17 junho 2025

MPTO requer indisponibilidade de bens de Ho-She-min, ex-prefeito de Praia Norte

 


O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Augustinópolis, ingressou com uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa contra o prefeito de Praia Norte, Ho-Che-Min Araújo, ex-secretários municipais e cinco empresas contratadas pela gestão. A ação aponta uma série de irregularidades que teriam resultado em um prejuízo estimado em mais de R$ 4,1 milhões ao erário, entre janeiro e outubro de 2023.

De acordo com o MP, auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO) identificaram superfaturamento em compras de materiais de expediente, inexecução de obras públicas, pagamentos por serviços não comprovados e subcontratação ilegal de veículos. Entre os contratos investigados estão fornecimentos de papel A4 com sobrepreço de até 45%, serviços de pavimentação urbana sem comprovação de execução e obras inacabadas, como a reforma da Escola Municipal Melquíades, pela qual foram pagos mais de R$ 760 mil.

Além do chefe do Executivo, também figuram como réus o ex-secretário de Finanças, Rodrigo da Silva Nery, os ex-gestores dos Fundos Municipais de Saúde e Educação, e representantes das empresas Campo Alegre Empreendimentos, Construbem Construções, R. de S. Silva EIRELI, Gonçalves Comércio e M. M. de Souza Magazine. O MP sustenta que houve dolo nas ações dos envolvidos, incluindo enriquecimento ilícito e violação aos princípios da administração pública.

Como medida preventiva, o Ministério Público solicitou à Justiça a decretação da indisponibilidade de bens dos acusados, em valores proporcionais ao suposto dano causado por cada um. O objetivo é garantir o ressarcimento aos cofres públicos em caso de condenação. A ação ainda será analisada pelo Judiciário.


O Impacto dos Jogos Online nos Relacionamentos: Desafios e Oportunidades

Os jogos online têm crescido exponencialmente nos últimos anos, sendo uma das formas de entretenimento mais populares ao redor do mundo. Com a evolução da tecnologia, as plataformas digitais oferecem uma experiência imersiva que atrai milhões de jogadores diariamente. No entanto, enquanto muitos veem os jogos como uma forma divertida de socializar e relaxar, eles também podem ter um impacto significativo nos relacionamentos, seja entre casais, familiares ou amigos. Neste artigo, exploraremos como os jogos online afetam os relacionamentos e oferecemos dicas para minimizar seus efeitos negativos.

1. Distância Emocional e Falta de Conexão

Um dos maiores desafios causados pelos jogos online é a possibilidade de uma crescente distância emocional entre os parceiros. Quando um dos membros do relacionamento dedica longas horas ao jogo, isso pode resultar em uma desconexão, pois o tempo que seria dedicado ao diálogo, à interação e ao compartilhamento de momentos juntos é substituído pela imersão no jogo.

Essa falta de atenção mútua pode levar a sentimentos de solidão ou até de negligência. A falta de comunicação direta, muitas vezes substituída por interações digitais ou de forma passiva enquanto se joga, pode criar um distanciamento emocional.

2. Competição por Atenção

Os jogos online, especialmente aqueles que exigem grande dedicação ou envolvem interações sociais intensas, podem fazer com que os jogadores se tornem menos disponíveis para seus parceiros ou para outros membros da família. A competição por atenção entre o jogo e o relacionamento pode criar frustração e ressentimento. O parceiro que sente que está sendo preterido pode começar a se questionar sobre a prioridade que o relacionamento tem para o outro.

3. Problemas de Tempo e Prioridades


Os jogos online podem consumir muito tempo, especialmente aqueles que exigem dedicação diária ou horas de jogo em determinados horários. Quando um dos parceiros dedica grande parte de seu tempo ao jogo, isso pode afetar outras áreas importantes do relacionamento, como tarefas domésticas, momentos de lazer em conjunto e até o tempo para discutir assuntos sérios.

Esse desajuste de prioridades pode gerar frustração, uma vez que o parceiro que não joga sente que o tempo dedicado ao relacionamento não é suficiente. A falta de tempo de qualidade é uma das principais queixas em muitos relacionamentos afetados por vícios em jogos online.

4. Vício em Jogos e Comportamentos Compulsivos

Embora nem todos os jogadores desenvolvam um vício, há uma parcela significativa de pessoas que acabam se tornando compulsivas em relação aos jogos. O vício em jogos online pode afetar gravemente os relacionamentos, uma vez que o jogador pode começar a negligenciar suas responsabilidades e compromissos sociais em prol do jogo. Isso pode levar a discussões sobre responsabilidades não cumpridas, como falta de participação em atividades domésticas ou familiares, o que pode causar atritos no relacionamento.

5. Impacto na Intimidade Física e Emocional

A longo prazo, o tempo excessivo dedicado aos jogos pode reduzir o tempo gasto em atividades que fortalecem a intimidade física e emocional entre os parceiros. O cansaço gerado pelo jogo, junto com a falta de interação, pode diminuir o desejo por contato físico e criar uma barreira para discussões significativas ou para momentos de afeto.

A diminuição da intimidade é um problema comum em relacionamentos em que um dos parceiros está profundamente envolvido com os jogos online, especialmente se isso resulta em uma diminuição da interação no mundo real.

6. O Lado Positivo: Socialização e Cooperação

Embora os jogos online possam ter aspectos negativos, também existem muitos benefícios. Para alguns casais, jogar juntos pode ser uma forma de fortalecer o vínculo. Muitos jogos online oferecem modos cooperativos, onde os jogadores precisam trabalhar em equipe para alcançar objetivos comuns. Isso pode criar uma sensação de união, colaboração e até proporcionar momentos divertidos e descontraídos, o que pode melhorar a relação.

Além disso, para casais à distância, os jogos online oferecem uma maneira de manter o contato e se divertir juntos, mesmo quando estão em lugares diferentes. Isso pode ajudar a manter a conexão emocional viva, oferecendo uma forma única de socializar.

7. Estabelecer Limites e Prioridades

Para minimizar os impactos negativos dos jogos online, é importante que os casais ou as famílias definam limites claros quanto ao tempo dedicado ao jogo. Estabelecer horários específicos para jogar e garantir que momentos importantes, como refeições em família ou noites de casal, não sejam interrompidos pelos jogos é uma maneira eficaz de evitar que o jogo interfira nas relações pessoais.

Além disso, é fundamental que as expectativas sejam alinhadas, com os parceiros discutindo como equilibrar o tempo entre os jogos e as outras responsabilidades, como trabalho, lazer e interações pessoais.

8. Buscar Ajuda Profissional, se Necessário

Se o jogo estiver afetando severamente o relacionamento, levando a um vício ou criando um impacto emocional significativo, procurar ajuda de um terapeuta pode ser uma boa solução. Profissionais especializados podem ajudar a tratar problemas relacionados ao vício em jogos e orientar sobre como melhorar a comunicação e a qualidade do tempo juntos. 

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Conclusão

Os jogos online, como qualquer outra forma de entretenimento, têm o potencial de afetar os relacionamentos, tanto positivamente quanto negativamente. Quando jogados de maneira equilibrada e com respeito ao tempo do parceiro, podem ser uma atividade divertida e enriquecedora. Porém, quando consomem tempo excessivo e afetam a comunicação e a intimidade, podem se tornar um obstáculo significativo para a saúde do relacionamento. O segredo está em encontrar um equilíbrio saudável, onde ambos os parceiros se sintam respeitados e valorizados, tanto no mundo digital quanto no real.

Fonte: Izabelly Mendes.

Justiça obriga fim da espera por cirurgias cardíacas no MA


Justiça do Maranhão determina que Estado e Município garantam cirurgias cardíacas do SUS em até seis meses, sob pena de custeio pela rede privada.

A Justiça determinou que o Estado do Maranhão e o Município de São Luís realizem, em até seis meses, cirurgias cardíacas pendentes no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida atende ação ajuizada pelo Ministério Público, que cobra a realização de procedimentos como plástica valvar, troca valvar múltipla e revascularização.

A sentença do juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, também ordena que, caso não seja possível realizar os procedimentos na rede pública, os custos devem ser arcados pelo poder público junto à rede privada.

Entre os beneficiários da decisão está um paciente que aguarda o implante de válvula mitral desde janeiro de 2023. Ele ocupa a posição de número 184 no Sistema Nacional de Regulação (SISREG) e teve seu caso classificado como de extrema urgência pelo Ministério Público.

O órgão ministerial destacou que muitos pacientes aguardam há mais de dois anos pelos mesmos procedimentos. A Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde confirmou, por meio de relatório, a existência de longas filas para cirurgias como revascularização e troca valvar.

FILA INDIVIDUAL E RESPONSABILIDADES

O Estado do Maranhão alegou que as filas para cirurgias cardíacas não são mais unificadas, pois cada procedimento exige materiais e níveis de complexidade diferentes. Por esse motivo, optou-se por uma fila individual, cuja ordem segue critérios de risco e data de solicitação.

Já o Município de São Luís afirmou não ter ingerência direta na realização das cirurgias. Segundo informou, sua atuação se limita ao agendamento de consultas e exames, responsabilidade do Complexo Regulador Municipal.

SISTEMA CONSTITUCIONAL E INTERVENÇÃO JUDICIAL


Na fundamentação da sentença, o juiz afirmou que a decisão se apoia no sistema jurídico que garante a promoção da saúde, conforme estabelece a Constituição Federal. A norma reconhece a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República.

O magistrado citou ainda diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que considera excessiva a espera superior a 180 dias para cirurgias eletivas. Para o juiz, a morosidade do poder público violou o direito à saúde de pacientes que aguardam procedimentos urgentes.

Do jornalista Linhares jr

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