29 novembro 2012

VBL ta na mira do Executivo, afirma vereador


A concessão da exploração do transporte urbano em Imperatriz foi concedida ainda em 2008, na véspera da saída do então prefeito Ildon Marques de Sousa, de quebra, ainda foi estipulado um aumento nas passagens, o único feito até hoje.
ônibus quebrado em João Lisboa
O contrato com o município concedeu o direito de exploração do serviço por 20 anos, para a empresa VBL e para a Aparecida. A contra partida da empresa, óbvia por sinal, em função do longo prazo de exploração, seria de manter ônibus com no máximo 10 anos de uso, o que ocorre hoje é totalmente o inverso, para os usuários, pois é possível encontrar veículos do ano de 94, portanto, mais de 20 anos de uso. A conseqüência é o que temos visto na cidade, uma quantidade de veículos totalmente sucateados, mas visivelmente inteiros, em função da maquiagem feita nas pinturas.
Mas o problema que acarreta a constante quebra dos ônibus, fato constantemente visto no centro e nos bairros da cidade é outra questão; No contrato de prestação de serviços feitos com a Suzano, a empresa VBL, é obrigado a colocar ônibus semi-novos, lavados, com manutenção em dia, inclusive sendo vistoriados diariamente ao entrar no pátio da Suzano.
A conseqüência disso é comprovada nos demais veículos, - estes que ficam a disposição da sociedade, pois os demais veículos a empresa não conseguem manter o mesmo padrão; Os ônibus estão sujos, com as molas quebradas e sem manutenção, em geral, sendo revisados somente quando definitivamente eles quebram. Acontecimento comum nos dias de hoje, como vemos nas ruas do centro da cidade e nos bairros.
Vereador Alberto Sousa
A empresa não possui condições de manter ou dar assistência aos dois clientes, optando dar condições para o intolerante, neste caso, a Suzano.
O vereador Alberto Sousa usou hoje (29) a tribuna para acender a luz amarela (alerta) mais uma vez e avisou: “Caso essas empresas não se organizem o município buscará os meios jurídicos para resolver o problema”
É importante colocar as condições que o ex-prefeito fez a concessão para a exploração do transporte, inclusive autorizado pela maioria dos vereadores que compõe a comissão responsável pelo transporte. A autorização foi feita sem as mínimas condições legais, inclusive com prazo e divulgação do edital, visto que, por debaixo da porta, a exploração do serviço, concedida por 20 anos, serviu exclusivamente para manter uma ajuda financeira a campanha do ex-prefeito e de alguns vereadores.
Mesmo com tantos problemas apresentados pela empresa, para cumprir o que manda o contrato de prestação de serviços (publico por sinal) ainda será muito difícil ver a interferência do legislativo na cobrança da melhoria ou pedindo explicação da empresa através de uma “audiência publica”, ocorrência comum quando serve aos interesses dos vereadores.
O que os usuários devem esperar é uma atuação enérgica por parte do executivo, que deve envolver a promotoria publica e exigir um acordo através de um TAC (Temo de ajuste de conduta), somente assim pode haver alguma mudança.

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