24 março 2012

...No caso dos hospitais particulares, o mais grave é a ganância. A busca do lucro máximo impede a prestação adequada dos serviços (Flavio Dino)


EM entrevista a revista época, Flávio Dino que perdeu o filho morrer dentro de um dos hospitais mais conceituados de Brasilia e a mercê da negligencia médica, onde só pode ser atendido em um momento que já não era mais possível reverter o quadro em que ele estava. 
Em um relato emocionado, o pai Flávio Dino, assim como eu, ou como qualquer outro pai, que tenha em sua família seu maior patrimônio, fala da dor da perda e do sentimento de impotência em ver o sistema médico privado, mais preocupado com os lucros, de que com as vidas as quais os médicos juram em sua formatura, ser o motivo maior da escolha da profissão.
Abaixo, um pequeno trecho da entrevista chocante que reflete a triste realidade dos nossos profissionais.
ÉPOCA – Numa situação de emergência, onde buscar socorro: no hospital público ou privado?
Dino – No caso dos hospitais particulares, o mais grave é a ganância. A busca do lucro máximo impede a prestação adequada dos serviços. Afinal, um hospital é uma empresa como outra qualquer, feita para lucrar, ou tem compromisso com a qualidade? E quem fiscaliza essa qualidade? Na rede pública, temos o debate sobre verbas e sobre a corrupção. Por cima de tudo, existe a desumanidade, a coisificação da vida humana. É como se fosse produção de estatística. Nos hospitais públicos, é uma dificuldade histórica, que não distingue governos. Nos particulares, o problema é empresarial, que chamo de indústria da morte.
Leia a entrevista completa no blog do John Cutrin

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