Na
pauta foram abordadas pendências, como pagamento deixados
pela gestão anterior, e a revisão de CET
Em reunião com os médicos que prestam
serviço à saúde pública de Imperatriz, os secretários José Antonio
(Administração) e Ely Samuel (interino de Saúde) acompanhado de Alair Firmiano,
indicado ao cargo de secretário de Saúde, deram esclarecimentos sobre a
gratificação denominada de “CET” – Condição Especial de Trabalho - e pagamento
de contratos de serviços que não foram quitados pela administração passada.
O encontro aconteceu na sede da
Associação Médica. Segundo Alair Firmino, “nossa finalidade aqui é discutir as
condições atuais das finanças do município e propor soluções para as pendências
que temos, de forma que isso não atrapalhe a continuidade dos serviços
prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde”, esclareceu ele.
Nos salários dos médicos, na maioria
deles o CET representa 30% total. Representantes da prefeitura informaram que
essa condição está suspensa apenas para que seja regulamentada, e que serão
retomadas. “Esses CET´s estavam sendo utilizados como compensação, pelo fato dos
salários estarem defasados, mas isso deve ser feito de forma justificável, para
que se evite problemas jurídicos”, ressalta José Antonio.
De acordo com o secretário de
Administração, ao longo do tempo a maioria dos CET´s foram concedidos de forma
ilegal, sem obedecer e observar as reais necessidades. “A folha estava sendo
manipulada de forma errada e nós não podemos incorrer no mesmo fundamento, pois
nenhum centavo pode constar na folha sem estar amparado juridicamente”,
esclarece José Antonio.
Contudo, para resolver a problema na
Saúde, o secretário adjunto da pasta afirmou que será revisto cada caso e que os
médicos não serão prejudicados em seus salários. E quanto aos pagamento que
ficaram pendentes, da administração passada, foi decidido que será resolvido
gradativamente. “Vamos pagar tudo que se refere ao presente, e negociar os
débitos anteriores, observando as questões mais emergenciais, de forma que
ninguém saia prejudicada e os atendimentos não paralisem”, finaliza.
Maria Almeida/ASCOM-PMI
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