Apesar da pressão exercida pela sociedade, pelo Ministério Publico, pela prefeitura e por alguns
vereadores, a empresa VBL vai demonstrando que vai permanecer como a majoritária
na exploração dos serviços de transporte em Imperatriz.
Propaganda da VBL divulga uma foto antiga... |
Em São Luis, a prefeitura quebrou o monopólio com a empresa
que fazia o setor Igaqui-bacanga, que tem mais de 300 mil moradores e composto
por 58 bairros, e colocou mais 3 empresas para explorar o serviço de transporte
público naquela região, com a concorrência, a melhora do serviço é inevitável.
Em Imperatriz o mesmo ocorre com a empresa VBL que detém 75%
das linhas do município, as demais são exploradas pela empresa viação
Aparecida, mesmo assim as duas empresas trabalham sem nenhuma fiscalização com
relação a qualidade ou com o cumprimento dos horários, que são regidos pelo contrato de prestação de serviços.
Mesmo sendo regular o serviço, as duas empresas adéquam
seus horários conforme seus planejamentos, sem estudo e nem divulgação prévia
das alterações, demonstrando que como qualquer empresa privada a preocupação é primeiro com os lucros, depois com a satisfação, visto que uma veículo vazio poderia gerar prejuízos, mas para o transporte publico a visão é totalmente diferente, pois o pacote incluem as linhas boas e as regulares, sendo que na soma de tudo o lucro é certo. Daí o nome de transporte regular e não irregular de passageiros. Por isso que sem a fiscalização da prefeitura o serviço nunca será o ideal para o usuário e sim o ideal para a empresa.
Aumentar a concorrência_
O mesmo que ocorreu na capital com a quebra do monopólio deveria ocorrer em
Imperatriz, visto que a oura opção para corrigir o problema, que é a quebra do contrato também quebraria a empresa, o que seria uma atitude até certo ponto irresponsável, mas para
melhor a qualidade do serviço é imprescindível a necessidade de que seja
colocado outras empresas para prestar o serviço.
Em Imperatriz são mais de 350
mil habitantes, portanto, uma quantidade muito maior que a do Itaqui-bacanga
que hoje opera com 4 empresas de ônibus.
Essa é sem duvida uma das saídas para que seja restabelecida
a responsabilidade social no transporte de passageiros, já que é um serviço
publico, e como é de conhecimento internacional; é através da concorrência que ativa-se, naturalmente, a
qualidade de qualquer serviço.
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