A concessão da exploração do
transporte urbano em Imperatriz foi concedida ainda em 2008, na véspera da
saída do então prefeito Ildon Marques de Sousa, de quebra, ainda foi estipulado
um aumento nas passagens, o único feito até hoje.
ônibus quebrado em João Lisboa |
O contrato com o município concedeu o direito de exploração do serviço por 20 anos, para a empresa VBL e para a
Aparecida. A contra partida da empresa, óbvia por sinal, em função do longo
prazo de exploração, seria de manter ônibus com no máximo 10 anos
de uso, o que ocorre hoje é totalmente o inverso, para os usuários, pois é possível
encontrar veículos do ano de 94, portanto, mais de 20 anos de uso. A conseqüência
é o que temos visto na cidade, uma quantidade de veículos totalmente
sucateados, mas visivelmente inteiros, em função da maquiagem feita nas
pinturas.
Mas o problema que acarreta a
constante quebra dos ônibus, fato constantemente visto no centro e nos bairros
da cidade é outra questão; No contrato de prestação de serviços feitos com a
Suzano, a empresa VBL, é obrigado a colocar ônibus semi-novos, lavados, com
manutenção em dia, inclusive sendo vistoriados diariamente ao entrar no pátio
da Suzano.
A conseqüência disso é comprovada
nos demais veículos, - estes que ficam a disposição da sociedade, pois os
demais veículos a empresa não conseguem manter o mesmo padrão; Os ônibus estão
sujos, com as molas quebradas e sem manutenção, em geral, sendo revisados somente
quando definitivamente eles quebram. Acontecimento comum nos dias de hoje, como
vemos nas ruas do centro da cidade e nos bairros.
Vereador Alberto Sousa |
A empresa não possui condições de
manter ou dar assistência aos dois clientes, optando dar condições para o
intolerante, neste caso, a Suzano.
O vereador Alberto Sousa usou hoje
(29) a tribuna para acender a luz amarela (alerta) mais uma vez e avisou: “Caso
essas empresas não se organizem o município buscará os meios jurídicos para
resolver o problema”
É importante colocar as condições
que o ex-prefeito fez a concessão para a exploração do transporte, inclusive
autorizado pela maioria dos vereadores que compõe a comissão responsável pelo
transporte. A autorização foi feita sem as mínimas condições legais, inclusive com
prazo e divulgação do edital, visto que, por debaixo da porta, a exploração do
serviço, concedida por 20 anos, serviu exclusivamente para manter uma ajuda
financeira a campanha do ex-prefeito e de alguns vereadores.
Mesmo com tantos problemas
apresentados pela empresa, para cumprir o que manda o contrato de prestação de
serviços (publico por sinal) ainda será muito difícil ver a interferência do legislativo
na cobrança da melhoria ou pedindo explicação da empresa através de uma “audiência
publica”, ocorrência comum quando serve aos interesses dos vereadores.
O que os usuários devem esperar é
uma atuação enérgica por parte do executivo, que deve envolver a promotoria publica e exigir um acordo através de um TAC (Temo de ajuste de conduta), somente assim pode haver alguma mudança.
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