Todas as cidades que assumiram o serviço com o sistema próprio de abastecimento a população estar satisfeita
O prefeito Assis Ramos vem preparando o terreno para privatizar o sistema de abastecimento de água em Imperatriz, apesar da CAEMA, detentora do fornecimento e captação de esgotos, ter seus problemas, a privatização será paga pelos imperatrizenses, até mesmo por aqueles que vivem de reclamar da empresa estatal.
Assim como o sistema de monitoramento foi acordado com empresa de apaniguados mesmo antes de licitar, a empresa que vai operar no sistema de fornecimento de água também já foi contactada. A informação é de um representante de uma das grandes administradoras desse modelo de fornecimento. Em conversa com esse representante, sem saber em que área atuamos, e claro, na área de comunicação, o "informante" disse que o contato com representantes dessa empresa foi feito em Brasília inclusive as garantias de rompimento com a CAEMA.
Se para os imperatrizenses críticos da estatal o sistema ideal seria o rompimento, o modelo é mais que uma privatização do sistema na cidade, e naturalmente os preços do serviços serão creditados na conta do consumidor.
Em cidades como Porto Franco, São João do Paraiso, Estreito, Carolina entre outras, o sistema é próprio (SAAE), portanto, se o prefeito Assis Ramos tem interesse de melhorar o sistema para o bem da população e não para o seu bem próprio, porque a prefeitura não assume o Sistema?
A prefeitura de Imperatriz tem demonstrado não estar nem um pouco preocupado com a conta que vai ficar, mas com o lucro que vão obter na privatização de todo o sistema em Imperatriz, que vai desde o fornecimento de internet até a privatização da água.
O debate sobre privatizar ou não estatal ou serviços é antigo, mas uma coisa é certa, privatizar serviços fundamentais como no caso da água, é ferrar com a população. Um exemplo concreto está no vizinho estado do Tocantins, onde as prefeituras transferiram a responsabilidade do abastecimento para a iniciativa privada, e o resultado é são de dezenas de pessoas (no caso de São Miguel e Bela Vista) procurando lagos e até o Rio Tocantins para lavar suas roupas.
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