Com a decisão do prefeito de interferir na Lei do app aprovada na câmara, vereadores procuram alternativa para salvar taxistas da extinção.
A câmara de vereadores de Imperatriz deve retomar no inicio da semana que vem, o projeto que cria o serviço de taxi lotação, agora com nova nomenclatura de Taxi Compartilhado. A iniciativa é vista com esperança por taxistas, no entanto, a mesma proposta foi barrada anteriormente pelo executivo municipal por conta da ameaça da empresa de transporte coletivo em abandonar as linhas regulares.
Apesar de polêmica, a iniciativa do prefeito Assis Ramos de interferir na Lei dos Aplicativos sem ouvir os mototaxistas, taxistas e empresa de ônibus, os lados mais afetados pela concorrência desleal, pode ressuscitar novamente a falta de ônibus na cidade, avalia o João Assunção, presidente do Sindicatos dos taxistas. “O taxista é regido por leis que proíbem baixar o preço ou subir sem autorização da prefeitura, no entanto, hoje o momento é de buscar a sobrevivência e esperamos que a câmara de vereadores salve esses mais de 600 pais de famílias que usam o taxi como única atividade econômica”, disse.
A proposta de criação do taxi compartilhado deve ser encaminhada pelo vereador Bebé Taxista, ele defende que a prefeitura interrompa de forma imediata a perseguição aos taxistas sem que seja feito nada contra os veículos clandestinos, como aplicativos que trabalham na lotação e buscam passageiros fora da plataforma.
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