03 maio 2013

Vereador afronta seus pares, a democracia e o próprio poder de decisão do parlamento...

Com boa parte dos professores retornando à sala de aula, alguns manifestantes ligados ao sindicato ainda insistem em continuar o movimento grevista.
Ontem (2), na ultima sessão da semana realizada pelo parlamento municipal, os grevistas aguardavam os discursos dos vereadores no grande expediente, principalmente os que apoiaram e votaram contra a prefeitura, o que não ocorreu. A ausência dos discursos dos vereadores que apoiavam a greve  frustrou o movimento, o sindicato e ao próprio presidente do steei que viu a sessão ser encerrada enquanto manifestantes empunhavam as cruzes com os nomes dos vereadores, menos a do Antonio José (DEM), que foi retirada por um manifestante e quebrada, após a decisão do vereador de processar a entidade.

Alguns professores ainda tentam pregar o que estava sentado na frente deles, os próprios vereadores, talvez por isso, por medo dos mortos vivos e das almas falantes, o vereador Carlos Hermes tenha preferido discursar do lado de fora do câmara.

A afronta às decisões democráticas do legislativo, por mais incrível que pareça, continua por conta do vereador comunista, que ao falar aos manifestantes os convocou em um discurso típico a permanecer na greve. Na sessão que aprovou a proposta da prefeitura de aumentar o salário em 6% o vereador foi um dos quatro que votaram contra, equando outros 16 vereadores votam a favor. A questão é que a decisão não é do vereador e sim da maioria que em uma sessão democrática optou pela proposta do executivo, portanto, classificada claramente como uma decisão geral. 

Ao confrontar a decisão do seu próprio regime o vereador desclassifica a decisão democrática e acaba ferindo o voto dos demais, visto que, sem necessidade de explicar-me, a democracia na condução da votação ainda é a mais perfeita forma de tomar decisões.

Em um aparte a palavra do vereador Silva, o vereador Carlos Hermes já tinha confrontado os colegas ao se direcionar a presidência e ao próprio Silva dizendo que os mesmos deveriam sair da toca e acabar com os boatos de que ele seria submetido a um pedido de abertura do processo por falta de decoro parlamentar, no qual o vereador informou ter consultado um promotor e o mesmo teria dito que não existira razões para o processo, mas o contraponto feito com uma breve explanação jurídica foi calada pelo advogado e vereador Silva, que explicou que os motivos ditos pelo comunista eram fracos e de pouco conhecimento jurídico, portanto, ele duvidava que sua assessoria tivesse questionado o que seria a falta de decoro.

No disse e me disse, o questionável ainda é a razão encontrada pelo parlamentar de continuar a arrefecer o movimento, mesmo tendo claramente o esvaziamento deste, mas se olharmos para as questões éticas, o parlamentar ao mesmo tempo que incentiva também afronta a constituição, a decisão dos seus pares, do regimento interno e da própria democracia.


Um comentário:

António Je. Batalha disse...

Olá , seu blog é muito bom,
e desde já quero dar-lhe os parabéns, meu nome é:
António Batalha, e quero deixar-lhe um convite,
se quiser fazer parte de meus amigos virtuais no
blog Peregrino E Servo ficarei muito radiante.
Claro que irei retribuir seguindo também seu blog.
Deixo-lhe a minha bênção.

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