A Secretaria Municipal de Saúde e a Direção Geral do Hospital e Maternidade Aderson Marinho, sobre mensagem divulgada nas redes sociais ontem (14/10/21) pela Sra. Jaqueline Sousa, mãe da paciente Maria Eduarda Pereira Sousa, internada neste hospital, a bem do interesse público e para preservar a imagem e a dignidade dos profissionais de saúde envolvidos na questão, vem, respeitosamente, prestar os seguintes esclarecimentos:
1 - No dia 13/10/2021 a referida paciente deu entrada no Hospital, onde foi avaliada pelo obstetra de plantão, Dr. Carlos Augusto, médico obstetra, o de imediato não observou o batimento cardíaco fetal, o que levou a internação da paciente para confirmar diagnóstico pela USG e iniciar a conduta obstétrica compatível com o caso.
2 - A acompanhante da paciente, sua mãe, Sra. Jaqueline, recusou a realização do exame no hospital e foi em uma clínica do município onde realizou a ecografia e confirmo o diagnóstico de óbito embrionário já intuído pelo médico do SUS local, de modo que a informação divulgada de que precisou realizar ultrassonografia em clínica particular não é verdadeira. Foi opção da mãe da paciente, contra a qual a direção do SUS nada pode fazer.
3 – Internada a paciente recebeu todos os cuidados médicos e da enfermagem da equipe da obstetrícia do HMAM, até a realização de procedimento médico de curetagem, que foi realizado na madrugada de hoje pelo médico Dr. Leonardo Medrado, médico ginecologista e obstetra, procedimento bem-sucedido e sem riscos para a paciente, que passa bem.
4 – Gostaríamos de deixar claro que gestações inviáveis com menos de 20 semanas são consideradas na medicina de abortos, tendo em vista que o feto ainda se encontra em formação; e, ainda, que a grande maioria das causas dos abortos são malformações cromossômicas, contra as quais muito pouco a medicina no estágio de arte atual pode fazer, sendo de ressaltar que, no caso, o acompanhamento foi realizado de forma correta e adotadas todas as condutas médicas exigidas para o referido caso em que a paciente se encontrava com 14 semanas de gravidez, conforme nos informou o Diretor Clínico do HMAM Dr. Leonardo.
5 – Por fim, lamentamos a tentativa de exposição digital feita pela própria mãe da paciente, claramente com o propósito de atingir a dignidade dos serviços de saúde do HMAM, que é referência em nossa região, atingindo ainda a dignidade dos médicos, enfermeiros e demais técnicos que trabalham no sistema público com afinco e zelo.
Porto Franco (MA), 15 de outubro de 2021.
VALÉRIA MARIA SANTOS MACEDO
Secretária Municipal de Saúde
ANDREIA DA SILVA ANDRADE TEIXEIRA
Diretora Geral do Hospital e Maternidade Municipal
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