Durante entrevista, o coordenador da atenção revelou um episódio que ele, avalia constrangedor, “a invasão” daquela unidade de saúde por dois vereadores de oposição á atual gestão. A cena, informa Anderson Nascimento, foi protagonizada pelos vereadores Carlos Hermes (PC do B) e Aurélio (PT).
Aurélio (PT) e Carlos Hermes (PC do B) teriam invadido posto de saúde Vila Nova, denunciou o diretor |
“Considero invasão porque eles ultrapassaram o setor destinado ao atendimento ao público sem ao menos conversar com a direção da unidade de saúde. Sei do papel fiscalizador do vereador, o que se contesta é o modo como agiram os parlamentares. Não custava nada terem entrado com contato com a direção do posto” queixa-se o coordenador.
Anderson Nascimento avalia que a intenção dos vereadores não foi fiscalizar ou apurar alguma denuncia já que o resultado da “invasão” não foi levado ao conhecimento de nenhum órgão de controle, mas direto para o blog de um deles onde alega a falta de kit para fazer curativos, suturas e tirar pontos além de terem apontado um autoclave ( aparelho de esterilização) desativado há três anos.
O coordenador da Atenção Básica garante não serem verdadeiros o relato do vereador blogueiro: o autoclave a que ele se refere não deixou de ser utilizado, por ser obsoleto, e não ter necessidade de utilizá-lo em unidade de saúde deste porte, já que o aparelho é destinado a esterilização de grandes instrumentos e roupas dos leitos – que são feitos atualmente no Hospital Municipal de Imperatriz (H.M.I).
O equipamento abandonado apontado pelo vereador, não tem mais reparo e foi desativado ainda no governo do PT. Conforme Anderson Nascimento a unidade conta hoje com um equipamento menor usado normalmente para esterilizar materiais como pinça, tesoura, cabo, bisturi, porta agulha, kit curativo e que atende perfeitamente as demandas do dia.
“Nem na Vila Nova ou qualquer outra unidade de saúde existe algo a esconder. Problemas pontuais ocorrem, mas nada que venha prejudicar o atendimento ao público. Nos colocamos á disposição da Câmara Municipal ou de qualquer outro órgão fiscalizador para prestar normalmente quaisquer esclarecimentos pelas vias normais, o que não é o caso dos dois vereadores que simplesmente invadiram o posto” concluiu o coordenador.
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