleta de assinaturas - requisito legal para criação da sigla. Ele e o vice-governador paulista, Guilherme Afif Domingos, darão uma entrevista coletiva na ocasião.
No manifesto, a ser apresentado no primeiro evento, na Bahia, os criadores do partido expressam a fundamentação política da legenda. O estatuto, com as diretrizes jurídicas, elaborado por advogados de São Paulo e de Brasília, está pronto há um mês.
Se todas as promessas de filiação forem cumpridas, o PSD terá na Bahia sua mais numerosa base de apoio no país. Aliados de Kassab no estado estimam a adesão de 100 prefeitos e ex-prefeitos, muitos vereadores, até cinco deputados federais e oito estaduais. Tudo graças ao vice-governador, Otto Alencar (PP), que se voluntariou a estruturar o partido na Bahia para pagar dívidas políticas das eleições de 2010.
Alencar abrigará na legenda aliados que, depois de apoiarem a campanha de Jaques Wagner (PT), foram retaliados por seus partidos, a maioria de oposição. O empenho do vice-governador contou pontos para a decisão de fazer o lançamento nacional do PDB em Salvador.
Fôlego - Os dirigentes pretendem, ao longo das próximas semanas, fazer lançamentos em vários estados brasileiros para demonstrar o caráter nacional da legenda. Para legalizar o PSD, o grupo de Kassab precisa ter representação em pelo menos nove estados.
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