11 junho 2020

‘Cobiça Fatal’: alvo da PF fechou contratos de material didático em ITZ

Uma das empresas alvo da Polícia Federal na “Operação Cobiça Fatal”, a Pleno Distribuidora mantém, ou manteve, pelo menos três contratos com a Prefeitura de Imperatriz entre 2019 e 2020.
Em todos, o objeto era o fornecimento de material didático.
Num deles, a empresa foi contratada em 20 de novembro do ano passado, por R$ 1.370.834,40, para fornecer “Material Didático para Combate e Prevenção ao Bullying, Prevenção e Cuidados com Drogas e Educação Física, para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Administração (Administração Geral)”. O contrato foi dividido com a Inca Tecnologia de Produtos e Serviços.
No segundo caso, o contrato foi de R$ 1,5 milhão, com validade a partir do dia 8 de abril de 2020. Objeto: material didático de Educação Física para o Ensino Fundamental da rede municipal de ensino.
Uma terceira contratação é anterior a essa duas. Em março de 2019, a Pleno Distribuidora venceu pregão e arrematou, também por R$ 1,5 milhão, dois lotes de uma licitação para fornecimento de material didático.
Participação
A Pleno Distribuidora pertence a João Antônio Martins Bringel, alvo de busca e apreensão na Península durante a deflagração da “Cobiça Fatal”.
Segundo a PF, a empresa dele integrou o consórcio que se uniu para fraudar licitações de máscaras e EPIs em processos nas prefeituras de Timbiras e Matinha, no interior do Maranhão.
Bringel também teve os sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem do juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara de São Luís. O magistrado autorizou, ainda, a quebra do sigilo de emails da Pleno Distribuidora.
Por Gilberto Léda

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