Nesta terça-feira, 17 de abril, um ato ecumênico na chamada Curva do S, na Rodovia PA-150, próximo a Marabá, marcará a passagem dos 16 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, quando 19 trabalhadores sem-terra foram mortos e mais de 60 ficaram feridos, durante um confronto com a Polícia Militar. Os trabalhadores estavam acampados na rodovia e esperavam transporte para fazer uma manifestação na sede do município.
O ato ecumênico com representantes de várias religiões será o ponto alto da programação que o Movimento dos Sem-Terra (MST) preparou para a passagem do episódio. No local onde aconteceu o massacre, vão formar a manifestação as famílias das vítimas e integrantes dos acampamentos Lourival Santana e 26 de Março e dos assentamentos 17 de abril, 1º de março, Palmares, Canudos e Cabanos.
Desde o dia 10 deste mês acontece no município o acampamento pedagógico da juventude do MST Pará, onde cerca de 700 jovens estão acampados, "em um momento de memória, lembrança, formação e debate sobre a violência no campo", como caracterizou o líder do movimento no Pará, Ulisses Manaças.
O acampamento e o marco da passagem do massacre fazem parte de uma mobilização nacional do MST, denominada "Abril Vermelho", que vai até dia 20 deste mês. Durante o período o movimento vai realizar ocupações, encontros e programações que visam alertar a sociedade para a luta pela Reforma Agrária. O "Abril Vermelho" também marca a negociação anual da pauta do movimento com o governo federal, que tem sido duramente criticado pelo baixo número de assentamentos realizados no último ano.
Segundo o MST, atualmente existem 22 acampamentos no Pará, onde quatro mil famílias esperam pela regularização fundiária. (DOL/Taioso)
3 comentários:
E o que que os motoristas que utilizam a Via Anhenguera, distante 3.000 quilometros do local tem a ver com isso? Pois é, meia duzia de bandidos travestidos de trabalhadores do MST acabam de paralisa-la, causando um congestionamento monstruoso.Esse incentivo à violencia ainda vai acabar mal...
Não tem nada haver, mas você sabe como é esse povo, tudo eles querem interferir para satisfazer aos interesses partidário deles, principalmente em SP, onde eles não conseguiram dominar ainda.
Nó precisamos voltar a ter um materia no currilo escolar,que ensinava as crianças,que deve-se respeitar as astoridades,principalmente quando as mesmas estiverem fardadas e armadas.Eles tambem são serem humanos,que em momentos de tesão,tem a adrenalina elevada.Os pociais militares são os legimos representates das lei e do poder constituido,provoca-los e desrespeita-los é quase um suicidio.Toninho do bacuri
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