10 dezembro 2012

Desastres deveriam ser lamentados, e não tripudiados.


Sempre que ocorre algum caso grave na cidade, logo alguns pares, tentam de qualquer forma atribuí-lo ao prefeito de Imperatriz. Muito pior. Uns poucos, preocupados apenas em fazer da sua opinião mais uma forma de “lavar a burra” (ganhar dinheiro), usam e abusam daqueles que esperam que tão logo, somente,  sua dor passe.

Chuva causa morte em Imperatriz
O problema de infra-estrutura, deficiente a anos, não é somente culpa do atual prefeito, que assumiu a administração à apenas quase 4 anos e não tem medido esforços para sanar o atraso, mas de todos que passaram e não prepararam a cidade para enfrentar o período chuvoso que vem de forma diferente a cada ano. 

Em todas as cidades do Brasil tem ocorrido desastre durante esse período, no Rio de Janeiro, por exemplo, no ano passado ocorreu o maior desastre desse tipo.
No Rio, ao invés de tripudiar e procurar culpados, a sociedade se uniu para enfrentar o problema, logo depois, procurou trabalhar com mais eficiência junto com o governo. Com os correntes acontecimentos, as defesas civis passaram a preparar a população para prevenir-se e saber agir em acontecimentos parecidos.

Não aprendemos com o que ainda não ocorreu, mas tratamos de evitar acontecimentos idênticos a partir dos ocorridos. Neste caso, apesar da proporção, a vitima não morreu de afogamento, mas de traumatismo causado pela queda, segundo o próprio IML. No caso da residência que desabou, a construção é irregular, em cima do Riacho Santa Tereza, mas por sorte não feriu ninguém.


Casa desabada, mas sem vitimas.
 Não é possível saber as proporções de chuvas que devem ocorrer se não, o maior culpado poderia ser o Sistema de Informações do Governo Federal, através do Instituto de Metereologia, que deveria ter avisado antecipadamente às defesas civis sobre o volume de água, que neste caso, veio acima do normal para um só dia de chuva.

O que se espera desses formadores de opinião é o mínimo, que, não use essas mortes ocorridas neste final de semana, em decorrência das chuvas, para alugar palcos, sons para o réveillon ou banheiros químicos, pois a partir daí saberemos de fato qual a intenção desses, se é contribuir para com a sociedade, ou apenas lucras oportunamente com a desgraça dos outros.

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