01 abril 2013

VBL: Ilusão e realidade...


Apesar da pressão exercida pela sociedade, pelo Ministério Publico, pela prefeitura e por alguns vereadores, a empresa VBL vai demonstrando que vai permanecer como a majoritária na exploração dos serviços de transporte em Imperatriz.

Propaganda da VBL divulga uma foto antiga...
Em São Luis, a prefeitura quebrou o monopólio com a empresa que fazia o setor Igaqui-bacanga, que tem mais de 300 mil moradores e composto por 58 bairros, e colocou mais 3 empresas para explorar o serviço de transporte público naquela região, com a concorrência, a melhora do serviço é inevitável.

Em Imperatriz o mesmo ocorre com a empresa VBL que detém 75% das linhas do município, as demais são exploradas pela empresa viação Aparecida, mesmo assim as duas empresas trabalham sem nenhuma fiscalização com relação a qualidade ou com o cumprimento dos horários, que são regidos pelo contrato de prestação de serviços.

Mesmo sendo regular o serviço, as duas empresas adéquam seus horários conforme seus planejamentos, sem estudo e nem divulgação prévia das alterações, demonstrando que como qualquer empresa privada a preocupação é primeiro com os lucros, depois com a satisfação, visto que uma veículo vazio poderia gerar prejuízos, mas para o transporte publico a visão é totalmente diferente, pois o pacote incluem as linhas boas e as regulares, sendo que na soma de tudo o lucro é certo. Daí o nome de transporte regular e não irregular de passageiros. Por isso que sem a fiscalização da prefeitura o serviço nunca será o ideal para o usuário e sim o ideal para a empresa.

Aumentar a concorrência_ 

O mesmo que ocorreu na capital com a quebra do monopólio deveria ocorrer em Imperatriz, visto que a oura opção para corrigir o problema, que é a quebra do contrato também quebraria a empresa, o que seria uma atitude até certo ponto irresponsável, mas para melhor a qualidade do serviço é imprescindível a necessidade de que seja colocado outras empresas para prestar o serviço. 

Em Imperatriz são mais de 350 mil habitantes, portanto, uma quantidade muito maior que a do Itaqui-bacanga que hoje opera com 4 empresas de ônibus.

Essa é sem duvida uma das saídas para que seja restabelecida a responsabilidade social no transporte de passageiros, já que é um serviço publico, e como é de conhecimento internacional; é através da concorrência que ativa-se, naturalmente, a qualidade de qualquer serviço. 

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