Com boa parte dos professores retornando à sala de aula,
alguns manifestantes ligados ao sindicato ainda insistem em continuar o movimento grevista.
Ao confrontar a decisão do seu próprio regime o vereador desclassifica a decisão democrática e acaba ferindo o voto dos demais, visto que, sem necessidade de explicar-me, a democracia na condução da votação ainda é a mais perfeita forma de tomar decisões.
Ontem (2), na ultima
sessão da semana realizada pelo parlamento municipal, os grevistas aguardavam os
discursos dos vereadores no grande expediente, principalmente os que apoiaram e votaram contra a prefeitura, o que não
ocorreu. A ausência dos discursos dos vereadores que apoiavam a greve frustrou o movimento, o sindicato e ao próprio presidente do steei que viu a sessão ser encerrada enquanto manifestantes empunhavam as cruzes com os nomes dos vereadores, menos a do Antonio José (DEM), que foi retirada por um manifestante e quebrada, após a decisão do vereador de processar a entidade.
Alguns professores ainda tentam pregar o que estava sentado
na frente deles, os próprios vereadores, talvez por isso, por medo dos mortos vivos e das almas falantes, o vereador Carlos Hermes tenha preferido discursar do lado de fora do câmara.
A afronta às decisões democráticas
do legislativo, por mais incrível que pareça, continua por conta do vereador
comunista, que ao falar aos manifestantes os
convocou em um discurso típico a permanecer na greve. Na sessão que aprovou
a proposta da prefeitura de aumentar o salário em 6% o vereador foi um dos
quatro que votaram contra, equando outros 16 vereadores votam a favor. A questão é que a decisão não é do vereador e sim da maioria que em uma sessão democrática optou pela proposta do executivo, portanto, classificada claramente como uma decisão geral.
Ao confrontar a decisão do seu próprio regime o vereador desclassifica a decisão democrática e acaba ferindo o voto dos demais, visto que, sem necessidade de explicar-me, a democracia na condução da votação ainda é a mais perfeita forma de tomar decisões.
Em um aparte a palavra do vereador Silva, o vereador Carlos
Hermes já tinha confrontado os colegas ao se direcionar a presidência e ao próprio
Silva dizendo que os mesmos deveriam sair da toca e acabar com os boatos de
que ele seria submetido a um pedido de abertura do processo por falta de decoro
parlamentar, no qual o vereador informou ter consultado um promotor e o mesmo
teria dito que não existira razões para o processo, mas o contraponto feito com
uma breve explanação jurídica foi calada pelo advogado e vereador Silva, que
explicou que os motivos ditos pelo comunista eram fracos e de pouco
conhecimento jurídico, portanto, ele duvidava que sua assessoria tivesse
questionado o que seria a falta de decoro.
No disse e me disse, o questionável ainda é a razão
encontrada pelo parlamentar de continuar a arrefecer o movimento, mesmo tendo
claramente o esvaziamento deste, mas se olharmos para as questões éticas, o
parlamentar ao mesmo tempo que incentiva também afronta a constituição, a
decisão dos seus pares, do regimento interno e da própria democracia.
Um comentário:
Olá , seu blog é muito bom,
e desde já quero dar-lhe os parabéns, meu nome é:
António Batalha, e quero deixar-lhe um convite,
se quiser fazer parte de meus amigos virtuais no
blog Peregrino E Servo ficarei muito radiante.
Claro que irei retribuir seguindo também seu blog.
Deixo-lhe a minha bênção.
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